domingo, 30 de janeiro de 2011

Simone diz que como cidadã desaprova troca do nome de MS; como vice, quer plebiscito

 
Celso Bejarano e Eliana Souza
Hélder Rafael


A vice-governadora Simone Tebet, do PMDB, disse nesta sexta-feira que a possível troca do nome do estado de Mato Grosso do Sul, deve ser debatida por meio do “desejo” da sociedade, no caso, por plebiscito [consulta prévia]
Contudo, ela acha que essa alternativa custaria muito dinheiro e o Estado “tem outras prioridades” que, para ela, são mais “mais importantes”.
O debate acerca do nome de MS, que já dura quase uma década, retomou as forças nessa semana. Diálogo mostrado na novela “Insensato Coração”, da Rede Globo, citou o município de Bonito, de MS, como cidade mato-grossense.
Simone Tebet disse ainda que a “opinião popular é soberana”. Entretanto, ela afirmou que o assunto deve envolver a opinião das universidades, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outras entidades organizadas.
“Não creio que se houver a troca do nome, o escolhido deva agradar a todos”, disse.
Seguiu a vice-governadora: “como cidadã, sou contra o nome de Mato Grosso do Sul. Nascido do lado de cá, sou uma sul-mato-grossense”, revelou-se.
Campanha
Já o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, também peemedebista, mostrou-se desfavorável a troca.
Para ele, uma campanha publicitária acerca do assunto seria uma saída. “Precisamos divulgar o nome de Mato Grosso do Sul”, opinou.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Governador de Mato Grosso do Sul diz que aceita rediscutir mudança de nome do Estado

MidiamaxNews
Jeozadaque Garcia
 
O Governador André Puccinelli (PMDB) disse hoje ao portal viamorena.com.br que aceita rediscutir a mudança de nome do Estado. Ele disse que vai colocar o assunto em discussão e pede sugestões sobre critérios de ouvir a população, aceitando até mesmo a ideia de um plebiscito.

“[Um plebiscito] Pode ser um dos métodos. Pode apresentar liminarmente uma ideia melhor que essa. Na época foi pesquisado e surgiram os ícones que não queriam a mudança do tradicional. Vamos discutir. Dêem sugestões”, disse André.

A mudança do nome de Mato Grosso do Sul voltou à pauta depois de uma gafe da Rede Globo, em um diálogo da novela “Insensato Coração” entre as personagens Luciana (Fernanda Machado) e Pedro (Eriberto Leão) que deu a entender que a cidade sul-mato-grossense de Bonito, a mais importante riqueza turística da região, ficaria no Mato Grosso.

Não é a primeira vez que o autor Gilberto Braga troca as bolas com MT e MS. Em 2004, durante a novela Celebridade, a personagem de Malu Mader também iria para “Bonito, Mato Grosso”.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Zeca do PT quer o fim das aposentadorias a ‘todos’ os ex-governadores

Hélder Rafael


A atual Constituição Federal proíbe, mas alguns estados ainda pagam pensões vitalícias a seus ex-governadores graças a leis aprovadas pelas Assembleias Legislativas depois de 1988. Em pelo menos 13 Estados o privilégio é mantido, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil.
O assunto é polêmico e voltou à tona depois que a Ordem anunciou a decisão de provocar o Supremo Tribunal Federal para extinguir o benefício aos ex-mandatários em todo o país.
A jurisprudência que ampara a OAB é a derrubada da pensão paga ao ex-governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Em 2007 o órgão acionou o STF e conseguiu cassar a lei estadual que garantia o pagamento de R$ 24 mil mensais a Zeca.
O ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello, já antecipou que existe precedente para a investida da OAB. A Ordem, por sua vez, espera que o STF crie uma súmula vinculante - para evitar que uma mesma norma seja interpretada de formas distintas para situações idênticas, e com eficácia sobre decisões futuras.

