terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Comissão pede a cassação de prefeito de Campo Grande

Sessão de julgamento na Câmara Municipal foi marcada para quinta (26).
Vereadores irão decidir se Alcides Bernal perde ou não o mandato.

Fernando da Mata Do G1 MS
Flávio César (PtdoB) e Edil Albuquerque (PMDB)  (Foto: Fernando da Mata/ G1 MS)Flávio César (PTdoB) e Edil Albuquerque (PMDB) (Foto: Fernando da Mata/ G1 MS)

A Comissão Processante, da Câmara de Campo Grande, pediu a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP). Os trabalhos do grupo de parlamentares foram encerrados nesta terça-feira (24), após reunião realizada às 8h (de MS). O relatório foi aprovado e apresentado durante coletiva de imprensa. A comissão informou ainda que a sessão de julgamento em que os vereadores votarão se o político perderá ou não o mandato já foi marcada para a quinta-feira (26).
Após o anúncio da comissão, o G1 entrou em contato com Bernal, mas ele informou que não poderia falar sobre o assunto no momento. A assessoria de imprensa também informou que não poderia se manisfestar, porque ainda não tinha o retorno do político.
A apresentação do relatório, de 104 páginas, durou pouco menos de uma hora e foi feita pelos integrantes da comissão: Edil Albuquerque (PMDB) - presidente,  Flávio César (PTdoB) - relator e Alceu Bueno (PSL).
Durante a leitura, o relator justificou a rapidez para o término do relatório, já que a comissão ainda tinha aproximadamente 30 dias para concluir os trabalhos. Ele disse que o documento foi sendo construído, gradativamente, respeitando todas as etapas. "Ontem, estávamos com 80% dele finalizado, só faltava a análise da defesa do prefeito", afirmou.
Ainda segundo Flávio César, o relatório foi baseado nos argumentos das testemunhas de defesa e nos documentos apresentados à Comissão Processante pelo chefe do Poder Executivo.
"Desde a apresentação da defesa prévia, o prefeito Bernal se utilizou de subterfúgios para impedir o andamento da Comissão Processante. Os nossos atos sempre foram revestidos de legalidade e demos amplas chances de defesa a ele", destacou o relator.
Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal (Foto: Fernando da Mata/ G1 MS)Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal (Foto: Fernando da Mata/ G1 MS)
De acordo com o relatório apresentado pela comissão, "as contratações em caráter emergencial demostram a inaplicabilidade dos princípios básicos da administração pública". "O Executivo não respeitou os trâmites, essa falha não pode e não deve ser aceita pela Câmara", comentou o relator.
Ainda segundo consta no documento, a defesa não prova "emergência real", pelo contrário, "as contratações evidenciam emergência fícticia e fabricada".
Prefeito de Campo Grande nega irregularidades com dinheiro público (Foto: Nadyenka Castro/ G1 MS)Prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP)
(Foto: Nadyenka Castro/ G1 MS)
Sessão de julgamento
De acordo com o presidente da Casa de Leis, vereador Mário César (PMDB), o quórum mínimo é de dois terços dos parlamentares para que a sessão de julgamento seja realizada e tenha validade. O prefeito poderá se defender pessoalmente.

Cada vereador presente terá um tempo para se manifestar e, ao final, todos eles votam. Segundo Mário César, se for definida a cassação, o vice-prefeito toma posse imediatamente.
Entenda
A comissão foi instalada pela Câmara
em outubro de 2013 para apurar irregularidades em contratos emergenciais firmados pela prefeitura de Campo Grande. O pedido de cassação do mandato de Bernal foi protocolado por dois empresários da capital sul-mato-grossense. A documentação apresentada pelos denunciantes foi encaminhada à Procuradoria Jurídica da Casa de Leis. As empresas, mencionadas na denúncia, foram alvos de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Inadimplência, que acusou a prefeitura de forjar uma situação para contratá-las.


veja também

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Campo Grande tem 35º maior PIB do país, segundo dados do IBGE

GABRIEL MAYMONE 17/12/2013 17h33


foto
Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado / Arquivo
Capital tem maior PIB do Estado e 35º maior do país
O Produto Interno Bruto (PIB) - soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos - de Campo Grande a preços correntes em 2011 foi de R$ 15.722.330.000,00, conforme dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Capital ficou na 35ª posição do ranking nacional, que é liderado por São Paulo, com PIB de R$ 477 bi.
No ranking estadual, os cinco municípios com maior PIB foram: Campo Grande (R$ 15,7 bi), Dourados (R$ 4,3 bi), Corumbá (R$ 3,6 bi), Três Lagoas (R$ 3,1 bi) e Ponta Porã (R$ 1,1 bi).
Já em relação ao PIB per capita, Chapadão do Sul obteve o melhor resultado. O município lidera o ranking estadual com PIB de R$ 40,1 mil por habitante. Em seguida aparece Corumbá, com PIB per capita de R$ 34,5 mil e Costa Rica (R$ 32,6 mil). Campo Grande ocupa a modesta 25º posição com índice de R$ 19,7mil. Já Japorã ocupa a última posição com o resultado de R$ 6,4 mil.
Os municípios podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, como é o caso de São Paulo e Rio de Janeiro, cidades com maior PIB nacional.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

