sábado, 24 de janeiro de 2015

Estrutura do Aquário impressiona arquitetos de vários estados do País

Michel Faustino


Aquário foi concebido para ser o maior de água doce do mundo. (Foto: Marcelo Calazans)Aquário foi concebido para ser o maior de água doce do mundo. (Foto: Marcelo Calazans)
Rui Ohtake acredita que Aquário cumprirá papel educativo e cultura, além ser somente uma atração turística. (Foto: Marcelo Calazans)Rui Ohtake acredita que Aquário cumprirá papel educativo e cultura, além ser somente uma atração turística. (Foto: Marcelo Calazans)
Profissionais de todo o País que participam de um encontro promovido pela IAB-MS (Instituto de Arquitetos do Brasil), na Capital, ficaram impressionados com a estrutura do Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, popularmente conhecido como Aquário do Pantanal, que está sendo construído no Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena. Na tarde desta sexta-feira (23), eles participaram de uma visita técnica ao Aquário que contou com a presença do autor do projeto, o arquiteto Rui Ohtake.
Durante a visita, Ohtake destacou a importância do projeto, que segundo ele, trata-se de um marco no progresso cultural e cientifico de Mato Grosso do Sul. “É uma obra importante porque não tem o simples proposito de ser mais um aquário, uma atração turística. Vai além disso. Essa obra irá ter um papel importante na educação e na pesquisa”, disse.
Pedro Luz destacou os detalhes na concepção do projeto. (Foto: Marcelo Calazans)Pedro Luz destacou os detalhes na concepção do projeto. (Foto: Marcelo Calazans)
 Amilcar destaca temática que irá proporcionar dinamismo nas visitações. (Foto: Marcelo Calazans)Amilcar destaca temática que irá proporcionar dinamismo nas visitações. (Foto: Marcelo Calazans)
O presidente da IAB-RJ, arquiteto Pedro Luz Moreira, destacou os elementos utilizados para a concepção do Aquário. E se disse impressionado com os detalhes que tornam o projeto “mais interessante”.
“É um projeto de um conceito técnico magnifico. Foi um projeto pensado. Onde se levou em conta tudo o que tem como conceito. A gente pode notar que houve um planejamento, um cuidado com o proposito de tornar esse aquário muito mais do que um simples aquário”, declarou.
Para o arquiteto e urbanista Amilcar Chaves, membro do Conselho Nacional de Arquitetura e Urbanismo, o projeto do Aquário do Pantanal possui um conceito “inovador”. Amílcar explica que a cúpula do Aquário, que lembra o corpo de um peixe, realça às características temáticas, que segundo ele, são às principais marcas desse tipo de obra.
“Essa temática é importante. Além disso serve o proposito que é oferecer um ambiente arejado e amplo. Onde os visitantes poderão circular com facilidade. Também contribui na distribuição dos aquários e torna a visita mais interessante”, disse.
Atrações -Com uma área total de cerca de 27 mil m² o empreendimento foi concebido para ser o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água. Serão 135 espécies de peixes, sem contar com os mamíferos e répteis. Os peixes serão distribuídos em 32 aquários, sendo que os outros em um “jardim aberto”, com sete lagunas, montado no centro da estrutura, que também contarão com espécies da flora de Mato Grosso do Sul.
O circuito de aquários irá mostrar desde a nascente, com peixes típicos deste habitat, até o “desaguar no oceano”, onde será a Aquaesfera. Neste ponto, os visitantes poderão andar “por dentro” do aquário.
No passeio no jardim aberto, os visitantes verão espécies da flora, como a Vitória-régia, e animais, como casais de lontras, antas e sucuris amarelas. Ainda poderão entrar por uma passarela, que passa por baixo do circuito de aquários, e acaba em um mirante, seis metros acima do Córrego Prosa, no Parque dos Poderes.
Ohtake afirmou que a estrutura do aquário é uma das melhores do Brasil, para visitação e pesquisas. “Sem receio, esse é o equipamento cultural mais completo do Brasil”, apontou, já que dentro do aquário terá um centro de pesquisas, com três laboratórios e um “hospital para os peixes”.
Além da diversão, os visitantes também contarão com um auditório, uma biblioteca digital, que ainda tem capacidade de armazenar 30 mil livros físicos, de acordo com Ohtake.
Um museu, que comportará a Bionave, uma estrutura, com capacidade para 12 pessoas, onde passaram filmes, com a tecnologia “6D”, onde os visitantes poderão realizar voos e mergulhos pela biodiversidade do Pantanal, também será disponibilizado dentro do museu.
A Aquaesfera será o grand finale do Aquário do Pantanal (Foto: Alcides Neto)A Aquaesfera será o grand finale do Aquário do Pantanal (Foto: Alcides Neto)
O Pavilhão Central comportará a biblioteca, auditório e bilheteria (Foto: Alcides Neto)O Pavilhão Central comportará a biblioteca, auditório e bilheteria (Foto: Alcides Neto)
Andamento das obras - Durante a visita Ruy Ohtake comentou ainda que espera a conclusão da obra pelo Governo do Estado. Ele disse ainda que irá continuar às visitas programadas.
“Eu não sei quando deve acabar, mas eu pretendo continuar vindo aqui para acompanhar. O que eu sei é que o novo governo disse que vai terminar, e isso me deixa mais confiante", ponderou.
Com custo inicial previsto de R$ 87 milhões, o Aquário do Pantanal, iniciado em 2012, já consumiu R$ 173 milhões dos cofres públicos, de acordo com a Comissão Temporária de Auditoria instalada pelo governo para verificar o andamento da obra.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

