terça-feira, 29 de novembro de 2011

Jornalista é condenado por matar menino em briga de trânsito em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

O jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 62 anos, foi condenado a 14 anos, cinco meses e nove dias de prisão pela morte do menino Rogério Mendonça, ocorrida durante uma briga de trânsito em 2009, em Campo Grande. A sentença foi dada nesta terça-feira (29) pelo juiz Alexandre Ito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da cidade.

Gonçalves foi considerado culpado pelos sete jurados pelos crimes de homicídio doloso, tentativa de homicídio contra os parentes da criança que estavam no carro alvejado pelo réu e também por porte ilegal de arma de fogo.

O advogado do réu, Valdir Custódio, afirmou ao G1 que não vai recorrer da sentença. Ele considerou a pena uma vitória, visto que o previsto era 30 anos de cadeia. "Fizemos história em Mato Grosso do Sul. Um dos julgamentos de maior repercussão da história do estado", disse.

Gonçalves será levado para o Complexo Penitenciário de Campo Grande, de acordo com o advogado. Antes ele estava preso no Presidio de Trânsito, desde que foi detido em agosto de 2010.

O caso
No dia 18 de novembro de 2009, o jornalista e o tio da vítima, de 54 anos, se envolveram em uma briga de trânsito que começou na avenida Ernesto Geisel e terminou na avenida Mato Grosso, região central de Campo Grande.

O acusado atirou contra o veículo, que tinha quatro ocupantes ao todo. A criança foi atingida no pescoço e levada para a Santa Casa da cidade, mas não resistiu ao ferimento e morreu. O avô do garoto foi atingido no maxilar e passou por cirurgia.

Em maio de 2010 o réu mudou-se para Praia Grande (SP), quando já respondia ao processo. Ele voltou a Mato Grosso do Sul em agosto daquele ano, quando foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra ele. Desde então ele está detido em Campo Grande.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Em MS, polícia prende acusado de chefiar contrabando de cigarro no país (Postado por Erick Oliveira)

Uma operação conjunta prendeu, nesta quarta-feira (23), em Mato Grosso do Sul, Alcides Carlos Greijianin, conhecido como Polaco. Ele é apontado pela Justiça Federal como um dos maiores contrabandistas de cigarro do país. Ainda segundo a Justiça Federal, com o dinheiro dos crimes de contrabando, Polaco já teria comprado 11 fazendas na fronteira com o Paraguai. Uma delas tem 2,5 mil hectares e foi avaliada em R$ 25 milhões.
Polaco foi preso em Eldorado, durante a Operação Alvorada Voraz, feita pela PRF e pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE-MS) e conta com o apoio do Comando da Polícia Militar. O município fica na região sul do estado, a 440 quilômetros de Campo Grande.
Operação
A operação tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa composta por civis, agentes tributários e policiais militares, que atua no contrabando de cigarros estrangeiros do Paraguai e da Bolívia, e que são vendidos para diversos estados.
Durante a operação, serão cumpridos outros16 mandados de prisão temporária, 28 mandados de busca e apreensão domiciliar e 9 mandados de busca e apreensão de veículos, em sete cidades de Mato Grosso do Sul.
Investigações
Segundo informações do Gaeco, as investigações, que estão sendo feitas desde outubro de 2010,  apontaram que policiais militares permitiam a passagem de carregamentos de cigarros em troca de propinas.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

'Não vamos sair da terra', dizem índios de acampamento atacado em MS (Postado por Erick Oliveira)