MAPA ELEITORAL DO ESTADO

Mato Grosso do Sul

Eleição em três vias



Lúcia Morel


Três são os principais candidatos para o governo de Mato Grosso do Sul em 2014: Delcídio Amaral (PT), Nelson Trad Filho (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB). O petista já tentou ser governador do Estado em 2006, quando perdeu a disputa para o atual chefe do Executivo estadual, André Puccinelli (PMDB). Atualmente, é senador pelo Estado.
Nelson Trad foi prefeito da capital do Estado, Campo Grande, por oito anos, entre 2005 e 2012. Seu nome já foi oficializado pelos peemedebistas para a disputa do ano que vem. O partido, no entanto, tenta uma aliança com o PT, na tentativa de unir os dois candidatos mais fortes numa mesma chapa. A intenção, no entanto, não é vista com bons olhos pelos petistas.
Já Azambuja, que é deputado federal por Mato Grosso do Sul, tem uma forte atuação junto aos produtores rurais e disputou as eleições do ano passado para a prefeitura de Campo Grande. Por pouco ele não consegue número de votos suficientes para levá-lo ao segundo turno com o atual prefeito, Alcides Bernal (PP).


RAIO-X - Mato Grosso do Sul


Número de eleitores: 1.772.854
Governador atual: André Puccinelli (PMDB)
Deputados federais: 9
Deputados estaduais: 24

Possíveis candidatos


Delcídio Amaral (PT) - Engenheiro eletricista, foi ministro de Minas e Energia em 1994. Fez parte da diretoria da Petrobras entre 2000 e 2001. Em 2002 foi eleito senador.

Nelson Trad Filho (PMDB) - Médico urologista, foi eleito vereador por Campo Grande em 1992 e reeleito em 2000. Dois anos depois se elegeu deputado estadual e em 2004 foi candidato à prefeitura da capital. Ele venceu a disputa em primeiro turno. Foi reeleito em 2008.

Reinaldo Azambuja Silva (PSDB) - Agropecuarista, começou a carreira política em 1996, quando se elegeu prefeito de Maracaju (MS), tendo sido reeleito quatro anos depois. Foi deputado estadual e chegou à Câmara dos Deputados em 2010. Disputou a prefeitura de Campo Grande em 2012, mas acabou em terceiro lugar.

VEJA O MAPA ELEITORAL DOS DEMAIS ESTADOS:

http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/ 

domingo, 1 de dezembro de 2013

Com Lupi, PDT-MS afina discurso por candidaturas próprias

Com a presença do presidente nacional da legenda, ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, o PDT realizou encontro regional nesta sexta-feira (29) no Ondara Buffet, em Campo Grande, reunindo lideranças de vários municípios e da Capital. Tanto o presidente regional, João Leite Schimidt, quanto o deputado estadual Felipe Orro e o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira manifestaram apoio ao lançamento de candidatura própria do PDT à Presidência da República.

Quanto ao governo do Estado, o partido trabalha nesse sentido, afirmou Schimidt."Temos nomes, só não vou declarar agora. Mas temos nomes e podemos perfeitamente concorrer com candidatos próprios. Penso que se é possível votar num candidato do PDT, por que eu votaria em candidatos de outro partido? Prefiro votar num pedetista", declarou, em entrevista à imprensa pouco antes do início do evento.

Felipe Orro corroborou as afirmações de Schimidt enfatizando que o PDT vive um bom momento, tem um discurso sintonizado com os anseios das ruas, tem bandeiras atuais e nomes de respeito, o que fazem do partido uma "grife de luxo". Felipe Orro citou as propostas do PDT para a área de Educação - Escola em Tempo Integral e Federalização do Ensino Básico - como medidas revolucionárias e que com certeza serão encampadas pela população se forem levadas ao debate público em uma campanha eleitoral.

"Eu tenho feito dessas bandeiras do PDT minha luta na Assembleia. Defendo a autonomia da Uems, a nossa universidade estadual, a escola em tempo integral, isso porque estou convencido que não se chega ao pleno desenvolvimento sem investir na Educação".

Carlos Lupi fez um discurso emocionado em que conclamou a militância pedetista a defender os ideais trabalhistas e o legado de Getúlio e Brizola. Repleto de frases de efeito e estatísticas, o pronunciamento de Lupi serviu como motivador. "A maior riqueza que se pode distribuir é a Educação que liberta", sentenciou, ao lembrar que Brizola construiu 503 Centros Integrados de Educação Popular (Cieps) no Rio de Janeiro durante seus dois mandatos como governador, tendo sido criticado por destinar a maioria dos recursos públicos à Educação.

Ao afirmar que o Brasil ainda tem muito o que ser melhorado, Lupi citou números que mostram haver mais cabeça de gado do que gente no país, enquanto 25% da população não ingere proteínas nas quantidades ecomendadas em sua dieta alimentar semanal.

O encontro serviu para os pedetistas avaliarem a força que terão para disputar as próximas eleições. "Já temos chapa completa para deputado estadual, nomes fortes. Fizemos uma estimativa considerando a pior situação e ainda assim, elegemos quatro deputados estaduais. Isso num prognóstico pessimista", disse Dagoberto Nogueira.

Quanto às discussões sobre o governo do Estado, os pedetistas decidiram tratar do assunto somente no ano que vem.

Ontem pela manhã, antes do encontro regional, Lupi, Schimidt e Dagoberto estiveram com o governador André Puccinelli em uma "visita de cortesia". Na ocasião os líderes pedetistas anunciaram ao governador a disposição de só tratar de alianças em meados de 2014, isso no caso de não lançar candidatos próprios ao governo e ao Senado.

