domingo, 29 de junho de 2014

PT homologa candidatura de Delcídio do Amaral e aliança com 10 partidos
 

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Em convenção realizada nesta sexta-feira, 27, no Ondara Buffet, emCampo Grande, o PT homologou, por aclamação, a candidatura de Delcídio do Amaral ao governo do estado, o médico Ricardo Ayache candidato ao Senado e as chapas de deputado federal e deputado estadual. Também foi oficializada a aliança com 10 partidos - PR, PDT, PV, PTB, PTC, PCdoB, PROS, PRP, PSDC e PSL – que, juntos, formarão a coligação “Mato Grosso do Sul com a Força de Todos”. O candidato a vice-governador é o deputado estadual Londres Machado (PR). A professor Leocádia Petry Leme (PDT) e Joedi Guimarães (PRP) são suplentes de Ricardo Ayache.

O evento contou com a participação de aproximadamente 4 mil pessoas, entre elas o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Municípios, Douglas Figueiredo, 40 prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, dirigentes partidários, candidatos a deputado estadual e federal e até mesmo lideranças que, mesmo não fazendo parte da coligação, apóiam a candidatura de Delcídio,  como o presidente da Assembléia Legislativa , deputado Jérson Domingos (PMDB) ,  a prefeita de Juti, Isabel Cristina, a Bel (DEM) e o prefeito de Bonito, Leonel Brito , o Leleco, que é filiado ao PT do B.

Em seu discurso, Delcídio definiu como prioridades de sua gestão os investimentos em saúde, segurança pública , educação, na diversificação da economia, a inclusão social e a geração de empregos.

“Vamos regionalizar o atendimento a saúde e buscar parcerias públicas e privadas que permitam ampliar  os serviços. Temos que investir na educação em todos os níveis,  melhorar o ensino fundamental e médio , implantar definitivamente a escola em tempo integral, aumentar o número de escolas técnicas e fortalecer a Uems (Universidade Estadual). Vamos investir na  PM e na Polícia Civil, estabelecer uma politica competente e digital no setor de segurança pública, olhando com atenção maior as fronteiras. Mato Grosso do Sul é o estado do agronegócio , de extrema importância na nossa economia, mas é preciso promover a diversificação , com incentivos a indústria , ao turismo, ao comércio e ao setor de serviços. Para isso, vamos reduzir a carga tributária e facilitar a vida dos empresários , especialmente das micro e pequenas empresas. Queremos um estado tecnológico, digital, com escolas  e serviços integrados . Vamos descentralizar e regionalizar a administração, porque as pessoas não podem vir toda hora a Campo Grande para resolver  seus problemas”, enfatizou.

O candidato destacou ainda que, eleito governador,  fará uma gestão democrática, pautada no respeito aos cidadãos e às instituições.

“Queremos um governo pautado pelo respeito aos poderes legislativo e judiciário, uma administração transparente, que coloque à disposição da população, em tempo real,   todas as suas contas, um estado que olhe com atenção especial os jovens, as mulheres, os idosos, os índios  os negros, e  que não politize a luta pela terra e a questão indígena. Faremos uma gestão onde a  reforma agraria será adotada como política de estado, um governo de oportunidades, onde todas as pessoas tenham chance de trabalhar e criar seus filhos”, observou Delcídio.

 Lula - O ex-presidente Lula disse que a disputa em Mato Grosso do Sul e no Brasilnão será entre pessoas, mas sim entre projetos de administração do estado e do país.

“As eleições de 2014 não são do Delcídio ou da Dilma contra este ou aquele candidato. Elas serão marcadas por uma disputa de projetos, de modelos, de formas de governar. Não se trata de uma disputa pessoal, mas um debate entre aqueles que querem que o Brasil seja como era antes de 2002  e aqueles que querem a continuação da revolução política, econômica e social que implantamos a partir de 2003”, disse Lula.

O ex-presidente enumerou os benefícios que as gestões do PT promoveram em todo o Brasil.

