sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tucanos sondam posição do PPS sobre 2010

O presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja, reúne-se na segunda-feira com a direção do PPS no Estado para cobrar um posicionamento em relação às eleições de 2010.

PSDB, DEM e PPS têm uma aliança informal em nível nacional, são oposição ao PT e ao governo Lula e se encaminham para apoiar o mesmo candidato à Presidência da República, que deve ser ou o governador de São Paulo, José Serra, ou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos tucanos.



No Mato Grosso do Sul tucanos e democratas já conversam visando aliança para 2010. Cogita-se até o lançamento da candidatura da senadora Marisa Serrano (PSDB) ao governo, em caso de não haver acordo pela reeleição do governador André Puccinelli (PMDB) e ser preciso garantir palanque ao presidenciável tucano no Estado.



O PMDB nacional negocia apoio à virtual candidata a presidente pelo PT, ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff. A aliança pode se refletir no Estado, com isso os tucanos ficariam impedidos de subir no palanque de André e a alternativa é lançar Marisa Serrano. Tucanos e democratas querem saber, agora, como o PPS estadual se comportaria no caso de precisar romper com o governo André.



O PPS apoiou a candidatura de André Puccinelli ao governo em 2006, elegeu um deputado federal (Geraldo Resende), que acabou saindo do partido no ano seguinte e se filiou ao PMDB. O PPS não ocupa nenhum cargo relevante no governo André, na Prefeitura de Campo Grande, a presidente estadual da legenda, Luiza Ribeiro, preside a Funsat (Fundação Social de Trabalho).



Cargos



Os tucanos já decidiram que entregam todos os cargos que ocupam no governo André em abril do ano que vem. Não se trata de debandada, por enquanto, explica Reinaldo Azambuja. Eles serão candidatos e precisam se desincompatibilizar.



A secretária de Produção e Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa, será candidata a deputada federal; o secretário-adjunto de Meio Ambiente, Márcio Monteiro, vai concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa, e o ex-senador Juvêncio da Fonseca, que ocupa cargo de assessor especial sem função definida, ainda não sabe candidato a quê será. Mas todos deixarão o governo em abril, disse Azambuja

Fonte: midiamax

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