quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vereador professor Nilo leva cinema aos bairros de Três Lagoas (MS)


Mais uma edição do projeto “Cinema nos Bairros”, promovido pelo vereador Nilo Candido (PDT), foi realizada, desta vez prestigiando o bairro Paranapungá de Três Lagoas (MS). A sessão aconteceu na sexta-feira (10), na sede do centro comunitário, reunindo crianças, jovens e adultos para assistirem ao filme “Gênio Indomável”.
Apesar do frio, os moradores do bairro compareceram e, além do filme e da tradicional pipoca, tiveram um breve momento de conversa com o parlamentar. Na ocasião, Nilo explicou as funções do vereador e do Poder Legislativo, ouviu alguns questionamentos da comunidade e ainda falou sobre o projeto de levar cultura e lazer aos bairros da cidade.
“Nosso compromisso com os bairros da cidade alcança todas as áreas. Estamos sempre ouvindo a população para levantar as necessidades e encaminhar as indicações e requerimentos para os órgãos competentes. Com isso, temos conquistado muitos benefícios. Mas, como professor, também tenho o compromisso de lutar pela cultura, pela educação e pelo lazer da nossa gente”, afirmou o vereador.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PDT não participará de aliança de Delcídio com Puccinelli, diz Schimidt

Em visita ao Midiamax, João Leite Schimidt, novo presidente estadual do PDT, adiantou que, se o senador Delcídio do Amaral (PT) e o governador André Puccinelli (PMDB) se unirem em Mato Grosso do Sul, o partido buscará outro caminho nas eleições de 2014. Uma das possibilidades seria uma aproximação com o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB). O que é certo é a decisão de participar da chapa majoritária, ou com candidato ao governo, vice, ao Senado ou à suplência. Neste sentido, Schimidt irá percorrer o Estado para reconstruir o PDT e filiar novas lideranças a fim de entrar com força nas próximas eleições.

