quinta-feira, 29 de julho de 2010

Marisa diz que jornal brasiliense disse “errado” sobre campanha de Serra

Liziane Berrocal
A informação divulgada no jornal Correio Brasiliense, de Brasília e demonstrada pelo governador candidato a reeleição André Puccinelli em recente reunião de que Puccinelli não estaria fazendo a campanha do candidato a presidência José Serra (PSDB) irritou a senadora Marisa Serrano (PSDB).
“Se o jornal escreveu isso, disse errado, inclusive conseguimos fazer essa semana uma comissão de campanha aqui. Agora se a campanha do Serra não aparece é culpa também da imprensa. Se abrir o jornal de manhã só tem Dilma, você nunca vê o Serra”, reclama a senadora.
Ela fez questão de dizer que a campanha pode não estar na mídia, mas está nos bairros. “Nas reuniões que eu estive ele falou do Serra em todas, estamos caminhando bem. Agora se o governador falou que podem votar em outros candidatos eu não posso dizer, pois eu não vi”, afirmou.
Conforme apurou o Midiamax, o governador André Puccinelli (PMDB) ainda não incorporou o papel de cabo eleitoral de seu candidato à presidência da República, José Serra (PSDB). Em eventos públicos, ele tem demonstrado neutralidade. Além disso, a presença do tucano no material de campanha do peemedebista é quase nula.
Puccinelli inclusive virou alvo de especulações nacionais. Reportagem do Correio Braziliense divulgadada na edição de ontem (28) aponta que Pucc

terça-feira, 27 de julho de 2010

Reunião define ações de combate a endemias na fronteira (PASTORA SIMONE PAIM DEPUTADA FEDERAL 1236)

Subsecretaria de Comunicação Institucional

Uma reunião marcada para amanhã, terça-feira, vai definir os últimos detalhes para a realização das ações de combate a doenças endêmicas na fronteira entre Corumbá, no Brasil, e Arroyo Concepción, na Bolívia. O encontro será às 9 horas, no Posto do Comanda da Armada Boliviana, em Puerto Quijarro e terá participação de representantes da Prefeitura de Corumbá, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de outros parceiros.
A ação faz parte do projeto Fronteira Brasbol - Parcerias no combate a endemias, com foco na dengue, raiva e leishmaniose, sob coordenação da Secretaria Executiva de Saúde Pública, ligada à Secretaria Municipal de Ações Sociais, com apoio da Secretaria Executiva de Meio Ambiente. Durante o encontro, a gerente de Vigilância em Saúde da Prefeitura vai aproveitar para abordar o assunto relacionado à raiva animal. Na semana passada, mais um caso de raiva foi confirmado em Puerto Suarez.
A previsão é que o projeto seja desencadeado na primeira semana de agosto. A iniciativa está envolvendo grande número de parceiros, tais como a Prefeitura de Ladário, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 18ª Brigada de Infantaria, Consulado Boliviano, Inspetoria da Receita Federal, Polícia Federal, Comando do Exercito Boliviano da Província de German Bush. A iniciativa é apoiada pela Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados), Unipav, Concretão e Andorinha Transporte e Cargas.
A estratégia foi acertada no início de julho e tem como meta melhorar a qualidade de vida da população corumbaense e dos municípios bolivianos da região de fronteira. O trabalho será desenvolvido de forma coletiva, por meio de ações educativas, manejo ambiental, vacinação anti-rábica, captura de cães, coleta de sangue para exame de leishmaniose, imunização da população contra febre amarela e outras, bem como a leitura de cartão internacional de vacina contra febre amarela destinado a moradores da fronteira e turistas.
Está previsto também um grande mutirão na fronteira entre os dois países, em especial no córrego de Arroyo Concepción, que divide as duas nações, para retirada de depósitos inservíveis que possam servir de abrigo ou local de criação para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue; e de resíduos orgânicos, apropriados para abrigar o mosquito Flebótomo do gênero Leishmania, transmissor da leishmaniose.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Com Puccinelli dissidente, vice de Dilma pode fazer ofensiva em MS

Valdelice Bonifácio
 
Mato Grosso do Sul poderá ser alvo de uma ofensiva eleitoral do candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff (PT), o peemedebista Michel Temer. Ele está preparando investidas em estados onde lideranças do PMDB declararam apoio ao adversário José Serra (PSDB) ou ficaram neutras. 