MS tem população indígena de 61 mil índios, 18% deles em 1 única aldeia

Viviane Oliveira
Índios Guarani-Kaiowá foram a maior população indígena em MS. (Foto: João Garrigó/arquivo)Índios Guarani-Kaiowá foram a maior população indígena em MS. (Foto: João Garrigó/arquivo)
Números divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a população indígena de Mato Grosso do Sul é de 61.737 pessoas. Apenas uma aldeia, em Dourados, concentra 18% dos índios no Estado, com uma população de 11.146.
Mato Grosso do Sul, conforme os dados do IBGE, tem a segunda maior população de índios no País. A aldeia de Dourados, que fica na área urbana, é conhecida pelos problemas de segurança, de saúde e pela pobreza em que vivem os índios.

De acordo com os dados, no Brasil a população índia soma 896,9 mil pessoas, de 305 etnias, que falam 274 línguas indígenas. Esta é a primeira vez que o órgão coleta informações sobre etnia dos povos. O levantamento marca também a retomada da investigação sobre as línguas indígenas, parada por 60 anos.

A terra indígena mais populosa no país é a Yanomami, com 25,7 mil habitantes (5% do total) distribuídos entre o Amazonas e Roraima. Já a etnia Tikúna (AM) é mais numerosa, com 46 mil indivíduos, sendo 39,3 mil na terra indígena e os demais fora.
Em seguida, vem a etnia Guarani-kaiowá (MS), com 43 mil índios, dos quais 35 mil estão na terra indígena e 8,1 mil vivem fora.
O Censo 2010 também revelou que 37,4% índios com mais de 5 anos de idade falam línguas indígenas, apesar de anos de contato com não índios. Cerca de 120 mil não falam português.
Com base nos dados do Censo 2010, o IBGE revela que a população indígena no país cresceu 205% desde 1991, quando foi feito o primeiro levantamento no modelo atual. À época, os índios somavam 294 mil. O número chegou a 734 mil no Censo de 2000, 150% de aumento na comparação com 1991.
A pesquisa mostra que, dos 896,9 mil índios do país, mais da metade (63,8%) vivem em área rural. A situação é o inverso da de 2000, quando mais da metade estava em área urbana (52%).
Na avaliação, a explicação para o crescimento da população indígena pode estar na queda da taxa de fecundidade das mulheres em áreas rurais, apesar de o índice de 2010 não estar fechado ainda. Entre 1991 e 2000, essa taxa passou de 6,4 filhos por mulher para 5,8.
Outro fator que pode explicar o aumento do número de índios é o processos de etnogênese, quando há “reconstrução das comunidades indígenas”, que supostamente não existiam mais, explica o professor de antropologia da Unicamp (Universidade de Campinas), José Maurício Arruti.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ONGS DE MS INTEGRANTES DA REDE MATA ATLÂNTICA