Midiamax – De volta ao comando do PDT em Mato Grosso do Sul, qual a principal missão do senhor?
Schimidt - Hoje é o meu primeiro dia de expediente e estou fazendo o contato com a imprensa, comecei discutindo algumas atitudes com os companheiros da executiva provisória, dei as incumbências, buscando filiar pessoas que querem fazer política. Política para mim é uma coisa boa, política é importantíssima, não é uma coisa qualquer, então, a gente precisa trazer gente que tenha essa disposição não só de disputar a eleição, precisamos de quadros valorosos, amanhã a gente pode chegar ao governo e indicar quem, pessoas que sejam altamente qualificadas, então, essa é a minha primeira missão.
Midiamax – O senhor pode adiantar alguns nomes que podem ingressar ao PDT?
Schimidt - Não posso falar os nomes que você sabe que sempre tem alguém que pode jogar casca de banana, então tenho que fazer isso com muito cuidado, muita cautela. Além disso, muitas pessoas que conversam comigo querem reserva, então, eu tenho que ter esse cuidado. Em público, pretendo conversar com o governador André Puccinelli (PMDB), com o senador Delcídio do Amaral (PT), com o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB), com esse quadro que está aí, que eu chamo de reelite da política do Estado.
Midiamax – Em visita a Campo Grande, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), deu carta branca para o PDT escolher o destino político no Estado. O que norteará o partido na hora de definir o rumo em 2014?
Schimidt - Em todo o período que eu exerci o comando do PDT nunca tive problema com a direção nacional, sempre tive um bom relacionamento, nunca me proibiram de nada, também não vou fazer nada que atrapalhe a linha partidária. Tenho a presença do governador no evento (de sua posse como presidente do PDT) para fazer política, naturalmente sinalizando para o PDT que quer conversar, quer tocar um projeto político conosco e nós temos o dever de conversar com ele. Com o governador quero relação institucional e republicana, somos amigos há mais de 30 anos, fomos deputados juntos, então, ele me conhece e eu o conheço, vamos conversar bem, vou procurá-lo no início da próxima semana e acho que a conversa será proveitosa, os interesses são comuns, tem a ver com o Estado. Não tenho dificuldade de conversar com ele e de ouvir o projeto político dele prá levar para a avaliação dos demais companheiros. Estava lá também o prefeito Alcides Bernal (PP) e eu até fiz uma fala lá, disse que o poder sempre é legitimado pelo voto, aqui o prefeito está exercendo legitimamente um mandato que veio da soberania popular, ele ganhou uma eleição de forma extraordinária, entendo como um recado do povo à elite política de Mato Grosso do Sul, porque o povo entendeu que não havia sintonia com o que a elite fazia e pensava e que o povo queria e pensava.
Midiamax – Segundo um pedetista, o senhor, inclusive, teria feito um prognóstico apostando na vitória de Bernal. Verdade?
Schimidt - Tinha feito um prognóstico, porque o povo percebia que o povo não queria alguém que era do sistema, tinha muitos candidatos, então não foi um voto casual ou de protesto, foi um voto dado pelo povo, queriam alguém que não fosse do sistema, o Bernal nunca foi oposição, nem situação, foi um homem comprometido com o povo, não estava no sistema. Então, o povo não foi casual nessa eleição, isso já ocorreu em 1998, quando dois gigantes se defrontaram e o Zeca se elegeu, a lógica se contrariou, tanto lá quanto aqui. Podemos fazer projeções para o futuro, é difícil de fazer, mas esse resultado de Campo Grande nos anima, quando disse que o Bernal ganhou sem gastar, disse que é possível ter candidaturas sem estar com as jibeiras de dinheiro, o povo vai avançando e vai cristalizando sua vontade através da sua soberania, exercida através do voto popular e só esse voto legitima o poder, então Bernal está bem legitimado.
Midiamax – Em nível nacional, o PDT adiantou apoio à presidente Dilma, isso aproxima o partido do senador Delcídio do Amaral, pré-candidato do PT ao Governo do Estado?
Schimidt - Ele (o ministro) nos deu liberdade, nós vamos apoiar a Dilma, o comando nacional tem ministério e vai apoiar a Dilma. Mas não significa que nós estamos alinhados com o PT. Pode ser um fator de aproximação.
Midiamax - Hoje, o PDT transita melhor com o PMDB ou PT?
Schimidt - O Dagoberto (Nogueira) esteve no palanque do PMDB, mas tenho prá mim que aquela eleição (de Campo Grande) terminou, temos que mirar o futuro, não tem nenhuma restrição ao governador André Puccinelli até porque no seu primeiro mandato nós o apoiamos e também não temos nada contra o senador Delcídio que é quem está liderando um projeto de poder. Quero participar de um projeto político, não quero aderir e nem apoiar, quero participar de um projeto, se no projeto do Delcídio couber o PDT, nós vamos ajudá-lo na condução desse projeto, se não der não posso estar lá, só para apoiar.
Midiamax – Recentemente, o senhor disse que o PDT quer espaço na chapa majoritária, mas o ministro afirmou que a prioridade é eleger deputados federais. Como conciliar?
Schimidt - A prioridade para o comando nacional é deputado federal por estabelecer tempo de televisão e fundo partidário, agora, todo o partido tem que buscar o poder e o poder é a chapa majoritária, nós temos que mirar no governo, se não pudermos agora podemos adiar a vitória, o PDT nunca perde a vitória, adia a vitória, nós estamos que estar presentes neste projeto político, ou no Senado, ou no governo, na vice ou na suplência. Só nesse projeto nós vamos entrar, em projeto que não caiba o PDT nós não vamos entrar, vamos buscar um projeto alternativo onde a gente caiba e nós não temos medo disso porque temos coragem de disputar a eleição.
Midiamax – Quais nomes o partido apresenta para concorrer a cargos na chapa majoritária?
Schimidt - Não vou definir isso, estamos conversando para termos nomes à altura e representativos, alguns que estão chegando.
Midiamax – Na política, o senhor é conhecido por bons prognósticos. Qual o prognóstico do senhor para 2014?
Schimidt - Imagino que o governo ainda é muito importante, até porque o Governo Estadual vive em sintonia com o Governo Federal, essa sintonia acabou de ocorrer na entrega dos ônibus, a presidenta veio aqui e anunciou R$ 400 milhões para fazer uma estrada e naturalmente vai delegar par ao André fazer a estrada, então o Delcídio é próximo do Governo Federal, é senador da República, tem uma biografia muito boa, estou dizendo isso para dizer que os dois não estão tão separados, temos que esperar o tempo correr para ver o que vai acontecer, se esses dois se unirem o PDT não cabe lá. Temos que buscar um projeto alternativo, então, ninguém é tão forte, ninguém é tão fraco, depende, carga torta se conserta na viagem, não estou vendo um cenário definido, então, nessa viagem é que a carga vai arrumar e eu vou estar aí para discutir essas coisas, sem interesse pessoal.
Midiamax – O senhor acha que pode pegar mal a união de tradicionais rivais como PT e PMDB?
Schimidt - Acho que você tem que montar um projeto que o povo entenda, você não pode cantar música americana, você tem que cantar música popular brasileira, se esse pessoal não falar a língua do povo, não fizer projeto que alcance as pessoas, as pessoas não vão embarcar, não é possível ganhar uma eleição sem estar afinado com o povo e essa afinação eu estou vendo que ainda não existe. Acho que temos que esperar definir essa situação do PT com o PMDB, acho que o PT tem algumas questões para resolver, que é a candidatura do Zeca para presidente do partido, o Zeca tem muito apelo popular, então acho que a preliminar do senador Delcídio é resolver essa pendenga.
Midiamax – No caso de união de PT e PMDB, o PDT pode se aproximar do tucano Reinaldo Azambuja?
Schimidt - O Azambuja está mirando o Pensando Mato Grosso do Sul e esse pensando Mato Grosso do Sul pode levá-lo ao Governo, ao Senado, não é obrigatória a candidatura do Reinaldo, ele deve ser candidato num projeto mais amplo, se essas duas lideranças (Puccinelli e Delcídio) se unirem ou não praticarem um discurso que agrada o povo. O Azambuja tem todo o perfil para enfrentar isso.
Midiamax – Enquanto o cenário não se define, o senhor vai percorrer o Estado para preparar o PDT?
Schimidt - Vou marcar os encontros regionais, mas como isso demanda o pessoal estar todo afinado, vou conversar primeiro com as lideranças, mas eu pretendo fazer isso me reunir com as lideranças para depois marcar os encontros regionais.
Midiamax – Recentemente, a Justiça Eleitoral cassou dois prefeitos do PDT, além de outros nove. Como o senhor avalia isso?
Schimidt - Estamos transferindo a soberania popular para o voto do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul. Tivemos prefeitos cassados por aquelas pressões normais que quem manda mais lá nos municípios e aquilo roda, roda, roda e se acaba transferindo a soberania popular para o TRE. Estou falando uma coisa para pensar, a legitimação do voto é do voto popular, nós temos que respeitar o voto popular, quem ganhou a eleição, ganhou a eleição, para perder esse mandato tem que ser questões grandes, graves, não vamos fazer modismo, estamos transferindo a soberania do voto para a soberania do TRE, mas cabe recurso.