O foco principal é a região Sul, mas ele também pretende visitar Mato Grosso do Sul, onde o governador André Puccinelli (PMDB) declarou apoio a Serra após meses de negociação com os tucanos.
 
A informação é da Coluna Painel do Jornal Folha de São Paulo. André Puccinelli decidiu-se pelo apoio a Serra após meses de negociação com os petistas. Ele afirmava que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva queria que ele desse palanque a Dilma. Mas, Puccinelli tinha uma condição que não foi atendida. Pretendia que o ex-governador Zeca do PT desistisse de disputar o governo, o que não aconteceu.
 
Puccinelli que não aceitou ser o segundo palanque da petista vestiu a camisa de Serra, mesmo sabendo que tal escolha implicará na entrada de Lula na campanha a favor de Zeca.

O candidato petista, aliás, já anunciou pré-agenda do presidente no Estado no dia 24 de agosto quando ele poderá visitar Campo Grande e Dourados.
 
A região Sul exige atenção especial de Temer porque foi lá que Dilma obteve o pior resultado em pesquisa do Datafolha em relação a Serra.

Ele deve ir ao Rio Grande do Sul, onde José Fogaça (PMDB) declarou neutralidade na disputa presidencial.
 
E o detalhamento da pesquisa Datafolha traz ainda uma curiosidade. 

Dilma vai mal entre os 7% que assinalaram o PMDB como partido de preferência: 30% das intenções de voto contra 51% de Serra.

domingo, 25 de julho de 2010

Semana: Puccinelli briga com eleitor e Rigo tem fornecedor da Assembleia como doador