“Antes de 2003, o Brasil era vice-campeão mundial de desemprego. O governo que me antecedeu destruiu,  em média,  um milhão de postos de trabalho por ano. Nossos adversários  odeiam o PT criamos 20 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 12 anos de governo. Durante as gestões do PT foram financiadas 2,5 milhões de casas e apartamentos pelo Sistema Financeiro da Habitação, enquanto em oito anos de administração do PSDB foram apenas 315 mil casas. Vale destacar também o programa Minha Casa, Minha Vida. Se a gente não colocasse subsídio, o pobre não tinha direito de ter casa neste país. A expansão do crédito consignado foi outra vitória do povo brasileiro. Abrimos o acesso ao crédito para os trabalhadores usando a folha de pagamento como garantia. Em 2002, R$ 380 bilhões eram disponibilizados em crédito no Brasil, enquanto hoje são R$ 2,7 trilhões. Trabalhador não entrava em banco neste país, a não ser para fazer limpeza. Pobre não podia fazer empréstimo. Acabamos com isso. Hoje 20% de todo crédito pessoal é feito pelos trabalhadores por meio do crédito consignado. E tem também a questão da educação. O Brasil só foi ter sua primeira universidade em 1930, enquanto a República Dominicana teve em 1506, o Peru em 1550 e a Bolívia em 1624. Muitos países africanos tiveram universidades antes do Brasil. O que mais irrita esta parte da elite econômica e política é que foi um presidente sem diploma de nível superior que fez mais universidades neste país. Quando chegamos ao governo havia 3,5 milhões de jovens nas universidades e hoje são 7 milhões. O Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma das ferramentas deste avanço ,  atende a 1,5 milhão de jovens carentes e permitiu que o filho de um trabalhador sem terra pudesse ser engenheiro agrônomo e que a filha de uma empregada doméstica pudesse ser médica. Em 12 anos,  criamos 365 escolas técnicas , 18 universidades e 165 extensões universitárias em cidades do interior, colocando mais estudantes nas universidades do que todos os outros governo juntos em um século”, destacou.

 No final do discurso, Lula desejou sucesso a Delcídio.

 “ Você tem o  apoio de um partido cuja militância enfrenta qualquer dificuldade e aliados que estão prontos a entrar neste luta. Você é o nome que levará o PT novamente ao governo do Mato Grosso do Sul,  em uma parceria com a presidenta Dilma,  que trará avanços cada vez mais significativos a este estado. Conte conosco, sempre “, concluiu o ex-presidente.
Assessoria de Comunicação
 

sábado, 31 de maio de 2014

Tabagismo e saúde não conjugam (Por Fernando Leal da Costa)
(REPUBLICADO PELO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE DA FUNDAÇÃO PORTAL DO PANTANAL)                       

Portugal aprovou a Convenção-Quadro da OMS para Controlo do Tabaco, de 2003, em Novembro de 2005 e desde então, apesar de alguma lentidão e hesitações no processo legislativo, tem dado passos seguros.