terça-feira, 7 de maio de 2013

 
 
Índios fazem 40 reféns em Mato Grosso do Sul
 
Funcionários públicos de órgãos federais, estaduais e municipais foram feitos reféns nesta segunda-feira, em Mato...
Funcionários públicos de órgãos federais, estaduais e municipais foram feitos reféns nesta segunda-feira, em Mato Grosso do Sul, por um grupo de aproximadamente 400 índios da etnia guarani-caiuás. Cerca de 40 pessoas, entre elas servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), professores, soldados da Força Nacional de Segurança Pública e policiais militares, foram surpreendidas pela manhã por "guerreiros" de três aldeias, durante a 5.ª Conferência de Saúde Indígenas, na aldeia Porto Lindo, em Japorã, a 470 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a Funai, a maior parte dos reféns foi liberada no início da noite e apenas e três funcionários da fundação permaneciam em poder dos índios.
Reivindicações
Os indígenas reivindicam melhorias para a aldeia. De acordo com líderes dos guarani-caiuás, cerca de 3 mil índios vivem em situação precária na região. Eles cobram a instalação de um posto de saúde em Porto Lindo e medidas de segurança para a aldeia.
A Funai solicitou reforços da Força Nacional e da Polícia Militar.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Presidente da Assomasul pede e Dilma assegura obra na BR-419
Foto Chico Ribeiro













O opresidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PSDB), pediu e a presidente Dilma Roussef garantiu a liberação de recursos para obras de asfalto na rodovia BR-419, conhecida como transpantaneira.