Midiamax
Valdelice Bonifácio
Dois fatos marcaram a semana.
O primeiro envolve o governador. Conhecido por declarações chocantes e provocações aos adversários, o governador André Puccinelli (PMDB) conseguiu se envolver em uma confusão na qual teria agredido um eleitor em plena caminhada no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande. O fato que teve repercussão na imprensa nacional não foi o único escândalo na semana política em Mato Grosso do Sul.
No segundo, o protagonista é o deputado Rigo. A Assembleia Legislativa confirmou contrato de R$ 1,8 milhão com a empresa H2L Equipamentos e Sistemas LTDA pelo aluguel de impressoras. A empresa é a principal doadora da campanha do primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado estadual Ary Rigo (PSDB) que, aliás, é candidato ao sétimo mandato parlamentar.
A discussão entre Puccinelli e o montador de acessórios de carro Rodrigo de Campo Roque, de 23 anos, tem duas versões, a do segurança do governador que registrou Boletim de Ocorrências e a do rapaz que não conseguiu registrar queixa nas delegacias que percorreu porque os delegados, sem explicação plausível, não aceitam. Os dois lados se dizem vítimas, agredidos e não agressores.
O segurança diz que Puccinelli levou um tapa no rosto e um chute do rapaz e segurou o jovem pelo braço para se defender. Roque afirma que o governador apertou-lhe um ombro provocando dor e acertou-lhe um tapa na cara.
Toda a confusão teria começado quando Puccinelli interpelou o jovem na tentativa de fazê-lo aceitar um santinho seu. O rapaz teria adiantado que não votaria em Puccinelli por ele era “ladrão”.
O governador questionou: “você está falando que eu sou um ladrão?”. Roque teria dito que os jornais é que estavam dizendo que ele era ladrão. Puccinelli teria pedido respeito, momento em que a agressão física teria começado. O candidato à reeleição diz que apenas apanhou e não revidou, mas Roque assegura que ele bateu.
No Boletim de Ocorrências, segurança e governador são tratados como vítimas injúria real (ofensa à dignidade provocada mediante violência) e agressão. Roque que não consegue registrar sua versão na polícia ainda passou cerca de quatro horas preso na Cepol (Centro de Integrado de Polícia Especializada) após o tumulto no Aero Rancho.
A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional Mato Grosso do Sul classificou como “absurdo” o impedimento do registro do B.O. A entidade também já entrou em contado com a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) para obter informações oficiais sobre o caso e aguarda resposta.
Na Assembleia, a coincidência de R$ 1,8 milhão
A prestação de contas de Ary Rigo ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de MS confirma: a H2L fez uma transferência eletrônica de R$ 100 mil em 25 de setembro de 2006 e doou um cheque de R$ 10 mil há quatro anos, no dia 21 de julho. Com o total, de R$ 110 mil reais, a empresa é a principal doadora individual listada.
A empresa disputou sozinha a licitação que lhe garantiu um contrato de R$ 1,8 milhão. As outras duas participantes, Futura e Print Cópia, foram desclassificadas pela comissão de licitação.
"Não tem nada de errado com a licitação. Se tiver algum problema, sou o primeiro a cancelar tudo. Não sei porque você estão mais preocupados com isso do que as empresas que perderam. Não vi nenhuma empresa reclamando, só esse jornal", respondeu Rigo ao enfrentar questionamento da reportagem do Midiamax.
O experiente deputado também disse não se lembrar se a H2L efetuou alguma doação para sua campanha em 2006, mas nome e valores estão registrados na Justiça Eleitoral.
Pesquisa: oposição elegeria dois senadores
Se as eleições fossem hoje, a coligação de oposição levaria as duas vagas ao Senado, foi o que anunciou pesquisa de intenção de votos do instituto Ibrape/ Correio do Estado. A coligação “A Força do Povo” encabeçada pelo ex-governador Zeca do PT elegeria o atual senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT).
Os candidatos da coligação do governador André Puccinelli (PMDB) “Amor, Trabalho e Fé” o vice-governador Murilo Zauith (DEM) e o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) aparecem bem atrás na preferência do eleitorado.
Delcídio do Amaral aparece com 49% das intenções de voto. Dagoberto Nogueira conta com a preferência de 41% dos eleitores. Como se vê, a distância entre os dois candidatos está diminuindo. Em abril, a diferença entre os dois era de 31%. Pela pesquisa, Moka tem 23% e Murilo 24%, ou seja, pontuação com a qual não se elegeriam hoje senadores.
Delcídio e Dagoberto receberam a pesquisa sem surpresa. De modo geral, eles acham que a população não quer manter o atual grupo que comanda o Estado no poder. Fato que influencia as eleições ao Senado.
Murilo, o terceiro colocado, ficou feliz pelo desempenho. Afinal de contas, diz ele, cresci nas pesquisas. De fato, em abril, ele tinha 18 %. Em quarto lugar, Moka foi o único que não se manifestou sobre o levantamento. Seu telefone permaneceu desligado.
Valter com Zeca e Dilma
Falando em senador, Valter Pereira (PMDB) confirmou a esperada guinada eleitoral. Ele que está rompido politicamente com André Puccinelli declarou apoio a Zeca do PT. Agora, aguarda a confirmação de seu nome para coordenar a campanha da candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, em Mato Grosso do Sul.
Zeca do PT trabalha para sacramentar a indicação. Ele tenta marcar para quarta-feira uma reunião com Dilma. O ex-governador quer incluir no encontro o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha e o assessor de Lula, Gilberto Carvalho e o presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Aliás, Zeca já esteve em Brasília nesta semana. Percorreu órgãos de segurança denunciando uma suposta espionagem em sua campanha eleitoral. Ele também bateu às portas da Segurança Pública estadual para tratar do assunto.
“Se alguma coisa acontecer de mal a mim, a alguém de minha família, ou às pessoas que trabalham comigo, vou responsabilizar a segurança pública por isso”, afirmou.
O PMDB não pretende punir Valter Pereira pelo apoio a Zeca, mesmo porque, segundo o presidente regional da sigla, Esacheu Nascimento, não há ninguém que seja inteiramente fiel ao seu partido hoje em dia, logo não deve ser o senador o único punido.
O dirigente citou que o próprio governador tem fugido à regra da fidelidade partidária. “Em Aquidauana, ele disse que tem três candidatos a senador Waldemir Moka (PMDB), Murilo Zauith (DEM) e Delcídio do Amaral (PT)”, afirma. Murilo que comentou a declaração do presidente do PMDB disse não acreditar em tal coisa.
Coladoração: Esér Cáceres e Liziane Berrocal 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Conluio entre empresas e supostos representantes do povo