Governo Federal reforça segurança em regiões de conflitos em MS

Portaria publicada no DOU determina permanência da Força Nacional.
Governo mandou representantes para dialogar com indígenas e produtores.

Do G1 MS
 
A Força Nacional de Segurança Pública vai permanecer por mais 90 dias em Mato Grosso do Sul. O prazo, que pode ser prorrogado, foi definido pela portaria publicada pelo Ministério da Justiça na edição desta sexta-feira (29) do Diário Oficial da União (DOU). Segundo a assessoria de imprensa do órgão, os policiais devem atuar no combate dos conflitos fundiários na região da Terra Indígena Buriti, nos municípios de Sidrolândia e de Dois Irmãos do Buriti, e nos municípios da região do cone sul de Mato Grosso do Sul.
Também para evitar ações que possam resultar em confrontos entre indígenas e produtores rurais, foram enviados ao estado representantes do governo federal com o objetivo de dar continuidade à discussão de alternativas para resolução dos conflitos na área da Terra Indígena Buriti e de outras regiões. Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e Nilton Luiz Godoy Tubino, coordenador-geral de Movimentos de Campo e Territórios, ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, se reúnem, nesta tarde, com índios guarany-kaiwá, em Dourados, a 225 km de Campo Grande.
Na quinta-feira (28), os dois representantes participaram de reuniões, em Campo Grande, para discutir a ampliação da reserva indígena Buriti, situada nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, e a indenização dos proprietários das terras.
No período da manhã, Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e Nilton Luiz Godoy Tubino, coordenador-geral de Movimentos de Campo e Territórios, ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, participaram de uma reunião uma reunião com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), com diretores da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), e com outras autoridades do setor produtivo do estado.
À tarde, os representantes do governo federal se reuniram com o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa. Segundo a assessoria de imprensa da arquidiocese da capital sul-mato grossense, o arcebispo enviou uma Carta Aberta ao governo federal, no início desta semana, pedindo uma solução para o impasse entre índios e produtores rurais na região de conflitos em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti.
No documento, o arcebispo reiterou que “é preciso redobrar os esforços neste momento visando à busca de uma solução definitiva e pacífica para o problema, de modo a garantir os direitos de todos os envolvidos, sob pena de se tentar corrigir um erro histórico cometendo outro”.
Após as reuniões em Campo Grande, os delegados seguiram para Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, e se reuniram com índios da etnia terena, da Terra Indígena Buriti.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou ainda que, após a resolução da questão relativa à Terra Indígena Buriti, a Mesa de Diálogo de Mato Grosso do Sul, instalada no mês de junho de 2013 e composta por representantes do governo federal, governo estadual, indígenas, produtores rurais, Ministério Público Federal (MPF) e Poder Judiciário, irá se dedicar à resolução dos conflitos relativos a outras terras indígenas no estado.


veja também

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Deputados estaduais de MS deixam partidos e se filiam ao PROS

Lauro Davi e Osvane Ramos assinaram filiação em Campo Grande.
Prazo para mudança de legenda termina neste sábado (5).

Do G1 MS
Comente agora
Deputados estaduais de MS Lauro Davi e Osvane Ramos se filiam ao PROS (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Deputados assinam filiação ao lado do senador
Delcídio do Amaral (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul Lauro Davi e Osvane Ramos ingressaram no recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS) na manhã deste sábado (5), último dia do prazo para a mudança de filiações partidárias, de acordo com o calendário aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os parlamentares assinaram as fichas de filiação durante reunião entre lideranças partidárias em Campo Grande. O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) compareceu ao evento.
"Desejo que os dois tenham muito sucesso nessa caminhada. Vamos trabalhar, pedir votos, em cada parte desse estado vai ter alguém com a nossa bandeira. Tenho certeza que o PROS vai ser um partido muito forte em Mato Grosso do Sul", disse o senador.
O deputado Lauro Davi era filiado ao PSB. "Vamos fazer do PROS um partido representativo, de trabalho, de discussões e de democracia”, afirmou o parlamentar durante a reunião.

Já Osvane Ramos, que deixou o PTdoB, destacou que o ingresso na nova legenda fortalece a sua trajetória. "Com o PROS certamente vamos ter vez e ter voz para construir um novo momento político no estado", frisou o parlamentar ao G1.

Prazo
O prazo para os políticos que pretendem concorrer nas eleições de 2014 se filiarem a um partido ou trocarem de legenda se encerra neste sábado (5), um ano antes da próxima disputa eleitoral, conforme prevê a legislação eleitoral. Segundo calendário aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o primeiro turno da eleição, que escolherá parlamentares, governadores e presidente, está marcada para o dia 5 de outubro do ano que vem.
tópicos:
veja também
publicidade

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Schimidt: PDT-MS aposta em candidaturas “alternativas”