A BR-419 é uma rodovia federal, localizada em Mato Grosso do Sul, próximo ao Pantanal, que inicia-se na BR-163 em Rio Verde de Mato Grosso, atravessa cidades como Aquidauana e Nioaque e termina em Jardim, além de fazer interseções com rodovias importantes como a BR-262, BR-060 e BR-267.

Durante discurso na entrega de 300 ônibus do transporte escolar, ocorrida na manhã desta segunda-feira (29) no Jockey Club Campo Grande, Douglas pediu que, além dos novos investimentos destinados ao Estado, a presidente olhasse com carinho outras demandas da população, entre as quais a inclusão da BR-419 no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Segundo ele, a rodovia irá mostrar o Pantanal de perto, transformando-a no melhor roteiro do ecoturismo do País.

Em seu discurso, Dilma disse que assim que conhecer o projeto e sua equipe técnica fazer a avaliação irá transferir os recursos para Mato Grosso do Sul executar a obra na rodovia.

Douglas considerou histórica a vinda da presidente ao Estado e defendeu a parceria institucional com os municípios como forma de contribuir com o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e do País. 

“A Assomasul, presidenta Dilma, reconhece o esforço de Vossa Excelência em manter parcerias com prefeitas e prefeitos de todo o Brasil em ações extremamente importantes na área da inclusão social para reduzir a pobreza extrema no nosso país. Exemplo a destacar é a busca ativa das pessoas hipossuficientes, essa atitude com certeza é a maior expressão de solidariedade já vista neste país”, destacou o presidente da Assomasul.

Ele aproveitou a oportunidade para destacar e agradecer a presidente por ter atendido a solicitação do senador Delcídio do Amaral (PT) referente a realização do encontro de prefeitas e prefeitos com os órgãos federais, no começo deste mês, no qual houve a presença de representantes de 13 ministérios e quatro ministros que atenderam na Assomasul.

De acordo com ele, o encontro foi a oportunidade impar onde todos gestores públicos puderam encaminhar suas reivindicações e também serem orientados sobre uma série de ações importantes para municípios. “Com certeza, a integração governo federal com os municípios foi estabelecida de forma nunca vista”, elogiou o dirigente. 

O presidente da Assomasul considerou como uma das principais conquistas desse encontro o fato de o governo federal ter ampliado de 9 para 79 municípios contemplados com do ‘PAC das Vias Urbanas’.

“Antes do encontro terminar, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) omunicou que através da intermediação da bancada federal, vossa excelência decidiu que todos os municípios abaixo de 25 mil habitantes também teriam oportunidade de inscrever no PAC, assim decidindo a senhora fez com que todos os municípios sul-mato-grossenses antes excluídos fossem também beneficiados”, comemorou.

Douglas disse ter a certeza de que com esse gesto do governo, os recursos injetados através do PAC nos nossos municípios, contribuirão para compensar as perdas e redução das receitas por conta das isenções relativas ao IPI, que compõe a receita do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) juntamente com o Imposto de Renda.

“Em nome dos municípios sul-mato-grossenses, gostaria de agradecer o gesto do governo federal, em contemplar 78 municípios do Estado com a entrega de 300 ônibus para o transporte escolar", emendou. 

O governador André Puccinelli (PMDB), segundo ele, também tem feito a sua parte, mantendo a parceria institucional com as prefeituras no setor do transporte escolar e não tem medido esforços para ajudar os municípios em outras áreas essenciais da administração pública. 

"Inclusive peço vênia, senhor governador, para saudar nossa secretária de Estado de Educação que soube estabelecer tecnicamente os critérios para a divisão dos veículos”, destacou, referindo-se a Nilene Badeca da Costa. 

Ainda em seu discurso, Dourados ressaltou que a entrega dos 300 ônibus significa um investimento precioso, em especial no momento em que as prefeituras mais precisam reforçar suas frotas de veículos visando o transporte digno das crianças às salas de aula.