Quem fuma vive menos e vive pior. O tabaco está comprovadamente associado a um conjunto de doenças que geram perda de qualidade de vida e contribuem para uma morte mais precoce. Quem fuma tem maior risco de hipertensão e de aterosclerose, insuficiência cardíaca e respiratória, menos resistência ao esforço, menor memória, impotência sexual mais precoce, maior risco de enfarte do miocárdio e de acidente vascular cerebral.
Quase todos os cancros aparecem mais nas pessoas que fumam, mesmo naquelas localizações que se pensaria não serem influenciadas pelo tabaco, como o intestino e a mama. Não é só, longe disso, o cancro do pulmão e o da boca que podem surgir nos fumadores.
A prevalência global de fumadores em Portugal ronda os 20 %, consoante as fontes. No entanto, em torno dos 40 anos, cerca de 40% dos homens e 20% das mulheres fuma, como o Eurobarómetro de 2012 mostra. Nos últimos anos temos assistido a um crescimento do número de mulheres fumadoras com aumento do cancro do pulmão (que até aqui predominava nos homens) e de problemas obstétricos nesta população feminina.
As principais causas de morte, em 2012, ainda eram as doenças cardíacas e vasculares e o cancro. São causas evitáveis com medidas como o abandono do tabagismo.
Devido a doenças relacionadas com o tabaco, em 2011, morreram quase 27 mil das cerca de cem mil pessoas que morrem anualmente (Relatório DGS, 2013). Quatro mil morreram antes de completarem 65 anos. Se formos mais restritivos na análise, como Borges et al. em 2009, teremos cerca de 12 mil mortes anuais relacionadas com o tabaco. Corresponde a 35 mortes por dia.
A epidemia do tabagismo é provocada pelo homem. Por isso está também na nossa mão combatê-la e salvar vidas. Também foi o homem a desencadear a reflexão das suas consequências e a meter-se ao caminho. Na maior parte dos países, o debate partiu da ciência, dos médicos, para a esfera da decisão política, e o debate acendeu-se e tornou-se mediático. Fumar já não confere status ou glamour, bem pelo contrário, os mais pobres e os países mais pobres são os mais afetados.
A maioria das medidas que demonstradamente são eficazes para combater o tabagismo passa pelo controlo do acesso ao tabaco, atuar na publicidade, aumentar preços, limitar espaços onde se pode fumar e informar de forma sistemática sobre os riscos e prejuízos potenciais para quem fume. É preciso proteger as crianças, os trabalhadores e os não-fumadores da exposição passiva ao fumo, ao mesmo tempo que se tem de investir na ajuda à cessação tabágica, matéria em que a limitação dos espaço disponíveis para fumar tem um impacto significativo.
Há um conflito de interesses irreconciliável entre os interesses da indústria do tabaco, o interesse público e a saúde. A indústria do tabaco tem poder económico que usa para interferir com o poder político, exagerar sobre o seu peso na economia dos países, cria grupos de apoio e de pressão, tenta desacreditar a ciência e as provas existentes e, em última análise, usa a via judicial para defender os seus produtos nefastos (Tobacco Industry Interference; a Global Brief, OMS 2012).
O tema de 2014 para o Dia Mundial sem Tabaco é o das" Taxas e Impostos sobre os produtos com Tabaco". Apesar de muitos usarem o argumento da diminuição do retorno fiscal como razão de se manter e proteger o uso de tabaco, a verdade é que impostos mais altos têm efeitos indiscutivelmente benéficos, porque levam à diminuição do consumo e da carga de doença e, a médio prazo, os ganhos de saúde para a população são largamente compensados pela redução da receita. São os grupos socioeconomicamente mais débeis, onde a probabilidade de morrer é maior, que mais beneficiam com o aumento dos impostos sobre o tabaco.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, há, pelo menos, 200 mil mortes anuais de trabalhadores relacionadas com a exposição passiva ao fumo de tabaco. Daí a atenção dada à proteção dos trabalhadores da restauração e dos bares sujeitos à exposição prolongada ao fumo de tabaco. Nos EUA, a primeira interdição de fumar, a dos aviões comerciais, foi essencialmente exigida pelos sindicatos do pessoal de cabine. O Livro Verde Por uma Europa sem fumo: opções estratégicas a nível comunitário, da Comissão Europeia, deixa claro que não há impacto negativo no sector da restauração por restrição de fumo no interior das instalações.
O Estudo da DGS, Infotabac 2011, mostra que a maioria dos inquiridos, mais de 90%, tinha uma opinião favorável quanto à restrição de fumar em locais de uso público.  Um estudo do Eurobarómetro, divulgado em maio de 2007, já revelava que Portugal era o país com maior percentagem de apoio a medidas de restrição ao fumo em restaurantes (84%) e bares (74%), com valores de aprovação superiores a 90% para outros locais públicos.
A maioria dos fumadores quer deixar de fumar e concorda com as medidas que lhes reduzam a oportunidade para consumir tabaco. 99% (noventa e nove) dos fumadores começam a fumar antes dos 25 anos. 77% (setenta e sete) antes dos 18, 22% (vinte e dois) antes dos 15 anos, e 5% (cinco) antes dos dez. A dependência foi estabelecida, na esmagadora maioria dos fumadores adultos, quando eram crianças ou adolescentes. É neste grupo que precisamos de investir mais e mais cedo. Mais importante do que abandonar o vício, é impedir que ele comece.
Vale a pena ter os dentes estragados e amarelos, mau hálito permanente e rugas mais cedo? Será que os nossos jovens têm consciência disto tudo? Fumar não está associado a melhor aparência. Dentes com tártaro e dedos amarelos não se conjugam com juventude nem com saúde.
Secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde

quarta-feira, 14 de maio de 2014

MEC confirma início do curso de medicina para agosto

Ana Cristina Santos  Foto: Arquivo/JP 

  
 Prédio da Faculdade de Medicina será construído no câmpus II, da UFMS 


No início da noite de ontem, o Ministério da Educação (MEC) confirmou o começo do Curso de Medicina, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, câmpusde Três Lagoas, para agosto deste ano. A informação foi dada ao Jornal do Povo pelo diretor do Câmpus da UFMS de Três Lagoas, professor José Antônio Menoni, que não escondeu a alegria de receber a confirmação.
Na última semana, o diretor, assim como a direção da reitoria da UFMS, viveram momentos de angústia para garantir que o curso fosse iniciado no segundo semestre deste ano, já que ontem, era o prazo final para que as vagas do curso fossem inseridas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2014. E, no início da noite de ontem, o MEC autorizou o início do curso para o segundo semestre deste ano,  disponibilizando 60 vagas do curso de medicina no Sisu 2014.
 
A autorização da abertura de oito novos cursos de medicina,incluindo o deTrês Lagoas, foi publicada na edição de ontem, 13, do Diário Oficial da União, onde consta a Portaria da Seres nº 274/2014, contendo o anexo com o número de vagas abertas para cada curso em suas respectivas instituições.
 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Índice de acidentes nas BRs em MS tem aumento de 9% no feriado

Foram contabilizadas 49 ocorrências entre Sexta-feira Santa e Tiradentes.
Número de mortos caiu 70% em relação ao mesmo período de 2013.

Do G1 MS
Acidente deixa quatro mortos em rodovia de MS, dizem bombeiros (Foto: Mirian Machado/G1 MS)Acidente deixa quatro mortos em rodovia de MS, dizem bombeiros (Foto: Mirian Machado/G1 MS)
As BRs que passam por Mato Grosso do Sul tiveram aumento de 9% na quantidade de acidentes entre a Sexta-feira Santa e o feriado de Tiradentes, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em 2013, foram contabilizadas 49 ocorrências contra 69 em 2014, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (22) pela corporação.
O número de feridos passou de 46 para 64, variação de 26%, segundo a polícia. Já o número de mortes teve redução de 70%. Em quatro dias, foram registrados três óbitos.

Segundo o Chefe de Seção de Policiamento e Fiscalização da PRF em MS, Inspetor Airton Molli Júnior, chamou a atenção o fato de que as mortes registradas aconteceram em perímetro urbano, em locais planos, com boa sinalização e durante o dia.

Durante a operação foi intensificada a fiscalização com relação a motoristas embriagados. Foram feitos 2635 testes do bafômetro e 14  motoristas foram autuados por embriaguez. “Esse número de autuações nos chamou a atenção porque entre os feriados havia a Sexta-feira Santa, de cunho religioso.

Motti diz ainda que a PRF trabalha com a educação para o trânsito durante todo o ano e que essas ações são reforçadas em períodos de grande fluxo de veículos nas rodovias para ajudar na redução do número de mortes. “Os motoristas que se envolvem em acidentes nas rodovias na maioria das vezes tem entre 30 e 40 anos e, não são recém habilitados. Portanto, é preciso praticar a direção defensiva para evitar acidentes”, orienta.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Acompanhado de vereadores, Olarte entra pela porta da frente da administração municipal

Evelin Araujo e Fernanda Kintschner

Diogo Gonçalves


O prefeito empossado nesta quinta-feira (13) na Câmara de Campo Grande, Gilmar Olarte entrou pela porta da frente da prefeitura, por volta das 14h20.