O presidente estadual do PDT, João Leite Schmidt, afirmou que o partido pode apostar em candidaturas alternativas em Mato Grosso do Sul e desta forma “fugir” da habitual polaridade eleitoral entre PMDB e PT.
“Não podemos sempre polarizar entre os dois partidos, tendo que escolher sempre entre um ou outro, tem dois nomes fortes alternativos que podemos apostar”, revelou o dirigente.
Schimidt destacou que seria muito “bem vinda” uma candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) ao governo estadual em 2014. “Gosto muito do nome dele, seria um sonho de consumo”, destacou.
Prazo – O presidente estadual do PDT ponderou que a decisão da legenda não irá acontecer este ano, ele acredita que fique para março de 2014. “Ainda é muito cedo, mas iremos sentar e definir com quem vamos integrar uma aliança”.
Condição – Já o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) adiantou que caso o governador André Puccinelli (PMDB) fosse candidato ao senado, o PDT iria apoiar o PMDB, mas se ele não sair, o quadro segue indefinido.
O deputado Felipe Orro (PDT) por sua vez revelou que mais da metade dos filiados preferem o apoio ao senador Delcídio do Amaral (PT) e ainda lembrou que o PDT divulgou 11 metas que os aliados terão que cumprir para ter o apoio da legenda.
Entre elas está a autonomia financeira da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), a defesa dos direitos trabalhistas, serviços públicos de qualidade e programas de qualificação profissional aos jovens e adultos.

terça-feira, 29 de outubro de 2013



No Mato Grosso do Sul, PSDB

negocia com PT

 Josias de Souza

Em 2014, o eleitor talvez se surpreenda com algumas coligações. Em alguns Estados, as transações eleitorais devem conter muito espanto, choque, assombro, admiração, confusão e ‘sim senhor, quem diria!?’ Por exemplo: PSDB e PT, que na arena nacional querem mastigar o fígado um do outro, esboçam um entendimento no Mato Grosso do Sul.
Candidato ao governo do Estado, o senador petista Delcídio Amaral negocia uma aliança com o deputado federal tucano Reinaldo Azambuja, pretendente a uma cadeira no Senado. Uma resolução do PT federal proíbe os filiados da legenda de firmarem alianças com os oposicionistas PPS, DEM e PSDB. Mas em política, como se sabe, o vocábulo impossível não é senão um conjunto de letras que contém o possível.
Correligionário de Delcídio, o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT-MS) disse que o petismo estadual pode celebrar com o tucanato uma “aliança branca”. Nessa hipótese, a chapa de Delcídio se absteria de lançar um nome para o Senado, a de Azambuja deixaria em branco a vaga de governador, e o eleitorado seria informado de que os dois estão juntos.
Se vingar, o arranjo fará duas vítimas. Além da coerência, perderá o grupo político do governador André Puccinelli, do PMDB. Chama-se Nelsinho Trad o peemedebista que Puccinelli lançou à sua sucessão. Ele é ex-prefeito da capital, Campo Grande. Para o Senado, o governador trabalha com duas alternativas: ele próprio ou sua vice-governadora, Simone Tebet, também do PMDB.
Puccinelli vinha cobrando do PT local a adesão à chapa do PMDB. Oferecia ao grupo de Delcídio a posição de vice. O ‘Plano B’ do governador previa um acerto com o PSDB do deputado Azambuja, cujo tempo de propaganda no rádio e na tevê compensaria a ausência do PT.
Prosperando a fórmula da aliança informal, Delcídio não poderá adicionar à sua propaganda o tempo do PSDB. Mas impedirá que os minutos de que dispõe o tucanato sejam cedidos a Nelsinho Trad, o candidato de Puccineli. Resta saber como reagirão as cúpulas nacionais do PT e do PSDB.
Presidente do PT federal, Rui Falcão já farejou a encrenca. Mas no momento está mais preocupado com a disputa interna pelo comando do partido, na qual se apresenta como candidato à reeleição. Colega de Delcídio no Senado, Aécio Neves, presidente e presidenciável do PSDB, também já foi informado do que se passa.
Para Aécio, o acerto com Puccinelli ofereceria um palanque presidencial mais sólido. Na sucessão de 2010, o governador apoiou o tucano José Serra, contra Dilma Rousseff. Porém, o passado de Aécio não o autoriza a intervir no Mato Grosso do Sul.
Prefeito reeleito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) era um “poste” quando se elegeu pela primeira vez. Prevaleceu com o apoio de Aécio e do amigo Fernando Pimentel, atual ministro do Desenvolvimento de Dilma e candidato ao governo de Minas em 2014 pelo PT.
Quando se materializou, nas eleições municipais de 2008, a aliança do PSDB de Aécio com o PT de Pimentel também causou muito espanto, choque, assombro, admiração, confusão e ‘sim senhor, quem diria!?’ De modo que Aécio soaria esquisito se agora resolvesse vetar o casamento de jacaré com cobra d’água que se insinua no Mato Grosso do Sul.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PDT atrai grande público em ato de filiação e posse da AMT em Aquidauana (MS)

  Fonte: MCS - João Prestes | 23 de outubro de 2013

Com o plenário da Câmara Municipal de Aquidauana (MS) completamente lotado e muita gente no saguão e do lado de fora, o PDT demonstrou que tem força para arregimentar público em plena noite de segunda-feira (21), em ato de filiação que marcou o ingresso de mais de uma centena de novos militantes ao partido. Na ocasião tomaram posse as integrantes da Ação das Mulheres Trabalhistas (AMT) de Aquidauana, a primeira setorial feminina municipal do partido.