Ele observou que o investimento representa tranquilidade para os pais e mais conforto para os 59.806 mil alunos, sendo 15.499 da Rede Estadual e 44.307 da Rede Municipal, que vão se deslocar à escola em ônibus zero quilômetro, “visto que que a maioria das prefeituras tem grande deficiência em suas frotas de veículos, onde existem ônibus sucateados que transportam diariamente às crianças que residem na zona rural, expondo a todos em iminente risco de vida diariamente”.

“Então, presidenta Dilma, esses veículos novos chegam em momento oportuno, chegam em boa hora, garantindo um meio de transporte mais seguro, digno ,sobretudo, proporcionando bem estar e incentivo aos estudantes de nosso Estado”, emendou.

Douglas fez suas as palavras da presidente que em certa ocasião disse que o governo federal tem atuado visando o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras, investindo na inclusão social, olhando as pessoas em primeiro lugar. 

“Finalizando, quero dizer que os municípios sul-mato-grossenses, mesmo com suas limitações, sempre foram e serão parceiros de programas e ações voltadas ao desenvolvido do País e de propostas que garantam a qualidade de vida da população”, sugeriu o dirigente municipalista

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Empossado na presidência do PDT em MS, Schimidt prega eleições limpas


  Vinícius Squinelo
Luiz Alberto 



Autoridades prestigiaram a posse do presidente do PDT regional

 

João Leite Schimidt retornou oficialmente à presidência regional do PDT na noite desta terça-feira (30), em evento em Campo Grande, e já foi assediado por dirigentes de outros partidos, de olho nas eleições 2014.

Ninguém falava abertamente do assunto, mas representantes e parlamentares do PT, PMDB, PSDB e PP – somente para citar alguns – trocaram afagos com Schimidt. Todos destacaram a “qualidade aglutinadora” do dirigente pedetista, mas se negaram confirmar que estavam tratando das próximas eleições. “2014 é só em 2014”, foi a frase mais ouvida no evento, realizado no Grand Park Hotel, na Capital.

A posse de Schimidt, que retorna ao cargo de presidente regional do PDT, foi realizada pelo ministro do Trabalho e Emprego, e Secretário-Geral do PDT nacional, Manoel Dias. “É um representante que vai retomar o partido na direção certa”, afirmou, em discurso.

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), foi outro a enaltecer o dirigente pedetista. “É um homem que esperamos o fazer uma política de renovação em conceitos, de compromisso”, discursou.

“Acredito que a volta de Schimidt neste momento, com sua sabedoria e experiência, e com idéias novas, é justamente o que trabalhamos para ter um Brasil mais justo”, afirmou a professora universitária e advogada Tatiana Ujacow.

Força

Em discurso, Schimidt afirmou que encontrou um PDT organizado em Mato Grosso do Sul, e que tem um projeto para o estado.

Segundo o presidente regional do PDT, o partido vai batalhar por uma eleição mais limpa. “Ainda se compra voto, e ainda se compra eleição”, alertou.

Schimidt ainda lembrou Leonel Brizola, ao comentar sobre a idade avançada e a recomendação da família e amigos de se manter longe da política. “Brizola dizia: sou que nem cavalo de corrida, tem que morrer na cancha”.

O dirigente ainda garantiu que se pautará pela credibilidade, e pelo objetivo maior do bem estar dos brasileiros.


 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Josias de Souza

Dilma já editou uma medida provisória com esse propósito. Mas a proposta deve expirar em 12 de maio sem que o Congresso vote. Na semana passada, os parlamentares decidiram sustar a apreciação da MP. Alegou-se que não faz sentido votá-la antes que seja desatado o nó da partilha dos royalties entre os Estados. Algo que depende do julgamento de um mandado de segurança no STF.
Produtores rurais descontentes com o governo aproveitaram a presença de Dilma para extravasar sua irritação. Abespinharam-se com a demarcação de terras indígenas. Vaiaram-na um par de vezes. Primeiro quando ela escalou o palanque (a claque a favor respondeu gritando o nome de Dilma). Depois, quando o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), chamou-a de “a melhor presidenta do Brasil” (repare no vídeo abaixo).
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sábado, 27 de abril de 2013

Orro transmite presidência do PDT de MS a Schimidt na terça (30)

