Governo Federal reforça segurança em regiões de conflitos em MS
Portaria publicada no DOU determina permanência da Força Nacional.
Governo mandou representantes para dialogar com indígenas e produtores.
A Força Nacional de Segurança Pública vai permanecer por mais 90 dias em Mato Grosso do Sul. O prazo, que pode ser prorrogado, foi definido pela portaria publicada pelo Ministério da Justiça na edição desta sexta-feira (29) do Diário Oficial da União (DOU). Segundo a assessoria de imprensa do órgão, os policiais devem atuar no combate dos conflitos fundiários na região da Terra Indígena Buriti, nos municípios de Sidrolândia e de Dois Irmãos do Buriti, e nos municípios da região do cone sul de Mato Grosso do Sul.
Também para evitar ações que possam resultar em confrontos entre indígenas e produtores rurais, foram enviados ao estado representantes do governo federal com o objetivo de dar continuidade à discussão de alternativas para resolução dos conflitos na área da Terra Indígena Buriti e de outras regiões. Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e Nilton Luiz Godoy Tubino, coordenador-geral de Movimentos de Campo e Territórios, ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, se reúnem, nesta tarde, com índios guarany-kaiwá, em Dourados, a 225 km de Campo Grande.
No período da manhã, Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e Nilton Luiz Godoy Tubino, coordenador-geral de Movimentos de Campo e Territórios, ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, participaram de uma reunião uma reunião com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), com diretores da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), e com outras autoridades do setor produtivo do estado.
À tarde, os representantes do governo federal se reuniram com o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa. Segundo a assessoria de imprensa da arquidiocese da capital sul-mato grossense, o arcebispo enviou uma Carta Aberta ao governo federal, no início desta semana, pedindo uma solução para o impasse entre índios e produtores rurais na região de conflitos em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti.
No documento, o arcebispo reiterou que “é preciso redobrar os esforços neste momento visando à busca de uma solução definitiva e pacífica para o problema, de modo a garantir os direitos de todos os envolvidos, sob pena de se tentar corrigir um erro histórico cometendo outro”.
Após as reuniões em Campo Grande, os delegados seguiram para Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, e se reuniram com índios da etnia terena, da Terra Indígena Buriti.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou ainda que, após a resolução da questão relativa à Terra Indígena Buriti, a Mesa de Diálogo de Mato Grosso do Sul, instalada no mês de junho de 2013 e composta por representantes do governo federal, governo estadual, indígenas, produtores rurais, Ministério Público Federal (MPF) e Poder Judiciário, irá se dedicar à resolução dos conflitos relativos a outras terras indígenas no estado.
Também para evitar ações que possam resultar em confrontos entre indígenas e produtores rurais, foram enviados ao estado representantes do governo federal com o objetivo de dar continuidade à discussão de alternativas para resolução dos conflitos na área da Terra Indígena Buriti e de outras regiões. Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e Nilton Luiz Godoy Tubino, coordenador-geral de Movimentos de Campo e Territórios, ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, se reúnem, nesta tarde, com índios guarany-kaiwá, em Dourados, a 225 km de Campo Grande.
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Na quinta-feira (28), os dois representantes participaram de reuniões, em Campo Grande, para discutir a ampliação da reserva indígena Buriti, situada nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, e a indenização dos proprietários das terras.No período da manhã, Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, e Nilton Luiz Godoy Tubino, coordenador-geral de Movimentos de Campo e Territórios, ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, participaram de uma reunião uma reunião com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), com diretores da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), e com outras autoridades do setor produtivo do estado.
À tarde, os representantes do governo federal se reuniram com o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa. Segundo a assessoria de imprensa da arquidiocese da capital sul-mato grossense, o arcebispo enviou uma Carta Aberta ao governo federal, no início desta semana, pedindo uma solução para o impasse entre índios e produtores rurais na região de conflitos em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti.
No documento, o arcebispo reiterou que “é preciso redobrar os esforços neste momento visando à busca de uma solução definitiva e pacífica para o problema, de modo a garantir os direitos de todos os envolvidos, sob pena de se tentar corrigir um erro histórico cometendo outro”.
Após as reuniões em Campo Grande, os delegados seguiram para Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, e se reuniram com índios da etnia terena, da Terra Indígena Buriti.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou ainda que, após a resolução da questão relativa à Terra Indígena Buriti, a Mesa de Diálogo de Mato Grosso do Sul, instalada no mês de junho de 2013 e composta por representantes do governo federal, governo estadual, indígenas, produtores rurais, Ministério Público Federal (MPF) e Poder Judiciário, irá se dedicar à resolução dos conflitos relativos a outras terras indígenas no estado.
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