Rigo faz campanha e MS paga a conta (Do Blog "Compra de Votos e de Mandatos)



Rigo repassa 1,8 mi para doadora da sua campanha

MIDIAMAX NEWWSS



Assembleia confirma contrato de R$ 1,8 mi com principal doadora na campanha de Rigo





Éser Cáceres



A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul publicou nesta quarta-feira (21) o extrato do processo licitatório que garantiu para a H2L Equipamentos e Sistemas LTDA um contrato de R$ 1.857.000,00 (Hum milhão e oitocentos e cinqüenta e sete mil reais) pelo aluguel de impressoras.



A empresa foi a principal doadora na campanha para deputado estadual de 2006 do atual primeiro secretário da Casa, Ary Rigo (PSDB), que é candidato à reeleição.



As supostas coincidências são assunto pelos corredores da ALMS muito antes de os processos de licitação terem sido realizados em junho, às vésperas da regulamentação da Lei da Transparência.



"Aqui dentro tem algumas áreas na prestação de serviços e fornecimento de material que todo mundo já sabe quem comanda. Isso aqui é como um loteamento. Cada um já tem sua área", compara um servidor público concursado que há quase três décadas trabalha na Assembleia Legislativa.



Falar abertamente sobre o tema, ninguém aceita. "Não sou nem louco de me expor. Ainda acho que você nem vai conseguir publicar nada disso que estamos conversando", duvidava o servidor ao falar com a reportagem.



“Nem tudo que é legal, é moral”



O deputado estadual Marquinhos Trad, questionado sobre a suposta coincidência, se limitou a dizer que não se sentiria “confortável” na situação.



“Se a empresa fez uma doação mesmo, a mim causaria desconforto. Agora, temos que diferenciar o lado da empresa privada, que tem direito de concorrer nas licitações de órgãos públicos como as demais. Se cumpriram todos os requisitos do processo, é um direito deles. Essa situação me lembra aquela expressão que diz: nem tudo que é legal, é moral”.



A H2L, do empresário Rodolfo Pinheiro Holsback, é prodigiosa no fornecimento de produtos e serviços para inúmeros órgãos do poder público sul-mato-grossense. Procurada para falar sobre a "ajuda" de R$ 110 mil reais que deu na campanha de Ary Rigo em 2006, quando ele foi eleito para o mandato que está acabando agora, a empresa disse que não tinha como confirmar a doação.



"Os documentos não ficam aqui e esse tipo de assunto precisa ser tratado com o dono da empresa. Não tenho como confirmar, mas não estou dizendo que não possa haver. O senhor Rodolfo está de férias, e como nossa contabilidade é feita fora do estado, não tenho essa informação nem como confirmar sobre a doação", justificou Ana Fátima Recalde, gerente administrativa da H2L.