João Leite Schimidt e Felipe Orro
João Leite Schimidt e Felipe Orro
O ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Leite Schimidt, retorna ao comando do PDT de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (30), em reunião do partido marcada para as 18h no auditório do Grand Park Hotel. O fato agita o partido, que para selar a volta de Schimidt ao comando aproveitou a presença no Estado do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, do PDT. 
À frente do partido desde o dia 26 de fevereiro, o deputado estadual Felipe Orro não esconde o entusiasmo com o retorno de Schimidt. "É o nosso grande comandante, com ele à frente o partido teve avanços marcantes, suas decisões sempre foram ponderadas, é um político respeitado pela capacidade de articulação, pela sabedoria, bom senso, postura coerente, um líder nato. Tenho certeza que ganha o PDT com seu retorno."
Felipe Orro frisou que sua permanência na presidência do partido era por tempo limitado, conforme já havia sido acordado. "Sou candidato à reeleição, então é meu entendimento e dos companheiros também que o presidente precisa ser uma pessoa sem cargo, sem pretensão eleitoral, até para não ficar nenhuma dúvida quando à isenção na condução dos interesses partidários."
Ministro
Manoel Dias cumpre uma extensa agenda em Campo Grande nesta terça-feira. Sua chegada está prevista por volta das 10h da manhã. Às 14h participa de aula inaugural do Projovem Trabalhador, com a presença de milhares de alunos, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. Após, tem reuniões com sindicalistas e às 18h, reúne-se com os pedetistas. Às 19h, Manoel Dias participa, na Assembleia Legislativa, da Sessão Solene em Comemoração ao Dia do Trabalhador e outorga da Comenda do Mérito do Trabalho Ministro Wilson Fadul. O ministro será um dos homenageados.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

João Leite Schimidt volta à presidência do PDT de Mato Grosso do Sul

Na próxima terça-feira (30), volta ao comando do PDT de Mato Grosso do Sul o ex-conselheiro do Tribunal de Contas, João Leite Schimidt, durante encontro partidário com a presença do ministro do Trabalho, Manoel Dias, que cumprirá agenda ofical do Ministério em Campo Grande.
Na véspera do Dia do Trabalhado, o partido, que está sob a presidência interina do deputado estadual Felipe Orro desde que o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira renunciou, conduz Schimidt à presidência da Comissão Provisória para organizar e convocar novas eleições internas, do Diretório e Executiva estaduais, num prazo estatutário de 6 meses.
Com chegada prevista para o fim da manhã, Manoel Dias cumpre agenda com empresários na Fiems, participa da aula inaugural do ProJovem Trabalhador, visita a sede do TRT24 e ainda recebe lideranças sindicais.
No período da noite, Maneca se dedica ao PDT, comparecendo à posse de Schimidth, às 18 h no Grand Park Hotel. Já às 19h30, a convite do deputado Felipe Orro, o ministro paraticipa de sessão comemorativa ao Dia do Trabalho, na Assembleia Legislativa.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Visita de Dilma gera ciúme entre adversários políticos em Mato Grosso do Sul 
 
 Wendell Reis e Karin Seben 
 
 