Apesar do clima de tensão e do ataque contra membros da etnia, os índios do acampamento Guaiviry, situado na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, afirmam que não vão deixar o local. “A terra é nossa e não vamos sair dela. O sangue do meu pai foi derramado nessa terra e não foi em vão. Vamos ficar e lutar pelo que é nosso”, afirmou o índio Genito Gomes, de 29 anos, filho do cacique de 59 anos, que está desaparecido desde a última sexta-feira (18).
O G1 esteve no local acompanhado de uma escolta de quatro policiais da Força Nacional de Segurança e três lideranças indígenas.
Os indígenas, da etnia guarany-kaiwá, afirmam que o cacique foi morto a tiros durante um ataque feito por aproximadamente 40 homens. Eles relatam ainda que o corpo do cacique foi arrastado e colocado em uma caminhonete.
No acampamento, os índios demarcaram com uma armação feita com folhas, galhos e bambus o local onde o cacique foi atacado. Na área, que fica a pouco menos de 100 metros da cabana onde o cacique dormia, há vestígios de sangue e uma cápsula de bala de borracha. “Foi bem aqui que mataram ele”, disse apontando para o local, o índio Francisco Amarilha, de 42 anos, que é familiar do cacique.
 Rituais religiosos também estão sendo realizados no acampamento desde o último sábado (20). "Durante os rituais o cacique nos respondeu que voltou para o lugar de onde veio”, explicou ao G1 um dos líderes da etnia guarany-kaiwá, Tonico Benites.
Ele diz que a religião indígena acredita que após a morte o espírito volta ao seu local de origem. “Para nós, essa é a comprovação de que o cacique está morto”, afirmou ele.
Terra Indígena
Cerca de 150 índios guarani-kaiwá estão no acampamento Guaiviry, que atualmente ocupa uma área de 20 hectares, situada entre fazendas nos municípios de Aral Moreira e Amambaí, que encontra-se em estudos para identificação de terras indígenas.
Segundo informações da Fundação Nacional do Índio (Funai) essa é a terceira vez que o grupo indígena ocupa o local desde 2008, quando o Ministério Público Ministério Federal (MPF/MS) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para iniciar os procedimentos de identificação da área.
O coordenador regional da Funai, Silvio Raimundo da Silva, explicou ao G1 que área faz parte da terra Amambai Peguá, que possui aproximadamente 20 mil hectares e está sendo reivindicada por cerca de 10 grupos indígenas, incluindo os do acampamento Guaiviry.
Ainda segundo informações da Funai, no cone sul do estado existem 36 aldeias indígenas e cinco acampamentos.
Investigações
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso, e representantes do MPF/MS estiveram no local na última sexta-feira (18). A perícia policial colheu fragmentos de munição e vestígios de sangue. Os exames devem apontar se as amostras são de material humano.
Nesta segunda-feira (21), uma equipe da Polícia Federal esteve no acampamento coletando material genético de Genito e de um irmão dele para, em caso de localização do corpo do líder, fazer a identificação.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

21/11/2011 13h48 - Atualizado em 21/11/2011 14h22 Índios dizem que dois adolescentes desapareceram após ataque em MS (Postado por Erick Oliveira)

Três dias após o ataque ao acampamento indígena Guaiviry, na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, um casal de adolescentes de 12 anos de idade ainda não retornou ao local, segundo os acampados. Além deles, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), o cacique de 59 anos permanece desaparecido desde sexta-feira (18), quando a área foi alvo da ação de pistoleiros armados.
No acampamento que fica às margens da rodovia MS-386, viviam entre 60 e 100 indígenas, e a maioria se dispersou para a mata após o incidente. A maioria dos acampados retornou nesta segunda-feira (21), e o Guaviry foi ampliado com a chegada de pelo menos 70 indígenas de outras aldeias e acampamentos.
Os indígenas, da etnia guaraní-kaiwá, afirmam que o cacique teria sido morto a tiros durante o ataque feito por aproximadamente 40 homens. Eles relatam ainda que o corpo do cacique teria sido colocado em uma caminhonete.
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso, e representantes do Ministério Público Federal estiveram no local na última sexta-feira (18). A perícia policial colheu fragmentos de munição e vestígios de sangue. Exames devem apontar se as amostras são de material humano.
O acampamento ocupa uma área de 20 hectares, situada entre fazendas nos municípios de Aral Moreira e Amambaí, no sul do estado, que encontra-se em estudos para identificação de terras indígenas.
Presidência
Na sexta-feira (18), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) publicou nota em que repudia a violência contra os povos indígenas, e reafirma a proteção e a defesa dos direitos dessas populações.
O órgão informou ainda que membros do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) viajarão a Mato Grosso do Sul para acompanhar a situação e dar apoio às famílias indígenas que permaneceram no acampamento. "O Governo Federal e o CDDPH não medirão esforços para fazer cessar práticas desumanas de execução sumária e não poupará esforços para identificação e responsabilização dos criminosos", diz a nota.
Entenda o conflito
Brigas por terras entre indígenas e produtores rurais são cada vez mais comuns em Mato Grosso do Sul. Dados do censo feito em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que MS é o segundo estado com mais indígenas (73.295), perdendo apenas para o Amazonas (108.080). O ataque ao acampamento Guaviry foi mais um episódio da violência provocada pela briga.
O historiador Antônio Brand explica que os indígenas foram expulsos de suas terras à medida que os colonizadores chegaram. Segundo ele, aos poucos, as fazendas foram construídas, áreas verdes desmatadas e os nativos mudaram-se para outras localidades. Hoje, grande parte mora em acampamentos e tenta tomar por conta própria o espaço que a eles pertenceu.
O assessor para assuntos fundiários indígenas da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Josiel Quintino dos Santos, afirma que a maioria das terras dos produtores do estado são regulares. Segundo ele, existem aproximadamente 49 fazendas ocupadas por índios no estado, todas com titulações válidas do ponto de vista jurídico.