"Perseguido"
Para Zeca do PT, o fato de só ele ter perdido o direito à pensão em Mato Grosso do Sul indica uma perseguição política. Ele defendeu a extinção do privilégio a todos os ex-governantes do país e criticou os mandatários anteriores a ele, que não foram atingidos pela medida.
"Tivemos o senador Ramez Tebet que governou o Estado por oito meses, e quando morreu deixou quatro pensões para a esposa, como governador, senador, deputado e promotor público. No meu caso a Assembleia aprovou uma lei e pouco tempo depois vieram a OAB e o Ministério Público para questionar no Supremo. Por que não recorreram contra os outros?", afirmou. Em MS, a pensão vitalícia é paga aos ex-governadores Pedro Pedrossian, Marcelo Miranda e Wilson Barbosa Martins, e à viúva de Ramez Tebet.
Pedro Pedrossian recebe aposentadorias tanto daqui de Mato Grosso do Sul quanto do estado vizinho Mato Grosso.
Questionado sobre a extinção de seu benefício, Zeca disse: "acho ótimo, assim eu tive de me virar". O ex-governador de 60 anos disse que vive da aposentadoria como bancário e com os ganhos de suas propriedades rurais adquiridas após ganhar na justiça uma indenização contra o jornal Correio do Estado.
Outros estados
Em Santa Catarina, cinco governadores comandaram o Estado depois de 1988 e recebem aposentadoria de R$ 22 mil. Entre eles, está Leonel Pavan, que governou o estado por nove meses.
O ex-governador do Maranhão, Jackson Lago, que teve o mandato cassado, também recebe aposentadoria. Em Rondônia, dez ex-governadores e cinco viúvas recebem, cada um, mais de R$ 20 mil por mês.
Em Mato Grosso, há outro caso emblemático. Humberto Bosaipo se aposentou como governador depois de ficar no cargo por dez dias, quando era presidente da Assembleia Legislativa.
Além destes, há pagamentos sendo feitos nos estados do Amazonas, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e Sergipe.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Deputado sugere que MS corte anúncios na Globo por causa de gafe

Hélder Rafael

A solução para que a Rede Globo aprenda, de uma vez por todas, a não confundir o nome de Mato Grosso do Sul com seu estado irmão seria o governo estadual cortar as verbas publicitárias destinadas à emissora. Pelo menos esta é a alternativa sugerida pelo deputado estadual Paulo Duarte (PT) em seu microblog Twitter.
Na semana passada, durante um capítulo da novela Insensato Coração, os protagonistas Pedro (Eriberto Leão) e Luciana (Fernanda Machado) conversam sobre uma viagem a Bonito e dão a entender que o destino turístico fica em Mato Grosso. O fato incomodou a Fundação de Turismo do Estado, que enviou um pedido de reparação ao autor da novela, Gilberto Braga.
O parlamentar reagiu negativamente à iniciativa da Fundação por acreditar que a emissora não irá sequer considerar o pedido. "O governo é um dos maiores anunciantes da emissora e tem um instrumento mais forte de protesto. Duvido que a Globo iria errar de novo se o governo suspendesse por um mês os anúncios", disse. Em Mato Grosso do Sul, a afiliada da Rede Globo é a TV Morena.
Para Duarte, cada erro "sistemático" da Rede Globo produz perdas para a economia de Mato Grosso do Sul, em especial ao turismo. "As pessoas interessadas em conhecer Bonito e boa parte do Pantanal são induzidas a acreditar que estes lugares estão todos lá em Mato Grosso".
Contra-propaganda


Questionado sobre a hipótese de o governo estadual divulgar suas potencialidades em mídia nacional para reforçar a marca "Mato Grosso do Sul" e prevenir eventuais trocas de nome, Duarte concordou com a ideia, embora reconheça que, sozinha, não resolve o problema. "Falta divulgação de nosso Estado, coisa que o vizinho Mato Grosso e outras localidades já fazem há muito tempo", declarou.
Já sobre a possível mudança de nome do Estado, Paulo Duarte disse que a discussão do tema é aceitável, desde que não seja feita de forma "apaixonada".

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Policiais Militares morrem em acidente na BR-163

Edição MS/PX
Os corpos dos soldados Roni Cesar Gomes, 28 anos, e Rosangelo Carmo da Silva, 33, do Comando Tático Regional (Cotar) da Polícia Militar, serão trasladados para Sinop e serão sepultados em cidades onde residem familiares - Roni no interior de São Paulo e Carmo em Amambai (MS). Os dois PMs trabalhavam em Sinop há mais de 5 anos. Ambos eram casados. Carmo tinha filhos. Os policiais foram autorizados a se deslocarem até Cuiabá para que o soldado Roni pudesse ser submetido a uma perícia médica, devido a uma fratura ocasionada durante o serviço ordinário. No caminho até a capital, nas proximidades do restaurante Thezes, há 20 quilômetros de Nova Mutum, o soldado Carmo, que conduzia o veículo Blazer da Força Tática, tentou ultrapassar, mas acabou perdendo o controle e capotando a viatura. Ambos morreram no local do acidente. “Segundo informações de pessoas que trafegavam pela rodovia no momento do acidente, ao tentar ultrapassar, Carmo avistou uma carreta que seguia sentido contrário e impedia a ultrapassagem e, ao retornar para pista acabou perdendo o controle e capotando o veículo para o lado oposto da rodovia”, relatou o comandante Celso Henrique Souza Barboza, do do Comando Regional de Sinop