Ele chegou acompanhado pelos vereadores Juliana Zorzo (PSC), Dr° Jamal (PR), Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Carlão (PSB), Coringa (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Chocolate (PP), Carla Stephanini (PMDB), João Rocha (PSDB), Elizeu Dionizio (SDD), Airton Saraiva (DEM) e Vanderlei Cabeludo (PMDB).
Kátia Castilho, ex-diretora da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), disse que foi contratada pela prefeitura como consultora de trânsito e vai aguardar as determinações do novo prefeito para saber se fica na Capital ou se volta para Minas Gerais.
“Ainda hoje saíram R$ 70 milhões para o Plano de Gerência de Trânsito e Transporte. Fui chamada a Campo Grande para cuidar disso. Então aguardo as determinações do novo prefeito para ver o que vou fazer”, antecipou.
Nenhum outro membro do executivo municipal nomeado por Bernal acompanha a chegada do novo prefeito. Olarte cumprimenta cada um dos presentes com um aperto de mãos.
Ao entrar no prédio, ele deu as mãos para a esposa e todos os vereadores. "Esse vai ser um governmo de coalizão e este é o símbolo da nossa primeira bandeira. Ninguém faz a diferença sozinho, estamos juntos. Não sou eu, somos nós".

 
Por 23 votos a 6, vereadores de Campo Grande cassam mandato de Alcides Bernal
 
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Juliene Katayama
Pela primeira vez na história política de Campo Grande, um prefeito é cassado. Com 23 votos pela cassação, Alcides Bernal (PP) perdeu o mandato de líder do executivo municipal após a maioria dos vereadores seguirem o relatório da Comissão Processante e julgarem o prefeito culpado das acusações de improbidade administrativa . O fim do progressista foi resultado de irregularidades cometidas logo no início do mandato com contratos emergenciais.
 
 

O processo iniciou no dia 17 de outubro quando foi aprovada a abertura da Comissão Processante por 21 votos a oito baseado no relatório do final da CPI da Inadimplência. Na época, os vereadores que apoiaram Bernal foram: Zeca do PT; Alex do PT (líder do prefeito); Ayrton Araújo (PT); Luiza Ribeiro (PPS); Cazuza (PP); Carlão (PSB); Gilmar da Cruz (PRB); João Rocha (PSDB).
A grande surpresa foi o vereador Chocolate (PP) que votou a favor da abertura apesar de ser do mesmo partido do prefeito.
Para definir a Comissão Processante, foi feito sorteio. Os aliados João Rocha e Cazuza foram escolhidos, mas declinaram. Chocolate que também foi sorteado também declinou. No fim a comissão ficou composta: Edil Alburquerque (PMDB) – presidente -, Flávio César (PTdoB) – relator – e Alceu Bueno (PSL).
O rito deveria durar 90 dias se estendeu por cinco meses depois da judicialização do processo. A comissão criou cronograma incluindo os representantes das empresas Megaserva, Jágás e Salute cuja contratação apresentou alguma irregularidade, secretários municipais e o próprio prefeito.
Bernal recorreu à Justiça para tentar barrar a Comissão Processante e no dia 20 de novembro conseguiu uma liminar suspendendo a comissão, já que seu depoimento estava marcado para o dia 25 seguinte. A Câmara recorreu e o desembargador Hildebrando Coelho Neto reverteu a situação na madrugada do dia 21. No dia seguinte, o desembargador João Maria Lós paralisou novamente o trabalho da comissão.
A comissão só retomou os trabalhos no dia 9 de dezembro, marcando a audiência do prefeito para dia 11, mas a pedido do Bernal foi adiado para o dia seguinte. No entanto, no dia 12 ele apresentou um atestado médico alegando uma intervenção cirúrgica nos olhos que deixaria o prefeito afastado das atividades entre o dia 10 e 13 de dezembro.
A oitiva foi remarcada pela terceira vez para o dia 16 de dezembro, data em que o prefeito mandou seu representante legal, Jesus Sobrinho, em seu lugar. A Comissão Processante deu como válida a representação do advogado e marcou a sessão de julgamento para o dia 26 de dezembro.
1ª sessão
Pouco tempo após o início da sessão, no dia 26 de dezembro, uma decisão do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), João Batista Marques Costa, suspendeu a comissão. No meio da tarde, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges derrubou a liminar e a sessão foi retomada. Duas horas depois, João Batista voltou a derrubar a liminar, suspendendo a sessão.
Após a guerra de liminares, a Câmara aguardou o retorno das atividades legislativas e no dia 24 de fevereiro recorreu o Superior Tribunal de Justiça (STJ) que decidiu no dia 06 de fevereiro o retorno da comissão. Segundo o STJ, a suspensão de liminar e de sentença está condicionado a ocorrência de “grave lesão à ordem, à segurança, à saúde ou à economia públicas”.
Sessão final
A Câmara marcou para hoje a sessão de julgamento. Desde a última sexta-feira (07), o oficial de justiça tentou notificar o prefeito no gabinete, mas a assessoria alegou que ele estava viajando. O prefeito precisava ser notificado com 24 horas de antecedência da sessão.
Na segunda-feira (10), Bernal foi à Brasília protocolar uma Reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) que foi destinado ao presidente Joaquim Barbosa. Ao retornar de Brasília, foi notificado no aeroporto sobre a votação. Bernal se negou a assinar, mas o oficial de justiça considerou como ciente do documento.
O prefeito não foi logo no início da sessão. Ele chegou após a leitura da defesa escrita dele, apresentada por seu advogado, Jesus de Oliveira Sobrinho. No discurso, Bernal criticou a gestão passada e alegou que é perseguido pelos vereadores.
Amanhã (13), deve ser empossado pela Câmara o novo prefeito de Campo Grande, vice de Bernal, Gilmar Olarte (PP). 