Mas a própria prestação de contas de Ary Rigo no Tribunal Regional Eleitoral de MS confirma. Segundo os dados oficiais prestados ao TRE-MS por Sérgio Santo Rigo, que foi o responsável pela administração financeira da campanha do irmão deputado, a H2L fez uma transferência eletrônica de R$ 100 mil em 25 de setembro de 2006 e doou um cheque de R$ 10 mil exatamente há quatro anos, no dia 21 de julho.



Com o total, de R$ 110 mil reais, a H2L é a principal doadora individual listada. Mesmo assim, nem o deputado, nem o irmão dele disseram se lembrar da ajuda recebida sem consultar documentos.



H2L disputou sozinha no pregão



O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de MS, procurado para falar sobre o assunto, impôs condições à reportagem. "Vou te dar só três perguntas. Faz aqui mesmo e eu já te respondo agora o que você quer saber", disse. Questionado sobre a lisura do processo licitatório, Rigo destacou que tem plena tranquilidade.



No pregão presencial que fez parte do processo licitatório vencido pela doadora de campanha do primeiro-secretário, apenas três empresas participavam. Além disso, o pregoeiro da ALMS, Marcos Antonio Silva, declarou como desclassificadas as empresas Futura e Print Cópia. Com a decisão administrativa, apenas a H2L foi habilitada para a fase de lances.



"Não tem nada de errado com a licitação. Se tiver algum problema, sou o primeiro a cancelar tudo. Não sei porque você estão mais preocupados com isso do que as empresas que perderam. Não vi nenhuma empresa reclamando, só esse jornal", disse.



Ninguém lembra...



Porém, quando a pergunta foi se a empresa H2L tinha feito alguma doação na campanha eleitoral de 2006 dele, o deputado parou para pensar. "Não! Aliás... Não sei. Isso ai tem que ver com o meu irmão, que é quem cuida disso para mim", disse Ary Rigo, encerrando a entrevista, que foi gravada.



Sérgio Rigo, o irmão do deputado, também disse que não teria como confirmar a doação. "Essas coisas não é assim. Tem que olhar lá. Essas coisas já têm quatro anos. Vou ver e depois te confirmo", disse por telefone celular à reportagem.



H2L custeou quase 15% da campanha de Rigo em 2006



A prestação de contas da campanha de 2006 do deputado Ary Rigo é um dos processos com maior volume no arquivo do TRE-MS. As informações iniciais não foram aprovadas porque uma escuta durante investigação policial criminal detectou que Hyran Georges Delgado Garcete, havia feito uma doação de R$ 35 mil que não constava nos registros apresentados por Rigo.



Os dados foram todos corrigidos e a prestação foi finalmente aprovada. Além da H2L, com a maior quantia individual de doação, outros 23 doadores colaboraram para o deputado reunir os R$ R$ 752.717,00 que informou ter gasto na campanha.



R$ 21,65 por voto



No site da Transparência Brasil, uma lista baseada na primeira prestação de contas de Ary Rigo nas eleições de 2006 aponta que a H2L, hoje beneficiada com a confirmação do contrato milionário, representava sozinha quase 15% do custeio total da campanha que o elegeu.



Cada um dos 34.767 votos de Ary Rigo custaram, de acordo com os dados apresentados na segunda prestação de contas, já com as doações não declaradas e flagradas pela escuta policial, R$ 21,65. Assim, a doação da H2L custeou 5.080 dos votos que elegeram o atual primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul

terça-feira, 20 de julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Midiamax Newa
Eliane Souza e Liziane Berrocal
 
O setor de enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, que estava em greve havia três dias voltou ao trabalho normalmente hoje. Neste momento, representantes dos trabalhadores e da junta interventora do hospital fazem a primeira rodada de negociações.
A reunião acontece a portas fechadas, onde os representantes do Siems (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem de Mato Grosso do Sul) e da junta interventora tentam chegar a um acordo sobre o reajuste salarial pedido pela categoria, que é de 15%. Possivelmente um valor intermediário deve ser apresentado pelo hospital.
Depois da reunião, o Siems (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem de Mato Grosso do Sul) vai realizar uma assembleia na frente do hospital para apresentar para a categoria qual o foi o reajuste oferecido.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Link do Sindicato ANDES Nacional no Painel do Professor Paim