Nome da Instituição UF Endereço Contatos Site
Associação Francisco Anselmo para Conservação da Natureza - FUCONAMSMSRua Almirante Barroso, 90 - Campo Grande - MS CEP 79008-300fuconams@uol.com.br
Ecologia e Ação - ECOAMSRua 14 de Julho, 3169 - Campo Grande - MS CEP 79002-333alcidesf@riosvivos.org.br
Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASBMSRua 24 de fevereiro, 1.507 - Centro - Bonito - MS CEP 79.290-000iasb@iasb.org.br

domingo, 11 de janeiro de 2015

Cai número de mortes em rodovias de MS durante operação de fim de ano

Acidentes com morte diminuíram 28,5% em rodovias estaduais, diz PRE.
PRF/MS também registrou queda no número de acidentes graves e mortes.

Do G1 MS
Acidente entre dois carros deixa mulher morta na MS-080 (Foto: Maria Caroline Palieraqui/G1 MS)Acidente entre dois carros deixa mulher morta na MS-080 (Foto: Maria Caroline Palieraqui/G1 MS)
O número de mortes em acidentes nas rodovias estaduais de Mato Grosso do Sul reduziu em 28,5% durante a Operação Final de Ano, segundo dados divulgados pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), nesta segunda-feira (5). As fiscalizações foram feitas entre os dias 22 de dezembro de 2014 e 2 de janeiro de 2015.
Durante o período, 5 pessoas morreram em acidentes. Na última operação, na virada do ano de 2013 para 2014, 7 mortes foram registradas.
De acordo com a polícia o número de acidentes também teve uma queda de 6%, sendo registrados 29 acidentes. Além disso, a corporação também contabilizou 381 notificações, 49 documentos apreendidos e 7 mil veículos vistoriados.
Ainda segundo a PRE, um condutor embriagado foi preso e uma arma de fogo foi apreendida. Os policiais informam que os principais motivos para a ocorrência dos acidentes são excesso de velocidade e ultrapassagem indevida.
Rodovias federais
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou ao G1 que neste fim de ano foram registrados 132 acidentes, 128 feridos e 3 mortes em Mato Grosso do Sul. De acordo com a assessoria da corporação, em comparação ao número da última operação, também houve queda no número de acidente graves e mortes.
Entre os dias 20 de dezembro de 2013 e 1º de janeiro de 2014, foram registrados 147 acidentes, que resultaram na morte de 10 pessoas e deixaram outras 134 feridas.
tópicos:
veja também

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


PIB de Mato Grosso do Sul registrou aumento de R$ 5.229 bilhões em 2012

Dados são de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Agropecuária foi o setor que mais teve aumento e indústria registrou queda.

Mato Grosso do Sul tem seis cidades no top 100 do PIB da agropecuária em 2011 (Foto: Anderson Viegas/G1 MS) 
Agropecuária foi o setor que mais contribuiu para
aumento do PIB (Foto: Anderson Viegas/G1 MS)

O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul foi de R$ 54.471 bilhões em 2012, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). Segundo o levantamento, o estado é o 16º que mais contribuiu com o PIB nacional, representando 1,2% do Produto Interno Bruto do país.
De acordo com o IBGE, o estado registrou um aumento de R$ 5.229 bilhões em relação ao ano de 2011, quando o PIB registrado foi de R$ 49.242 bilhões. O IBGE ainda mediu o PIB per capita de MS, que contabilizou o total de R$ 21.744,32 bilhões.
Conforme consta na pesquisa, o setor de atividade que mais contribuiu para o crescimento do PIB foi agropecuária, com aumento de R$ 1.275 bilhões, o que representa 0,6% comparado ao ano de 2011. Já a área de serviços de informação registrou queda de R$ 50 bilhões, representando 0,1% a menos do que ano anterior.
Em relação a participação das atividades econômicas no valor adicionado bruto a preços básicos por estado, o setor que mais contribuiu para a economia de Mato Grosso do Sul foi agropecuária, com aumento de 1,4%, enquanto o setor de indústria registrou queda de 1,1%.
tópicos:
veja também