“É uma demonstração de que o partido está mais forte do que nunca, nossas propostas são atuais, a bandeira da Educação nunca antes foi tão atraente na medida em que a população se dá conta de que não pode haver desenvolvimento sem passar pela escola. E a escola tem que ter ensino de qualidade, em tempo integral, com professores motivados, escola federal como defende o PDT”, ponderou o presidente regional do partido, João Leite Schimidt.
“O PDT está estruturado em todo Estado, a militância está motivada e temos um quadro de nomes muito capacitados para disputar as eleições e ampliar os espaços. Esse ato em Aquidauana é o marco de nossa caminhada em direção às urnas. E esse movimento só vai crescer, em outubro do ano que vem serão centenas de milhares do votos pela Educação, pelo emprego de qualidade, pela Justiça Social, pelo crescimento econômico com qualidade de vida”, completou Felipe Orro.

Além de Schimidt e Felipe Orro, o evento contou com as presenças do ex-deputado federal Dagoberto Nogueira, da presidente regional da AMT (Ação das Mulheres Trabalhistas do PDT/MS), Viviane Nogueira Orro; dos vereadores por Aquidauana Montana (DEM), Moacir Pereira (presidente municipal do PDT), Nilson Pontim (PSDC), Corrêa Filho (PSB), Clezio Fialho (PSL); do vice-prefeito e presidente municipal do PDT de Anastácio, Laércio Valério; do vereador por Anastácio Murilo Valério (PT), do presidente municipal do PDT de Nioaque Danilo Catt, dos presidentes municipais do DEM, Rui Albuquerque, e do PSB, Vanderlei Wagner Ribeiro.

Schimidt e Felipe Orro abonaram as fichas de filiação de mais de 100 pessoas, de Aquidauana e Anastácio, a maioria mulheres atraídas ao partido pelo movimento da Ação da Mulher Trabalhista que começa a se estruturar nos municípios. Entre as filiadas destacam-se Kátia de Souza, esposa do ex-vice-prefeito de Anastácio Honorato de Souza, o Gaúcho, e a assistente social Ana Cláudia Valério, filha do ex-prefeito Cláudio Valério, também de Anastácio. “Em Aquidauana filiamos mulheres valorosas, engajadas, que a partir de agora integram-se ao partido e continuam atuando em suas organizações, porém direcionadas no objetivo maior do PDT, que é promover a justiça social”, disse Viviane Orro.

Ação da Mulher Trabalhista

Ponto alto do evento foi a posse da primeira setorial municipal da AMT. A suplente de vereadora Lenilda Damasceno assumiu a presidência da Ação da Mulher Trabalhista em Aquidauana, a diretoria completa ficou assim composta: 1ª vice-presidente Neide Argirin, 2ª vice-presidente Tatiana Cardoso, secretária geral Wanly Pereira, 1ª secretária Ivanilda Figueiredo, tesoureira geral Adenir Maria Costa, secretária de Mobilização Sueli Ormonde, secretária de Articulação Política Auracélia Barbeiro, secretária de Formação Política Marina Rodrigues, secretária do Movimento Sindical Tereza Villalba, secretária do Movimento Social Ebe de Almeida, primeira vogal Ízola Mussini Leite, 2ª vogal Elaine Cavalheiro Alves Corrêa, 3ª vogal Mara Regina Alves Corrêa.

Até o fim do ano, Viviane Orro pretende organizar a setorial em pelo menos mais 10 cidades e em meados do ano que vem a AMT deve estar presente na maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul. Durante o pronunciamento, ela comoveu as presentes com seu agradecimento: “Todas as mulheres sintam-se beijadas. Estou orgulhosa de vê-las aqui, onde olho vejo rostos sorridentes, olhos brilhando, as mulheres de Aquidauana e Anastácio assumiram suas posições na militância partidária. Só não estou mais feliz porque na mesa de autoridades ainda somos minoria. Está na hora de colocar os homens na plateia e nós virmos pra mesa”, disse.
Felipe Orro também comemorou o bom momento do partido, retratado naquele ato público com a Câmara Municipal lotada, sendo a maioria mulheres. Felipe se disse contagiado pelo entusiasmo que sente na militância em todo Estado, o que vai resultar, no seu entender, na ampliação da bancada na Assembleia – hoje composta por dois deputados, ele próprio e George Takimoto, que se filiou recentemente – e na eleição de pelo menos um deputado federal. “Construí minha vida pública sendo amigo dos amigos, sem agredir nem ofender ninguém, falando a verdade. É assim que vamos disputar e vencer as eleições do ano que vem, um partido de propostas positivas, em sintonia com o sentimento nacional”.

Todos os oradores reafirmaram o direcionamento do partido pela Educação. Viviane Orro salientou que a escola em tempo integral é a proposta do PDT que mais vem ao encontro das necessidades das mulheres. “A mãe precisa ir trabalhar com tranquilidade, conquistar seu espaço no mercado, sabendo que seus filhos estão bem cuidados durante o dia todo, na escola, onde terão o ensino regular em um período e no outro, aulas de música, de idioma, atividades de lazer e esporte, bem alimentados”, disse.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Em encontro com prefeitos, PDT-MS discute propostas para 2014

O PDT de Mato Grosso do Sul reuniu na manhã de quinta-feira (29), no Hotel Vale Verde, em Campo Grande, prefeitos, vice-prefeitos e lideranças do partido, com o objetivo de fortalecer as bases e levantar propostas para a campanha eleitoral do ano que vem.
Para o presidente estadual, João Leite Schimidt, o encontro também subsidia a direção do partido na elaboração da carta de Campo Grande, documento que compilará propostas e compromissos do PDT para 2014, ano eleitoral no Brasil.
"Hoje nosso objetivo é saber de nossos prefeitos, vices e diretórios municipais o que eles esperam do PDT, quais são suas necessidades”, disse o presidente, reforçando que os debates fomentados servem para unificar o partido em torno de um compromisso autêntico de trabalho que priorize os valores estruturais da legenda.