 
A disputa pela presidente Dilma Rousseff (PT) deve ser grande na próxima segunda-feira (29) em Campo Grande. Foi só a presidente informar que virá ao Estado para começar a troca de alfinetadas entre lideranças políticas. O governador André Puccinelli (PMDB) informou que não anunciará os pedidos a serem feitos à presidente para não causar ciúmes. Já o prefeito Alcides Bernal (PP) promete falar de adversários durante o encontro.
Alcides Bernal informou que vai entregar alguns projetos para a presidente e dizer que a administração dele reconhece o trabalho e o empenho do Governo Federal em ajudar Campo Grande. “Vamos agradecer e reconhecer o trabalho. Coisa que não acontecia aqui”, alfinetou.
Puccinelli também aproveitou o anúncio da visita de Dilma para criticar adversários. “Tem gente que não tem fé no taco e tem ciúmes”. Segundo Puccinelli, a presidente Dilma dá muita coisa, mas não tudo para o Estado. “Dizemos isso é nosso, do Brasil e dos sul-mato-grossenses”, declarou.
O governador aproveitou a presença de representantes do Governo Federal no evento de entrega de viaturas ao Iagro para pedir que levassem a Dilma o agradecimento pela ajuda dada ao Estado. “Vamos olhar para frente e não para o retrovisor, como fazem os angustiados, acovardados e que não têm fé no taco”, criticou. O governador disse que não adiantaria os projetos a serem entregues para a presidente para não gerar ciúmes.
A presidente deve dividir o palanque com lideranças do PMDB e do PT, já que os partidos são aliados nacionalmente.  Em Mato Grosso do Sul o PT não aceita Dilma no palanque do PMDB, que por sua vez, avisou que pode apoiar Eduardo Campos (PSB) se for desprestigiado. Interessado na aliança com a presidente, principalmente no momento atual, quando espera o anúncio de empréstimo para o MS Forte, o governador tratou de anunciar que apoiará Dilma, independentemente da decisão do PMDB.
A visita de Dilma também repercutiu na Assembleia Legislativa. Na tribuna, o deputado Amarildo Cruz (PT) disse que o programa de entrega de ônibus é do Governo Federal e criticou a atitude de Puccinelli, ao adesivar os veículos com a logomarca do Governo do Estado. Para Amarildo, a atitude demonstra que o governador não quer parceria.
O deputado Laerte Tetila (PT) também criticou a postura de Puccinelli. Ele entende que o governador deveria fazer uma reparação publica para “apagar a luz vermelha”. Já o deputado Zé Teixeira (DEM) rechaçou a briga política. Ele ponderou que o dinheiro é público e o que importa é a entrega de ônibus e o benefício para a sociedade. “Deveriam estar preocupados em entregar o ônibus e só estão discutindo a questão política”, criticou.

 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Felipe Orro vê 2014 em dois turnos e diz que PDT "fará aliança vitoriosa"

A eleição geral do ano que vem deve ser uma das mais disputadas dos últimos anos, antevê o deputado estadual Felipe Orro, presidente regional do PDT. Ele enxerga um cenário com três ou quatro candidaturas ao governo do Estado, o que deve empurrar a disputa para o segundo turno "e nesse caso não se sabe quem vence", afirmou, no sábado, durante encontro regional do PDT em Aquidauana (MS).

Felipe Orro reafirmou que o propósito do PDT é tirar uma definição já neste ano. O partido discute se lança candidato próprio ou se faz coligação. E no caso de aliança, os militantes já estão sendo sondados sobre qual o melhor caminho a seguir. "Hoje temos colocada a candidatura do senador Delcídio. O PDT tem uma boa relação com ele, não há problema algum em fazer uma composição. Mas isso deve ser estudado. O PMDB também deve lançar candidato e tem o deputado Reinaldo Azambuja, do PSDB, que saiu muito fortalecido da disputa pela Prefeitura de Campo Grande. O PDT não tem problema em compor com nenhum deles. Uma coisa digo: vamos fazer uma aliança vitoriosa", avaliou.

Entretanto, uma condição para fechar aliança é reservar espaço para o PDT na chapa majoritária. O deputado evita citar cargos, dizendo que pode ser o de vice-governador ou de senador. "Temos bons nomes e lideranças expressivas vão ingressar no partido nos próximos dias", voltou a dizer, sem adiantar quem são essas lideranças.

No encontro, Felipe Orro fez um balanço de sua atuação parlamentar e também frente à direção do partido, citando cidade por cidade onde o PDT saiu fortalecido por vencer as eleições ou ao eleger bancadas de vereadores. Felipe Orro disse que o trabalho de reavivamento do partido continua, ele planeja realizar ainda outras reuniões e poderia ter deixado Aquidauana, sua cidade, por último, mas não resistiu aos apelos dos companheiros. Já aconteceram encontros como o deste sábado em Itaporã, Dourados, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde, Nioaque e Jardim.

Estavam presentes no auditório da Associação Comercial de Aquidauana, o prefeito Zé Henrique Trindade (PDT), o vice-prefeito Tião Sereia (PP), os vereadores Wezer Lucarelli e Moacir Pereira (PDT), Clézio Fialho (PSL), Thales Leite (PSDB), Montana (DEM), Nilson Pontim (PSDC), o vice-prefeito de Anastácio Laércio Valério (PDT) e o vereador Murilo Valério (PT), também de Anastácio.