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Conheça a famosa linguiça de Maracaju, feita com carne bovina

Por brasil
 
03/11/14 07:00

ESTELITA HASS CARAZZAI, DE MARACAJU (MS)

É quase uma ofensa ir à cidade sul-mato-grossense de Maracaju (160 km ao sul de Campo Grande) e não provar a famosa linguiça local.
Logo na entrada da cidade, um enorme “boneco-linguiça” dá as boas-vindas aos visitantes. Nos bares e restaurantes do município de 42 mil habitantes, as placas na calçada convidam: “Temos linguiça de Maracaju”.
A iguaria é feita de carne bovina, e não suína, cortada em pedacinhos ao invés de moída. A ideia inicial, no começo do século 20, era preservar por mais tempo a carne “de primeira”, numa época em que ainda não havia geladeiras.
A linguiça é servida em “espiral”, grelhada, no espeto ou na chapa. Algumas têm pedaços de queijo no meio, ou são apimentadas.
O grande segredo da comida está no tempero: além de pimenta dedo-de-moça, alho, sal e cheiro-verde, o ingrediente chave, que por muito tempo permaneceu irrevelado, é o suco de laranja azeda.
A laranja começou a ser usada primeiro para conservar o produto, que era feito pelas famílias colonizadoras da região, desde a década de 1930. Acabou dando o sabor característico da linguiça.
Até hoje, a linguiça de Maracaju não contém qualquer aditivo químico. Uma lei municipal regulamenta sua produção e um selo certifica que ele segue os padrões da iguaria.
O tempero, comum para todos os produtores certificados, é feito pela Casa da Linguiça de Maracaju.
Quem quiser também pode ir à Festa da Linguiça de Maracaju, que acontece todo mês de maio. O evento é beneficente, com direito a almoço completo e show sertanejo. Aí sim, é a experiência completa.
Siga o blog Brasil no Twitter (@Folha_Brasil) e no Facebook (www.facebook.com/BlogBrasil)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

MS: 100% apurados, Azambuja é eleito com 55,34%

Estadão Conteúdo

BRASÍLIA - Concluída a apuração de 100% dos votos no Mato Grosso do Sul, o candidato do PSDB ao governo do Estado, Reinaldo Azambuja, foi eleito com 55,34% dos votos válidos. O candidato do PT, Delcídio Amaral, teve 44,66% dos votos válidos, segundo os dados da apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O porcentual de abstenção no Estado chegou a 23,13% do eleitorado. Considerando os votos totais, a eleição para governador no Mato Grosso do Sul teve 1,58% dos votos brancos e 2,51% nulos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Em evento com Lula, Zeca diz que "fazendeirada" não vai ganhar

Diego Alves e Juliene Katayama


Zeca do PT, deputado federal mais votado em Mato Grosso do Sul, com 160.556 votos (12,57%), disse durante o evento que trouxe o ex-presidente Lula a Campo Grande, que o PT regional não envelheceu e que a ‘fazendeirada’, não vão ganhar.
“Sei que essa multidão veio ouvir o Lula, mas quero aproveitar para dizer que estou junto com o Delcídio, Bernal e os deputados. Há muito tempo falaram que a militância do PT acabou, envelheceu, eis que quando desafiado mostra sua força”.
“A ‘fazendeirada’ não vai ganhar o nosso voto. Puxaram o saco do Lula, agora estão com o outro”, argumentou no comício no Parque Aiyrton Senna, no Jardim Aero Rancho.