JORNAIS DE MATO GROSSO DO SUL NO PAINEL DO PAIM

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Hospitais de MS receberam dinheiro para "tratar" pacientes mortos, aponta relatório

Luiz Felipe Fernandes Do UOL, em Campo Grande 08/07/201321h03 > Atualizada 08/07/201321h31 Um relatório preliminar da força-tarefa do Ministério da Saúde que apura irregularidades no Hospital do Câncer e na Santa Casa de Campo Grande, divulgado nesta segunda-feira (8), confirmou que, em pelo menos sete situações, essas unidades de saúde receberam dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde) para custear tratamentos de pacientes que já tinham morrido. SUS terá 60 dias para atender paciente com câncer A análise de 250 prontuários médicos por técnicos do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), que começou há dois meses, revelou o desvio de R$ 155 mil. O dinheiro, segundo o Ministério da Saúde, deverá ser devolvido aos cofres públicos. Ainda não há previsão para a conclusão do relatório final. Entre as irregularidades encontradas até agora, está também o que os auditores chamaram de "supertratamento" em procedimentos de quimioterapia paliativa, realizados em pacientes em estágio terminal do câncer. De acordo com o relatório, um tratamento que poderia durar 12 meses era programado para durar até 40. "A distorção provocou desperdício de recursos e o pagamento prolongado por tratamentos que poderiam ter sido substituídos por medidas que poderiam dar mais qualidade de vida aos pacientes", esclarecem os técnicos do Denasus. Pela gravidade das irregularidades, o Ministério da Saúde vai analisar mais mil autorizações de procedimentos. Ampliar Pacientes com câncer fazem desfile de moda no hospital18 fotos 2 / 18O ator Carlos Machado, ao lado de sua noiva Ivy, foi o convidado especial do evento "Agora é que são Eles", que fala da importância para a prevenção de tumores que atingem os homens, em especial o câncer de próstata Reinaldo Canato/UOLRecomendações Para sanar de imediato as irregularidades detectadas, o Ministério da Saúde fez uma série de recomendações aos dois hospitais auditados. Uma delas é de que a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande não autorize o Hospital do Câncer a atender novos pacientes, que deverão ser encaminhados para outras unidades de saúde. Os atendimentos só poderão ser retomados com a reorganização do serviço de oncologia clínica. O atual diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, informou que essa recomendação já foi atendida com a contração, em abril, de cinco médicos –três oncologistas clínicos, um hematologista e um infectologista. Outro oncologista deve ser contratado ainda essa semana. Coimbra também disse que o hospital já adota o prontuário único para cada paciente, conforme determinação do Ministério da Saúde no relatório divulgado hoje. Na análise dos auditores, foram identificados até três prontuários para uma mesma pessoa –hospitalar, radioterápico e quimioterápico–, além de erros no registro de procedimentos. Investigações As suspeitas de irregularidades no Hospital do Câncer de Mato Grosso do Sul vieram à tona em março desse ano, com a divulgação de detalhes das investigações feitas pelo Ministério Público Estadual. Logo depois, a Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, cumpriu mandados de busca e apreensão no Hospital do Câncer e no Hospital Universitário. Na ocasião, o diretor do Hospital do Câncer, o médico oncologista Adalberto Abrão Siufi, chegou a ser preso por porte ilegal de arma. Siufi está afastado da unidade. A promotora Paula da Silva Santos Volpe, autora da ação civil pública, afirma que as informações repassadas pela força-tarefa do Ministério da Saúde vão contribuir para a responsabilização individual dos responsáveis pelos desvios de recursos públicos do Hospital do Câncer. A promotora garante que o prejuízo é maior que o divulgado até agora pelo Denasus. "Futuramente, nós visualizaremos diversas medidas –ajuizamento de ações de ressarcimento de danos, ações de improbidade administrativa e inclusive ações penais".

sábado, 6 de julho de 2013

Cristovam defende federalização do ensino em Campo Grande amanhã


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fará palestra na Câmara Municipal de Campo Grande (MS) nesta sexta-feira, dia 5, a partir das 19h30. Ele vai defender sua proposta de federalizar a Educação Básica em todo o Brasil. A palestra é aberta ao público, embora voltada sobretudo a acadêmicos e educadores. Cristovam Buarque tem percorrido o país para defender a proposta e aponta os recursos a serem gerados pelos royalties do pré-sal como fonte para bancar o projeto.

No estudo feito pelo senador, é possível em 20 anos abandonar completamente o atual modelo de ensino e implantar o novo modelo, com escolas federais modernas e bem equipadas, funcionando em tempo integral, para atender todos os alunos que hoje estudam nas redes municipais, estaduais e boa parte de particulares. Os professores seriam incorporados na Carreira do Magistério Federal com salário de R$ 9 mil.

O senador cita como exemplos de escolas federais de qualidade o Colégio Dom Pedro II, do Rio de Janeiro, os institutos técnicos e os Colégios Militares. Em Campo Grande, o Colégio Militar tem liderado por anos seguidos o ranking do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), superando até mesmo escolas particulares. Entretanto, o colégio tem poucas vagas para alunos que não sejam filhos de militares.