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sexta-feira, 7 de março de 2014

Infraero recebe  R$ 1,9 bilhão para aeroportos
 
PATRÍCIA BELARMINO 
 
CORREIO DO ESTADO - 08-02-2014
foto
Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado
Aeroporto de Campo Grande passa por reformas
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) recebeu um aporte financeira de R$ 1,9 bilhão do governo federal.
Para Mato Grosso do Sul, ainda não foi definido pela estatal quanto deve ser destinado em investimentos para ampliação e reforma. No ano passado, a empresa investiu R$ 14,4 milhões no Aeroporto Internacional de Campo Grande.
A autorização de repasse de até R$ 1,9 bilhão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), ontem. A verba deve ser destinada para obras de melhoria e ampliação dos aeroportos sob administração da Infraero. Ontem, a assessoria de imprensa da estatal informou que os recursos devem ser aportados, ainda, em aeroportos concedidos à iniciativa privada, como o de Garulhos, em São Paulo, e o Galeão, no Rio de Janeiro. A justificativa para investir em aeroportos concedidos é que a Infraero atua como parte societária, nestes casos.
O valor repassado à Infraero, empresa 100% estatal, saiu do Tesouro Nacional. O aporte da União, hoje, é necessário porque a Infraero não tem caixa para pagar suas despesas e realizar os investimentos necessários para a ampliação das unidades que administra.
No ano passado, a Infraero, que tem batido recordes de investimentos, gastou R$ 1,6 bilhão em obras de ampliação e manutenção de aeroportos por todo o país. Só em Campo Grande foram investidos R$ 14,4 milhões, sendo R$ 13,1 usados nas obras de reforma da pista e R$ 1,3 milhão, na ampliação da área de desembarque.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Proposta prevê estágio obrigatório para alunos de medicina no SUS
 
