Denise Paes | ||||||
O PDT realiza, neste domingo (27), na Capital, convenção regional para oficializar a candidatura do deputado federal Dagoberto Nogueira ao Senado. Os delegados do partido vão confirmar também o nome da ex-primeira dama de Mato Grosso do Sul, Gilda do PT, como primeira suplente de Dagoberto. A segunda suplência deverá ser ocupada por Nonato, do PP. “Não há dúvidas que temos uma chapa bastante forte, ainda mais sendo ela encabeçada pelo Zeca do PT, como pré-candidato ao Governo”, disse Dagoberto. Ao se referir à Gilda do PT, o pré-candidato ao Senado falou com orgulho em ter como suplente a ex-primeira do Estado. ‘Tenho ao meu lado a joia mais preciosa do PT, que é essa guerreira, a dona Gilda, para ser a minha primeira suplente. E isso explica porque ninguém consegue decolar nas pesquisas, É porque eu o Delcídio já disparamos na frente. Quero ajudar o Zeca ganhar esta eleição e administrar este Estado”. A coligação entre o PDT e o PT para as eleições deste ano em Mato Grosso do Sul foi confirmada no 18º Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores, no início do mês, em Campo Grande. Por aclamação, 852 delegados do PT aprovaram a chapa majoritária do partido para as eleições de outubro. Para Dagoberto, não há dúvidas de que PDT e PT juntos vencerão as eleições em Mato Grosso do Sul. “Todas as vezes em que estivemos juntos, nós vencemos. Ao contrário, quando caminhamos separados, perdemos”. O PDT foi o primeiro partido a coligar-se com o PT. A convenção regional do PDT acontece a partir das 8h, na Associação Nipo-Brasileira, que fica na saída para Três Lagoas. Durante o encontro, o PDT vai oficializar ainda os nomes dos candidatos do partido à Assembléia Legislativa e Câmara federal. A expectativa é de que cerca de duas mil pessoas participem da convenção. Ficha Limpa – O PDT refutou boatos de que Dagoberto estaria inelegível com base na nova legislação eleitoral, a Ficha Limpa. O partido explica que o deputado federal tem duas condenações por órgão colegiado, mas em nenhuma teve os direitos políticos cassados, fator determinante para ser considerado inelegível. “Estou sendo penalizado pelo trabalho realizado por Mato Grosso do Sul. Neste meu mandato de deputado federal já garanti, através de emendas, mais de R$ 200 milhões em recursos para o Estado”, argumentou Dagoberto. Segundo o parlamentar, “essa ilusão de pensarem que podem impedir a minha candidatura é própria de quem não tolera a democracia. Eu tenho não só ficha limpa como uma extensa folha de serviço prestado ao meu Estado. Isso o eleitor sabe e vai considerar, como também vai saber punir aqueles que mentem, que tentam macular a vida de gente honesta para tentar se manter no poder a qualquer custo”. Para finalizar, Dagoberto explicou que notícias divulgadas por alguns veículos de comunicação “é mais uma estratégia dos adversários para incutir dúvida no eleitor” sobre sua candidatura”. De acordo com o pré-candidato ao Senado, a mesma estratégia foi usada contra o pré-candidato Zeca do PT. “Diziam que a direção nacional do PT não permitiria sua candidatura, obrigando os petistas a apoiarem a tentativa de reeleição do governador André Puccinelli (PMDB), em troca de apoio à candidatura de Dilma Rousseff”. |
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
PDT oficializa candidatura de Dagoberto ao Senado no domingo
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