terça-feira, 30 de julho de 2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Hospitais de MS receberam dinheiro para "tratar" pacientes mortos, aponta relatório

Luiz Felipe Fernandes Do UOL, em Campo Grande 08/07/201321h03 > Atualizada 08/07/201321h31 Um relatório preliminar da força-tarefa do Ministério da Saúde que apura irregularidades no Hospital do Câncer e na Santa Casa de Campo Grande, divulgado nesta segunda-feira (8), confirmou que, em pelo menos sete situações, essas unidades de saúde receberam dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde) para custear tratamentos de pacientes que já tinham morrido. SUS terá 60 dias para atender paciente com câncer A análise de 250 prontuários médicos por técnicos do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), que começou há dois meses, revelou o desvio de R$ 155 mil. O dinheiro, segundo o Ministério da Saúde, deverá ser devolvido aos cofres públicos. Ainda não há previsão para a conclusão do relatório final. Entre as irregularidades encontradas até agora, está também o que os auditores chamaram de "supertratamento" em procedimentos de quimioterapia paliativa, realizados em pacientes em estágio terminal do câncer. De acordo com o relatório, um tratamento que poderia durar 12 meses era programado para durar até 40. "A distorção provocou desperdício de recursos e o pagamento prolongado por tratamentos que poderiam ter sido substituídos por medidas que poderiam dar mais qualidade de vida aos pacientes", esclarecem os técnicos do Denasus. Pela gravidade das irregularidades, o Ministério da Saúde vai analisar mais mil autorizações de procedimentos. Ampliar Pacientes com câncer fazem desfile de moda no hospital18 fotos 2 / 18O ator Carlos Machado, ao lado de sua noiva Ivy, foi o convidado especial do evento "Agora é que são Eles", que fala da importância para a prevenção de tumores que atingem os homens, em especial o câncer de próstata Reinaldo Canato/UOLRecomendações Para sanar de imediato as irregularidades detectadas, o Ministério da Saúde fez uma série de recomendações aos dois hospitais auditados. Uma delas é de que a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande não autorize o Hospital do Câncer a atender novos pacientes, que deverão ser encaminhados para outras unidades de saúde. Os atendimentos só poderão ser retomados com a reorganização do serviço de oncologia clínica. O atual diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, informou que essa recomendação já foi atendida com a contração, em abril, de cinco médicos –três oncologistas clínicos, um hematologista e um infectologista. Outro oncologista deve ser contratado ainda essa semana. Coimbra também disse que o hospital já adota o prontuário único para cada paciente, conforme determinação do Ministério da Saúde no relatório divulgado hoje. Na análise dos auditores, foram identificados até três prontuários para uma mesma pessoa –hospitalar, radioterápico e quimioterápico–, além de erros no registro de procedimentos. Investigações As suspeitas de irregularidades no Hospital do Câncer de Mato Grosso do Sul vieram à tona em março desse ano, com a divulgação de detalhes das investigações feitas pelo Ministério Público Estadual. Logo depois, a Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, cumpriu mandados de busca e apreensão no Hospital do Câncer e no Hospital Universitário. Na ocasião, o diretor do Hospital do Câncer, o médico oncologista Adalberto Abrão Siufi, chegou a ser preso por porte ilegal de arma. Siufi está afastado da unidade. A promotora Paula da Silva Santos Volpe, autora da ação civil pública, afirma que as informações repassadas pela força-tarefa do Ministério da Saúde vão contribuir para a responsabilização individual dos responsáveis pelos desvios de recursos públicos do Hospital do Câncer. A promotora garante que o prejuízo é maior que o divulgado até agora pelo Denasus. "Futuramente, nós visualizaremos diversas medidas –ajuizamento de ações de ressarcimento de danos, ações de improbidade administrativa e inclusive ações penais".

sábado, 6 de julho de 2013

Cristovam defende federalização do ensino em Campo Grande amanhã


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fará palestra na Câmara Municipal de Campo Grande (MS) nesta sexta-feira, dia 5, a partir das 19h30. Ele vai defender sua proposta de federalizar a Educação Básica em todo o Brasil. A palestra é aberta ao público, embora voltada sobretudo a acadêmicos e educadores. Cristovam Buarque tem percorrido o país para defender a proposta e aponta os recursos a serem gerados pelos royalties do pré-sal como fonte para bancar o projeto.

No estudo feito pelo senador, é possível em 20 anos abandonar completamente o atual modelo de ensino e implantar o novo modelo, com escolas federais modernas e bem equipadas, funcionando em tempo integral, para atender todos os alunos que hoje estudam nas redes municipais, estaduais e boa parte de particulares. Os professores seriam incorporados na Carreira do Magistério Federal com salário de R$ 9 mil.

O senador cita como exemplos de escolas federais de qualidade o Colégio Dom Pedro II, do Rio de Janeiro, os institutos técnicos e os Colégios Militares. Em Campo Grande, o Colégio Militar tem liderado por anos seguidos o ranking do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), superando até mesmo escolas particulares. Entretanto, o colégio tem poucas vagas para alunos que não sejam filhos de militares.

O argumento de Cristovam Buarque para federalizar o ensino básico são as desigualdades regionais. Ele cita dois exemplos extremos: São Francisco do Conde, na Bahia, município que tem a melhor renda per capita do país com R$ 296 mil, enquanto em Curralinho, Pará, cada habitante ganha por ano em média R$ 1.900. Esse município não tem condições de oferecer uma escola com ensino de qualidade ao seu povo, mas o governo federal teria.

Antes da palestra, Cristovam Buarque prestigia ato de filiação do PDT, que acontecerá no Plenarinho da Câmara Municipal de Campo Grande, a partir das 18h30. Também está prevista visita do senador a uma escola em tempo integral, por volta das 16h, e entrevista à imprensa às 18h, no saguão da Câmara.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mínima pode chegar aos 9°C no sul de MS nesta terça-feira, afirma Inpe

Meteorologista diz que frente fria que provocou chuva irá para norte do país.
Em Campo Grande, temperatura deve variar entre 15°C e 22°C.

Do G1 MS
Imagem de satélite capturada na tarde desta segunda-feira (1°) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)Imagem de satélite capturada na tarde desta
segunda-feira (1°) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)
Uma frente fria que está sobre Mato Grosso do Sul deve deixar a terça-feira (2) com mínima que pode chegar aos 9ºC durante a madrugada nas cidades da região sul do estado. As informações são do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe).
A meteorologista Naiane Araújo explica que essa frente fria, que provocou chuva, deve ir para o norte do país, deixando o tempo estável e com sol durante o dia no estado.
Em Campo Grande, segundo ela, as temperaturas devem variar entre 15°C e 22°C. Em Corumbá, a variação de temperatura deve ser entre 17°C e 25°C. Em Três Lagoas, a máxima prevista pelo Inpe é de 26°C e a mínima deve ser de 19°C. Em Dourados, a temperatura varia entre 13°C e 17°C.
Índices
Naiane disse ao G1 que o município de Água Clara foi o município com maior quantidade de chuva registrada na segunda-feira (1º), com 50 milímetros. Em segundo lugar ficou Campo Grande, com 44 milímetros.