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel 
         
Os estudantes de medicina terão de fazer estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). O estágio será na atenção básica, em urgência e emergência, e corresponderá a pelo menos 30% da carga horária prevista para o internato da graduação. Além disso, os alunos passarão a cada dois anos por avaliação obrigatória e classificatória para programas de residência médica. Essas são algumas das mudanças curriculares apresentadas hoje (26) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
No documento apresentado nesta quarta-feira, o CNE estabelece seis anos para a graduação, descartando as possibilidades apresentadas inicialmente pelo governo de que o curso tivesse a duração de oito anos.
A reformulação das diretrizes curriculares faz parte da Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos, no ano passado. O CNE ainda está recebendo as últimas sugestões e têm um mês para apresentar a
versão definitiva ao Ministério da Educação (MEC).  As diretrizes atuais foram definidas em 2001.
Pelas novas diretrizes, 35% da carga horária da graduação deverão ser voltadas à prática. Dessa carga, 30% serão no SUS. O restante da carga horária deverá incluir clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediatria, saúde coletiva e saúde mental. Quanto à avaliação dos alunos, será nacional, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
As diretrizes estipulam também uma maior articulação com a residência médica, que terá como prioridade o atendimento no SUS. A partir de 2018, a residência deverá ser universalizada, ofertada a todos os egressos de 2017.
Os cursos de medicina em funcionamento terão prazo de um ano para implementar as diretrizes às turmas abertas, após a publicação das mudanças. Os estudantes matriculados, antes da vigência das novas regras, poderão graduar-se conforme as diretrizes de 2001 ou optar pelas novas, dependendo da instituição.
A expectativa, com o Mais Médicos, é a abertura de 11.447 vagas em cursos de medicina até 2017 — sendo 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, para a universalização, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas.
Presente na reunião de apresentação das diretrizes, a coordenadora-geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina, Monique França, disse que falta detalhamento das novas propostas, como, por exemplo, de que forma as aulas práticas serão melhoradas, e que devem ser levadas em consideração as especificidades de cada região do país.
A estudante também fez críticas à avaliação nacional. Segundo ela, uma única prova para todo o país não irá abordar aspectos regionais, e, sendo obrigatória e pré-requisito para a residência, poderá prejudicar os estudantes e levar ao ranqueamento das instituições avaliadas. "As atuais diretrizes foram discutidas por quase uma década, essas em 180 dias", ressaltou, dizendo que poucas propostas dos estudantes foram acatadas.
As escolas de medicina também fizeram considerações sobre a avaliação dos estudantes. A presidenta da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Janete Barbosa, destacou a importância das avaliações institucionais. "As especificidades das instituições devem ser levadas em conta. Isso é importante para que as escolas saibam onde se encontram mais fortes e mais frágeis e possam buscar apoio nesse sentido". Para Janete, o processo de implementação das novas diretrizes é "longo, estamos trabalhando com a formação, com valores".   
O pesquisador e professor de pós-graduação do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa José Lúcio Machado comparou a avaliação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - usado como vestibular nacional para ingresso no ensino superior - e disse que considera a iniciativa um avanço na entrada para a residência médica.
O secretário de Educação Superior e presidente da Comissão Nacional de Residência Médica, Paulo Speller, acredita que o fato de os estudantes terem de permanecer mais tempo atendendo pelo SUS forçará o sistema a se preparar para receber os alunos e profissionais. "Será necessária a infraestrutura adequada para o cenário de prática. Só podemos expandir as vagas nos novos cursos se tivermos como base uma infraestrutura adequada", disse.
A criação de vagas nas particulares, que terão a maior parcela, por meio de editais foi alvo de
críticas das instituições privadas.
Atualmente, o Brasil tem uma média de 1,8 médico por mil habitantes. Com o Mais Médicos, o objetivo é chegar a 2,7 médicos por mil habitantes em 2026, além da distribuição desses profissionais por áreas com déficit de médicos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Romário diz que será candidato ao Senado

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", frisou o ex-jogador de futebol

TNOnline FolhaPress
Credito:   Romário diz que será candidato ao Senado (Foto: Arquivo) ( )
SÃO PAULO, SP, 17 de fevereiro (Folhapress) - O deputado federal Romário (PSB-RJ) anunciou hoje que será candidato a senador nas próximas eleições. O ex-jogador da seleção brasileira foi eleito em 2010 com 146.859 votos para a Câmara.

"Como senador, eu acho que, especificamente para o Rio, vou ter a oportunidade de fazer coisas mais concretas, mais diretas e mais pontuais", disse Romário ao jornal "O Globo".

Ele contou também que o seu partido não deverá ter candidatura própria ao governo estadual. Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Miro Teixeira (Pros) já pediram apoio do parlamentar. Romário preside o PSB no Rio.

Ele se desfiliou do partido em agosto por divergências internas e retornou em outubro, após intervenção do presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos (PE). Teve como garantia a promessa de que poderá disputar a Prefeitura do Rio em 2016.

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", acrescentou Romário ao jornal.

Em novembro, o deputado convidou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, a se filiar ao partido para disputar o governo do Rio em 2014. O apelo foi postado publicamente no Facebook.

Na Câmara, ele é um dos principais críticos aos gastos públicos para a realização da Copa do Mundo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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