O argumento de Cristovam Buarque para federalizar o ensino básico são as desigualdades regionais. Ele cita dois exemplos extremos: São Francisco do Conde, na Bahia, município que tem a melhor renda per capita do país com R$ 296 mil, enquanto em Curralinho, Pará, cada habitante ganha por ano em média R$ 1.900. Esse município não tem condições de oferecer uma escola com ensino de qualidade ao seu povo, mas o governo federal teria.

Antes da palestra, Cristovam Buarque prestigia ato de filiação do PDT, que acontecerá no Plenarinho da Câmara Municipal de Campo Grande, a partir das 18h30. Também está prevista visita do senador a uma escola em tempo integral, por volta das 16h, e entrevista à imprensa às 18h, no saguão da Câmara.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mínima pode chegar aos 9°C no sul de MS nesta terça-feira, afirma Inpe

Meteorologista diz que frente fria que provocou chuva irá para norte do país.
Em Campo Grande, temperatura deve variar entre 15°C e 22°C.

Do G1 MS
Imagem de satélite capturada na tarde desta segunda-feira (1°) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)Imagem de satélite capturada na tarde desta
segunda-feira (1°) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)
Uma frente fria que está sobre Mato Grosso do Sul deve deixar a terça-feira (2) com mínima que pode chegar aos 9ºC durante a madrugada nas cidades da região sul do estado. As informações são do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe).
A meteorologista Naiane Araújo explica que essa frente fria, que provocou chuva, deve ir para o norte do país, deixando o tempo estável e com sol durante o dia no estado.
Em Campo Grande, segundo ela, as temperaturas devem variar entre 15°C e 22°C. Em Corumbá, a variação de temperatura deve ser entre 17°C e 25°C. Em Três Lagoas, a máxima prevista pelo Inpe é de 26°C e a mínima deve ser de 19°C. Em Dourados, a temperatura varia entre 13°C e 17°C.
Índices
Naiane disse ao G1 que o município de Água Clara foi o município com maior quantidade de chuva registrada na segunda-feira (1º), com 50 milímetros. Em segundo lugar ficou Campo Grande, com 44 milímetros.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PDT de MS empossa membros da JS e da AMT de olho nas eleições 2014


O PDT de Mato Grosso do Sul se articula para as eleições gerais do ano que vem e fortalece a estrutura partidária com a criação das setoriais da Juventude e da Mulher. Em ato na sede estadual do partido, em Campo Grande, na quinta-feira (20), foram empossados os membros da Juventude Socialista do PDT e da Ação Mulher Trabalhista, organismos que visam expandir a mensagem do trabalhismo no Estado e passam a ter assento na Executiva Regional participando das decisões políticas, conforme anunciou o presidente regional da legenda, João Leite Schimidt.

Na presidência da Juventude Socialista em Mato Grosso do Sul foi empossado o vereador Maycol Henrique Queiroz Andrade, de Paranaíba, e à frente da AMT (Ação Mulher Trabalhista) está a médica Viviane Orro, esposa do deputado estadual Felipe Orro. A diretoria de cada setorial tem 12 integrantes representando vários municípios do Estado, além da Capital.

O deputado Felipe Orro, que está apoiando tanto a JSPDT quanto a AMT, disse que o próximo passo é criar as setoriais nos municípios e intensificar as atividades para envolver a militância em um grande debate reforçando as bandeiras históricas do partido que serão levantadas pelos candidatos na campanha eleitoral do ano que vem.

“As manifestações que assistimos nos últimos dias mostram que o Brasil mudou, a população não aceita mais a velha forma de fazer política, vai acabar os esquemas em que o dinheiro mandava mais que as ideias, vai voltar a época que se elegiam os políticos com as melhores propostas, os mais preparados, com bons discursos. E o PDT é um partido socialista, de esquerda, das causas sociais. O PDT está sintonizado com o povo, com os anseios populares”, disse Felipe Orro.

João Leite Schimidt lembrou da Educação, a principal causa que o PDT defende e que lidera a lista de reivindicação das manifestações populares. “Só um povo educado é um povo livre, e só um povo  livre é capaz de fazer um país livre e soberano”, disse. O PDT saiu na frente ao defender a escola em tempo integral, há 30 anos, e agora inova ao propor a federalização do ensino básico e a aplicação total dos recursos do pré-sal na Educação.

Viviane Orro comemorou o fato de o PDT se manter atual em suas propostas e na vanguarda dos anseios populares. “O PDT está alinhado com os dias de hoje”, disse, para em seguida anunciar que seu trabalho ante a Setorial da Mulher não será apenas para trazer as mulheres para as reuniões políticas, mas sim fortalecer o partido descobrindo lideranças novas. “O mundo político é muito masculino. Temos apenas duas prefeitas de capitais, 10 senadoras e duas deputadas estaduais, embora sejamos 51,9% dos eleitores do país.”


O vereador Maycol Henrique agradeceu a oportunidade de liderar a juventude do partido e externou sua certeza de que o PDT fará uma grande campanha no ano que vem e sairá fortalecido das urnas. “A chave será fazer voto com discurso”, afirmou.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Manifestação no MS reúne 5 mil fazendeiros

Agência Estado
A defesa do direito à propriedade e à segurança jurídica do produtor rural foi o tom da manifestação que reuniu mais de 5 mil donos de fazendas e representantes de entidades agropecuárias em Nova Alvorada do Sul (MS), a 120 quilômetros de Campo Grande.