Acesse o site do Sindicato ANDES Nacional, clicando no seguinte LINKI:

http://www.andes.org.br/

terça-feira, 13 de julho de 2010

Deputado Estadual - Suas atividades




Assembléia Legislativa Estadual, lugar onde trabalha o deputado estadual.
Recebe o nome de deputado, o candidato que foi eleito pelo povo para ser seu representante no parlamento. Segundo a Constituição Federal de 1988, deputado estadual é um detentor de cargo político, que tem a incumbência de representar o povo na esfera estadual. Para um candidato ser eleito, é considerada a votação de seu partido político ou coligação de partidos, além da votação recebida pelo candidato.

O deputado Estadual desenvolve suas funções na Assembleia Legislativa Estadual. Em situações normais, seu mandato é de quatro anos. Entretanto, o candidato pode concorrer à reeleição diversas vezes, sem haver uma quantidade limitada de mandatos.

Sua função principal no exercício do cargo é legislar, propor, emendar, alterar e revogar leis estaduais. Além de fiscalizar as contas do governo estadual, criar Comissões Parlamentares de Inquérito e outras atribuições referentes ao cargo.

Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Prefeito Fauzi recebe visita de Edson Paim

2.07.2010 - 09:50
Prefeito Fauzi recebe visita de Edson Paim
Prefeito Fauzi e Edson Pain
O prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman (PMDB) recebeu na última quarta-feira (07) a visita do coronel da reserva do exército, médico e odontólogo Edson Nogueira Paim.

Com uma rica história política e pessoal, Edson Paim acumula em seu currículo experiências das mais diversificadas. Nos anos de 1948 e 49, no então 9º GACAV/75 em Aquidauana, iniciou sua carreira militar, passando de soldado a cabo em rápida ascensão. “Fui cabo apenas com a escolaridade primária. Só depois, em 1950, já em Campo Grande, fiz o curso do antigo madureza e passei a 2º sargento. Em 1951, no Rio de Janeiro, fiz o curso de técnico em contabilidade que conclui em 1953. Depois entre 1954 a 1956 fiz a Faculdade de Odontologia Fluminense, quando fui colega do Odilon Penteado e do Hélio Codorniz”, conta ele.

Depois disso, Edson Paim chegou à função de 1º tenente dentista no 9º BEComb de Aquidauana. Em 1963 foi promovido a capitão dentista. Nesse período já estava predestinado à militância na política, quando ocupou o cargo de vice-presidente do PTB de Aquidauana. Foi candidato a deputado estadual levantando a bandeira da criação do Município de Anastácio. “Como não fui eleito, passei essa missão para o deputado eleito Carlos Medeiros”, lembra ele.

Paim foi preso durante o golpe militar de 1964, ficando preso por 66 dias e, em 1966, foi absolvido pela Auditoria da 9ª Região Militar de Campo Grande. Entrou com pedido de reparação na Comissão de Anistia e teve seu pedido deferido. “A partir dessa sentença, minha história política está resgatada. Recebi o perdão do Estado Brasileiro pelas injustiças cometidas durante o período da ditadura militar e ainda terei ressarcidos os honorários que me foram subtraídos”, disse ele sem demonstrar, entretanto, qualquer vestígio de mágoas desse período.

Chegou à formação acadêmica do curso de medicina do Rio de Janeiro e entre os anos de 1967/72, fez residência médica mo hospital Souza Aguiar como médico clínico e geriátrico. Depois fez doutorado na UFF – Universidade Federal Fluminense e aprovado como professor adjunto na mesma.