domingo, 20 de novembro de 2011


Dia da Bandeira - 19 de novembro


A Bandeira do Brasil é um emblema que simboliza a nossa pátria.



Todos os anos, no dia 19 de novembro acontecem celebrações em todo o Brasil homenageando a Bandeira, sempre acompanhada do Hino da Bandeira. Nesta data também são queimadas as bandeiras velhas.

Nos dias de festas ou luto em órgãos públicos, ou em situações em que o Brasil está sendo representado a bandeira deve ser erguida. Mas durante a noite, ela não pode ficar erguida, somente se estiver iluminada.

As 27 estrelas presentes na bandeira representam os 26 Estados do Brasil e o Distrito Federal.


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/datas/dia-da-bandeira19-de-novembro.html




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História do Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova.

A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.

- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.


Fonte:  http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_da_bandeira.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bebê que teve orelha mutilada em MS fará cirurgia plástica, diz polícia (Postado por Lucas Pinheiro)

O bebê de três meses que teve parte da direita mutilada vai passar por cirurgia plástica reconstrutiva na Santa Casa de Campo Grande. Segundo informações do abrigo para o qual a criança foi levada, não há previsão para que o procedimento seja realizado. De acordo com a delegada da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Regina Márcia Rodrigues, a operação já foi solicitada.

Segundo a polícia, a mãe deixou a criança aos cuidados de uma amiga para ir ao mercado no último dia 8. Além do corte, ela apresentava diversas marcas, que Regina suspeita que sejam mordidas. Em função da gravidade dos ferimentos, a vítima foi levada para a Santa Casa, onde foi atendida e liberada.

A delegada acredita que outra criança, de 2 anos, filha da mulher encarregada de cuidar do bebê, tenha feito o corte usando uma tesoura. As duas mães e outras três pessoas que estavam na casa no momento do acidente prestaram depoimento nesta tarde.

De acordo com Regina, as testemunhas disseram que os meninos brincavam em um dos quartos enquanto a mulher encarregada de cuidá-los amamentava outro filho, de dois meses, na sala. Ninguém vigiava os meninos, segundo a delegada.

A mãe do menino mais velho relata ter escutado choro e, ao entrar no quarto, se deparou com a vítima sangrando e com metade da orelha pendurada. “A criança pegou a tesoura e cortou a orelha da outra falando que ia cortar o cabelinho”, diz a delegada.

De acordo com Regina, a mãe da vítima trabalha como diarista na casa da mulher em que deixou o menino. A delegada descartou a possibilidade de indiciar a mãe do bebê por maus-tratos, o que poderá ocorrer somente com a amiga.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

'PM bom é morto', diz tatuagem de suspeito de roubo e morte em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

'PM bom é morto', a mensagem em tom agressivo está tatuada na perna de um adolescente de 16 anos, que foi apreendido nesta terça-feira (8), em Aparecida do Taboado, a 467 quilômetros de Campo Grande, porque, segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de participar de um roubo seguido de morte (latrocínio), em uma boate da cidade, no dia 30 de outubro deste ano.

Conforme a polícia, além do jovem tatuado, também foi apreendido um adolescente de 15 anos e presos também um adulto, todos suspeitos de envolvimento no crime. Um outro adulto permanece foragido. Conforme a polícia, os quatro são suspeitos de roubarem R$ 2 mil da boate e matarem um homem de 23 anos, durante o assalto.

Segundo a polícia, após o crime eles fugiram, mas, por meio de denúncias anônimas os integrantes da quadrilha foram identificados. Em Aparecida do Taboado foi apreendido o jovem tatuado e preso ainda um adulto de 24 anos.

