Midiamax
Valdelice Bonifácio
Se o governador André Puccinelli (PMDB) escolher apoiar Dilma Rousseff (PT) ao invés de José Serra (PSDB) à presidência da República perderá mais do do que o apoio de sete deputados estaduais do BDR (Bloco Democrático Reformista), composto por PSDB, DEM e PPS, para sua reeleição.
O presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja, por exemplo, disse que os cinco deputados do partido mudarão sua postura quanto aos projetos de lei do governo. “Se isso ocorrer [André apoiar Dilma] estaremos em lados opostos, portando é claro que a relação com o governador vai mudar”, disse.
Azambuja não admite que os tucanos farão oposição, mas afirma que não serão exatamente base aliada, portanto, votarão a favor ou contra proposta conforme o entendimento da bancada.
O PSDB quer que André decida com quem caminhará assim que José Serra confirmar sua candidatura à presidência da República. Para os tucanos, tal confirmação deve ocorrer na semana que vem.
Ontem, durante evento nas Moreninhas, André demonstrou que não pretende seguir os prazos do PSDB. Ele disse que agora está preocupado com a negociação de reajuste dos servidores públicos e só deve tratar das alianças quando esgotar esta tarefa. “Isso aí [decisão sobre aliança] só deve ocorrer em maio”, informou.
Azambuja reiterou hoje que o partido não vai esperar André “até abril ou maio”. Se após decisão de Serra, André permanecer indefinido, o partido iniciará a organização interna para lançar candidatura própria ao governo. A legenda deve concorre com Marisa Serrano.
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