Fonte: Agecom/Carlos Cabral

domingo, 11 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

PMDB ainda tenta atrair PSC para o seu arco de aliança (Aquidauana News)


Puccinelli articula volta do PSC ao seu arco de aliançasO PMDB ainda negocia a permanência do PSC no arco de aliança que sustenta a candidatura do governador André Puccinelli à reeleição. Segundo o Diretório Regional do partido, deixaram a coligação o PSDC e o PSC. Mas a posição definitiva ainda pode mudar até o fim da tarde desta segunda-feira, segundo a expectativa do PMDB.

“Até segunda-feira à tarde tudo é possível, mas não temos nenhuma esperança em relação ao PSDC, apenas quanto ao PSC”, disse Antonio Sandim, assessor jurídico do Diretório Regional do PMDB. Nenhum dirigente das legendas cristãs foi encontrado para falar sobre a debandada. O PSC abandonou o PMDB para indicar Pedro Chaves do Santos Filho à 1ª suplência do senador Delcídio Amaral (PT), que concorre à reeleição.

A assessoria do PMDB informou que na segunda-feira serão registradas a coligação majoritária e as três alianças proporcionais fechadas pelo partido. O presidente regional Esacheu Nascimento, confirmou que a aliança liderada pelo PMDB tem 153 candidatos a deputado estadual e 44 candidatos a deputado federal.

Só o PMDB terá sete candidatos a deputado federal, 16 candidatos a deputado estadual, um candidato ao Senado e seus dois suplentes, além do governador. A coligação mantém o nome “Amor, trabalho e Fé”, adotado em campanhas passadas.

PROBLEMAS
Já a coligação liderada pelo PT, denominada A Força do Povo, também enfrenta problemas em manter o PV no seu arco de alianças, em razão de orientação da Executiva Nacional, com base em consulta ao TSE, para que o partido não se alinhe a outro partido fora da aliança da candidata à Presidência Marina Silva.

Na disputa pelas oito vagas à Câmara Federal a aliança lança apenas uma chapa, com 24 candidatos. Já na eleição para as 24 cadeiras da Assembleia Legislativa, a aliança se divide em três chapas - PT e PP, PDT e PSL, PV – PCdoB – PRP e PSDC – e lança 72 candidatos.

Calendário

Na terca-feira, 6, um dia depois de encerrado prazo para registro de candidaturas, começa oficialmente a campanha, sendo permitidas a propaganda dentro das restrições definidas pela Justiça Eleitoral.

Somente no dia 17 de agosto é que a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começará a ser veiculada. O tempo de veiculação de cada coligação e candidato ainda não foi calculado pelo Tribunal Regional Eleitoral. A coligação liderada pelo PT prevê tempo de 16 minutos e 15 segundos, divididos em dois blocos.

Sucessão
A campanha eleitoral em Mato Grosso do Sul começa com características de segundo turno, por ter apenas dois candidatos considerados favoritos. Adversários históricos no Estado, PMDB e PT não acataram a orientação da Executiva Nacional de repetir regionalmente uma aliança já firmada para a disputa da Presidência da República.

O governador André Puccinelli (PMDB) tenta a reeleição com uma chapa pura. Mas para a presidência já disse que vai apoiar o candidato tucano José Serra. O PMDB, porém, não está totalmente unido. O senador Valter Pereira, promete pedir votos para Dilma Rousseff.

O PSOL também lançou candidato ao governo, mas ainda tenha resolver problemas de inelegibilidade para habilitar a candidatura do ex-bancário Ney Braga. Com 6 mil filiados, o partido ainda busca expressão no cenário político e lança 11 candidatos à Assembleia Legislativa e 4 à Câmara Federal. Os candidatos ao Senado são o professor Washignton Luiz Vera e o militante de movimentos populares Jorge Batista.

Registro

De acordo com a legislação eleitoral, para concorrer às eleições de outubro, os candidatos precisam ser brasileiros, ter pleno exercício de seus direitos políticos, registrar a candidatura no mesmo lugar de seu domicílio eleitoral, ter idade mínima entre 21 e 35 anos – conforme a vaga a que irá concorrer -, filiação partidária e alistamento eleitoral.