O outro adolescente suspeito de envolvimento no crime foi apreendido pela Polícia Civil em Santo Antônio de Aracanguá, em São Paulo, também nesta terça.

Tatuagem
Segundo a polícia, logo após a apreensão a tatuagem do adolescente de 16 anos chamou a atenção. Além da frase, o jovem tem uma tatuagem no corpo, o desenho de um pé de maconha. De acordo com a polícia, essa é a segunda apreensão do rapaz somente este ano. A primeira foi um julho, por tráfico de drogas.

sábado, 5 de novembro de 2011

Por telefone, bombeiro ajuda mãe a salvar criança que se afogou em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

O soldado Wagner Alexandre Gomes Lindemayer, do Corpo de Bombeiros, orientou por telefone a mãe de um menino de um ano e sete meses de idade que havia se afogado em uma piscina. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (4) em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o soldado, a mãe telefonou para a central de emergência dizendo que seu filho estava desacordado. “Primeiro, falei para ela colocá-lo de cabeça para baixo, para que o líquido escorresse, mas não adiantou. Então disse para ela fazer uma respiração artificial. Logo em seguida, escutei pelo telefone o choro da criança”, relata.

Apesar de ter recebido treinamento para esse tipo de situação, Lindemayer diz que ficou um pouco nervoso. “É uma vida que está em jogo. A alegria é sem comparação quando conseguimos salvar a pessoa”, disse. Enquanto orientava a mãe, o bombeiro havia encaminhado uma viatura ao local do afogamento. Os socorristas chegaram minutos depois e levaram a vítima a um hospital.

A mãe da criança, Natália Alves de Lima, de 23 anos, conta que não percebeu quando o filho caiu na água. Ela explica que a piscina fica em uma área isolada do local onde estavam, mas a grade de segurança estava aberta. Foram momentos de angústia, segundo Natália.

“A gente vê nosso filho quase morto nos braços, não é nada fácil. Lembrei de uma reportagem onde uma mãe pediu socorro pelo telefone e salvou seu filho que tinha engasgado, e pensei que se eu entrasse em pânico, não ia ajudar”, afirmou.

De acordo com a mãe, a criança ficou internada e teve alta na manhã deste sábado (5). “Graças a Deus não teve nenhuma sequela. Ele está bem, brincando, comendo normalmente”, disse.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pai agride filho de 3 anos com chicote usado em cavalos, diz polícia em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

Um homem de 34 anos é suspeito de agredir o filho de 3 anos em Alcinópolis, cidade a 387 quilômetros de Campo Grande, usando um chicote de couro, que segundo a Polícia Civil tem aproximadamente um metro. A família mora em uma fazenda a 40 quilômetros do município, onde o pai trabalha como caseiro.

O delegado Camilo Kettenhuber Cavalheiro, responsável pelo caso, disse ao G1 que foi ao local acompanhado pelo Conselho Tutelar no último dia 28 de outubro, depois de receber uma denúncia anônima. Segundo ele, o menino não é filho biológico do suspeito, mas foi registrado por ele. “Chegando lá já vimos um hematoma na perna direita, como se tivesse apanhado com um laço. A mãe acabou dizendo que ele tinha sido agredido antes dos policiais chegarem”, relata.

A equipe de policiais civis esperou o suspeito, que estava trabalhando no campo, chegar em casa para levá-lo a delegacia. Segundo Cavalheiro, ele confessou ter agredido o filho após uma travessura. “Ele disse que bateu com um relho, um tipo de chicote para bater no cavalo feito de couro de anta. Não sei se usava sempre, mas segundo as denúncias, as agressões eram constantes”, afirmou o delegado ao G1.

O menino, segundo Cavalheiro, também apanhava da mãe, que disse, em depoimento, considerar a atitude adequada para a educação do filho. “A mãe disse que cresceu com esse tipo de educação. Os pais batiam nela quando criança com varinha de árvore. Ela acha esse tipo de educação normal”, relata.

De acordo com o delegado, o suspeito já tinha passagens na polícia por violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi indiciado e vai responder por maus tratos em liberdade.

O produtor rural Adaías Filho, dono da fazenda onde ocorriam as agressões disse ao G1 que o funcionário foi demitido no mesmo dia em que a polícia esteve no local. Ele afirma que o suspeito trabalhava há dez dias no local. "Uma pessoa que agride um menino de 3 anos é capaz de qualquer coisa", disse ao G1.