Mais um índio é morto a tiros em Mato Grosso do Sul
Celso Bejarano
Do UOL, em Campo Grande
Do UOL, em Campo Grande
Doze dias depois do assassinato do índio terena Oziel Gabriel Alves, 34, num conflito com policiais que cumpriam ordem de reintegração de posse, na fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS), outro índio foi morto a tiros na manhã desta quarta-feira (12), em Paranhos, também em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.
Um investigador da Polícia Civil da cidade, distante 477 km de Campo Grande, confirmou a morte do índio guarani-kaiowá Celso Rodrigues, 42. A assessoria de imprensa do Cimi (Conselho Missionário Indigenista) em Brasília também confirmou o assassinato.
Rodrigues e o pai seguiam da aldeia Paraguassú, onde iam receber dinheiro por um serviço prestado. Perto de um córrego, ainda na aldeia, Rodrigues foi atacado por dois homens que usavam capuzes. O índio levou um tiro, caiu e depois foi atingido por dois ou três tiros e morreu no local. O pai dele escapou porque correu de volta para a aldeia.
Até o início da noite, a polícia de Paranhos não tinha pista dos pistoleiros e ainda não trabalhava com a hipótese de o caso ter ligação com disputa por terra. Na região, já houve conflitos entre índios e fazendeiros com mortes.
Em novembro de 2009, os índios Olindo e Genivaldo Verá, primos e professores, foram atacados por homens armados enquanto os dois e mais 18 guarani-kaiowá invadiam a fazenda São Luiz, tida como território indígena. O grupo foi recebido a bala. O corpo de Genivaldo foi achado quinze dias depois boiando num rio da região, mas o do primo ainda hoje está desaparecido.
Em agosto do ano passado, os índios ocuparam outra fazendas e o caso exigiu a presença da Força Nacional de Segurança.
Um investigador da Polícia Civil da cidade, distante 477 km de Campo Grande, confirmou a morte do índio guarani-kaiowá Celso Rodrigues, 42. A assessoria de imprensa do Cimi (Conselho Missionário Indigenista) em Brasília também confirmou o assassinato.
Até o início da noite, a polícia de Paranhos não tinha pista dos pistoleiros e ainda não trabalhava com a hipótese de o caso ter ligação com disputa por terra. Na região, já houve conflitos entre índios e fazendeiros com mortes.
Em novembro de 2009, os índios Olindo e Genivaldo Verá, primos e professores, foram atacados por homens armados enquanto os dois e mais 18 guarani-kaiowá invadiam a fazenda São Luiz, tida como território indígena. O grupo foi recebido a bala. O corpo de Genivaldo foi achado quinze dias depois boiando num rio da região, mas o do primo ainda hoje está desaparecido.
Em agosto do ano passado, os índios ocuparam outra fazendas e o caso exigiu a presença da Força Nacional de Segurança.
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