Todos esses requisitos são informados no Formulário de Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) que deve ser preenchido e encaminhado ao TRE. Além do formulário preenchido, exige-se a apresentação de uma lista de sete documentos, alguns deles repetidos em vias impressas e digitalizadas.

É o caso da fotografia do candidato, em formato 5x7 sem moldura, frontal e em preto e branca, frontal, que deve ser entregue digitalizada e impressa em papel fotográfico fosco ou brilhante. A Justiça Eleitoral exige certidões da Justiça Federal, da Estadual (ambas de 1º e 2º Graus) e dos tribunais competentes, para quem tem foro privilegiado
Eleitorado

Mato Grosso do Sul tem 1.702.506 eleitores. Campo Grande é o principal colégio, com 541.718 eleitores (31,82%), seguido de Dourados: 139.942 (8, 22%); Corumbá: 67.617 (3,97%) e Ponta Porã: 53.531 (3,14%).

sábado, 3 de julho de 2010

Ivete Sangalo erra nome do Estado e após protestos de ‘tuiteiros’ corrige postagem (Coronel Paim)

 
Liziane Berrocal


A rede de microblog Twitter mostrou a força que tem e os sul-mato-grossenses já sabem que ele pode ser um meio de opinar, criticar, elogiar ou apenas comentar certos assuntos.
Dessa vez, os ‘tuiteiros’ usaram a rede social para corrigir a cantora baiana Ivete Sangalo. Em sua página ela escreveu: “amanhã tem show em Campo Grande . obaaaaaaaaaaaaaa (MT)” (sic).
Após lerem o recado, os participantes de MS resolveram protestar.
“Poxa Ivetinha, assim não dá. RT @ivetesangalo amanhã tem show em Campo Grande . obaaaaaaaaaaaaaa (MT)”, escreveu Jhoseff Bulhões.
Outro participante da rede disse que a cantora deveria aprender mais sobre geografia. “RT @ivetesangalo amanhã tem show em Campo Grande. obaaaaaaa (MT) //// campanha, ensine geografia para @ivetesangalo, CAMPO GRANDE é MS --'”, protestou Adriano.
Após os protestos, a cantora então corrigiu a postagem e escreveu: “Campo grande (MS) . Botei (MT) errei . Perdão, mas amanhã o couro come”

quinta-feira, 1 de julho de 2010

André e Dilma terão mais tempo de TV que Zeca e Serra (Coronel Paim)

CGNEWS
Paulo Fernandes

Com 16 partidos na coligação, o governador André Puccinelli (PMDB) terá quase 2/3 do tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral. Serão 11min28seg21 dos 18 minutos diários, de acordo com informações do site do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral).

O ex-governador Zeca do PT terá menos de 7 minutos e o candidato Ney Braga (PSOL) apenas 17seg54 para divulgar suas propostas e programa de governo. A simulação é do secretário judiciário Hardy Waldschmidt.

Já na disputa pela Presidência da República, é a candidata do PT que leva vantagem. Dilma Rousseff terá 40% do total do tempo de TV contra 29,5% de José Serra (PSDB).

Pela primeira vez desde redemocratização, um candidato do PT será líder em tempo de propaganda na TV para a Presidência.

A petista terá quase 10 minutos de cada bloco de 25 minutos. Serra terá 7min23s e Marina Silva (PV) apenas 1min10s (5% do total).

De acordo com a edição desta terça-feira do jornal Folha de São Paulo, o predomínio de Dilma se dá porque o PT e os partidos coligados a ele, com destaque para o PMDB, elegeram um maior número de deputados federais.

A propaganda presidencial será exibida duas vezes ao dia, às terças, quintas e sábados, de 17 de agosto a até três dias antes das eleições. Já a propaganda para governador será veiculada às segundas, quartas e sextas-feiras.