 

A senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, disse que os produtores são tirados de suas terras e não conseguem voltar. "Se os índios foram injustiçados, hoje os injustiçados somos nós", afirmou.
A senadora também se posicionou a favor da reintegração de posse imediata das 66 fazendas invadidas por indígenas em Mato Grosso do Sul e pela legalização das terras ocupadas. Segundo ela, os produtores têm os títulos de posse dessas áreas. "Que se cumpra a lei e nos deixem produzir em paz". O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, disse que não apenas o Mato Grosso do Sul, mas o Brasil vive um dos momentos mais críticos da produção rural. "Não vamos sossegar enquanto ainda houve uma propriedade invadida em MS".
Outro ponto levantado no manifesto foi a indenização de produtores rurais pela União nos casos das áreas serem destinadas aos indígenas.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mais um índio é morto a tiros em Mato Grosso do Sul
 
Celso Bejarano
Do UOL, em Campo Grande

Conflitos indígenas no Brasil104 fotos

51 / 104
4.jun.2013 - Índios da tribo mundurucu dançam durante chegada à Base Aérea de Brasília para reunião com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O principal pedido dos índios é a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia, incluindo Belo Monte, até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais seja regulamentado Leia mais Antonio Cruz/ABr
Doze dias depois do assassinato do índio terena Oziel Gabriel Alves, 34, num conflito com policiais que cumpriam ordem de reintegração de posse, na fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS), outro índio foi morto a tiros na manhã desta quarta-feira (12), em Paranhos, também em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.
Um investigador da Polícia Civil da cidade, distante 477 km de Campo Grande, confirmou a morte do índio guarani-kaiowá Celso Rodrigues, 42. A assessoria de imprensa do Cimi (Conselho Missionário Indigenista) em Brasília também confirmou o assassinato.
Rodrigues e o pai seguiam da aldeia Paraguassú, onde iam receber dinheiro por um serviço prestado. Perto de um córrego, ainda na aldeia, Rodrigues foi atacado por dois homens que usavam capuzes. O índio levou um tiro, caiu e depois foi atingido por dois ou três tiros e morreu no local. O pai dele escapou porque correu de volta para a aldeia.
Até o início da noite, a polícia de Paranhos não tinha pista dos pistoleiros e ainda não trabalhava com a hipótese de o caso ter ligação com disputa por terra. Na região, já houve conflitos entre índios e fazendeiros com mortes.
Em novembro de 2009, os índios Olindo e Genivaldo Verá, primos e professores, foram atacados por homens armados enquanto os dois e mais 18 guarani-kaiowá invadiam a fazenda São Luiz, tida como território indígena. O grupo foi recebido a bala. O corpo de Genivaldo  foi achado quinze dias depois boiando num rio da região, mas o do primo ainda hoje está desaparecido.
Em agosto do ano passado, os índios ocuparam outra fazendas e o caso exigiu a presença da Força Nacional de Segurança.
 

Tensão entre índios e produtores rurais no MS - 11 vídeos

Mais um índio é morto a tiros em Mato Grosso do Sul
 
Celso Bejarano
Do UOL, em Campo Grande

Conflitos indígenas no Brasil104 fotos

51 / 104
4.jun.2013 - Índios da tribo mundurucu dançam durante chegada à Base Aérea de Brasília para reunião com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O principal pedido dos índios é a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia, incluindo Belo Monte, até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais seja regulamentado Leia mais Antonio Cruz/ABr
Doze dias depois do assassinato do índio terena Oziel Gabriel Alves, 34, num conflito com policiais que cumpriam ordem de reintegração de posse, na fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS), outro índio foi morto a tiros na manhã desta quarta-feira (12), em Paranhos, também em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.
Um investigador da Polícia Civil da cidade, distante 477 km de Campo Grande, confirmou a morte do índio guarani-kaiowá Celso Rodrigues, 42. A assessoria de imprensa do Cimi (Conselho Missionário Indigenista) em Brasília também confirmou o assassinato.
Rodrigues e o pai seguiam da aldeia Paraguassú, onde iam receber dinheiro por um serviço prestado. Perto de um córrego, ainda na aldeia, Rodrigues foi atacado por dois homens que usavam capuzes. O índio levou um tiro, caiu e depois foi atingido por dois ou três tiros e morreu no local. O pai dele escapou porque correu de volta para a aldeia.
Até o início da noite, a polícia de Paranhos não tinha pista dos pistoleiros e ainda não trabalhava com a hipótese de o caso ter ligação com disputa por terra. Na região, já houve conflitos entre índios e fazendeiros com mortes.
Em novembro de 2009, os índios Olindo e Genivaldo Verá, primos e professores, foram atacados por homens armados enquanto os dois e mais 18 guarani-kaiowá invadiam a fazenda São Luiz, tida como território indígena. O grupo foi recebido a bala. O corpo de Genivaldo  foi achado quinze dias depois boiando num rio da região, mas o do primo ainda hoje está desaparecido.
Em agosto do ano passado, os índios ocuparam outra fazendas e o caso exigiu a presença da Força Nacional de Segurança.
 

Tensão entre índios e produtores rurais no MS - 11 vídeos