segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

CPMF: Cortes de verbas ameaçam atingir Mato Grosso do Sul

* Na esteira da ressaca da rejeição da CPMF, só se pensa e só fala em cortes de verbas, aumento de impostos e, até da criação de uma nova CPMF.

- Pouco depois de o Senado ter derrubado a prorrogação da CPMF que destinaria 40 bilhões de reais anuais para a saúde, segundo a última proposta do governo, Mantega afirmou, em entrevista coletiva, que um conjunto de medidas deveria ser apresentado na semana seguinte, recusando-se a revelar quais as intenções do governo.

- Desde então, o Ministro tem levantado tais possibilidades, em entrevistas a diferentes veículos de comunicação.

- Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desautorizou as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a criação de um novo imposto e cortes em programas sociais.

- Certamente, teria dito: “Porque no se calla”?

- Ainda assim, em uma comunicado, de ontem, o ministro Mantega declarou que a discussão sobre um novo tributo permanente voltado exclusivamente para a saúde "terá que passar por uma ampla discussão dentro do governo e com o Congresso Nacional".

- O Ministro Mantega é “useiro e vezeiro” na “arte de pisar na bola”. Já mereceu, algumas vezes, receber o “troféu Marta Suplicy”.


* Em Mato Grosso do Sul, também, existe preocupações com os cortes de verbas.

Muita gente vai ser cobrada. Vamos ver quem "paga o pato".

Afinal, oposição que não votou por convicção, mas por conveniência, contrariando o bom senso dos governadores tucanos, entre os quais Serra e Aécio, como se deduz do que escreveu Ilmar Franco, na coluna "Panorama Político, de O Globo, de 14 deste mês:

"A oposição precisava frear o Plano de Aceleração do Crescimento. Ano que vem tem eleições".

Como se vê, o país e os Estados não interessam a certos políticos.

Senadores do DEM, do PSDB, do PSOl e "infieis" estão na berlinda e já começam a se preocupar com as conseqüências da insensatez que podem cair nos seus "colos".


Vejamos a nota de Ilmar Franco:


"O PSDB COMEMORA

O presidente do PSDB, senador Sergio Guerra(PE), diz que a derrota do governo Lula na votação da CPMF resultará numa nova relação deste com a oposição. O governo fará um ajuste de conduta, preve. Guerra diz que a oposição atingiu seu objetivo:desorganizar o governo. A oposição precisava frear o Programa de Aceleração do Crescimento. Ano que vem tem eleições municipais."


Em Campo Grande (MS), já se escreve sobre a possibilidade de cortes de verbas.

Pode "sobrar" para a Senadora Marisa Serrano, se o Estado for atingido pela "tesoura" do Ministro Mantega.

Veja o que publica a coluna Jogo Aberto, no site Campo Grande, cujo endereço se encontra abaixo, sobre a hipótese de cortes de verbas, destinadas àquela cidade e ao Estado:




Alerta


Dois deputados federais de MS disputarão prefeituras no ano que vem. São deles as maiores preocupações com o futuro das emendas parlamentares após a tesoura do governo pós-rejeição da CPMF.
Insônia


Dagoberto Nogueira (PDT) e Geraldo Resende (PMDB), respectivamente pré-candidatos e Campo Grande e Dourados, acham que têm a perder, caso os cortes sejam muito violentos. Detalhe: ambos votaram com o governo na Câmara.
Mercado


Um deputado federal de MS, de legenda aliada, lamentava o tamanho do saco de bondades que o senador Valter Pereira deverá levar por seu voto favorável à CPMF. Ninguém da Câmara levou tanto na CPMF.
Para o ano?


Valter Pereira espera emplacar os aliados Flodoaldo Alencar no Incra e Waldir de Brito, irmão do deputado federal Moka (PMDB, no Ibama. Quem acompanha os bastidores diz que o Planalto fará sua parte. A pergunta é: quando?
Nenhuma Brastemp...


Em conversa dia desses, Delcídio Amaral (PT) disse a Valter Pereira que a superintendência do Incra pode não a maravilha que o peemedebista está pensando.
Veja bem


O petista acha que os movimentos populares, em especial o MST, vão reagir à queda de Luiz Carlos Bonelli. Delcídio aposta que a cadeira do Incra vem com um item de série: desgaste político.
PT


A abstenção no segundo turno da eleição interna petista, que é aliada da vitória praticamente certa de Ricardo Berzoini sobre Jilmar Tatto, teve um efeito inverso na votação em Campo Grande.
Virada


No primeiro turno, Berzoini, candidato de Zeca do PT, teve 1030 votos na capital – 400 a mais que Tatto, apoiado por Delcídio. Ontem, Tatto venceu com cerca de 400 votos, enquanto Berzoini não chegou a 280.
Lavada...


Com poucas chances de vitória, Jilmar Tatto, ganhou um troféu de consolação e tanto em Dourados. Teve votação esmagadora na maior cidade administrada pelo PT em MS.
...douradense


Tatto bateu Ricardo Berzoini por 132 votos a 4. O resultado, em Dourados, é uma vitória particular das correntes da esquerda do PT, fortes na cidade e fechadíssimas com Tatto.

http://www.campogrande.news.com.br/jogo/

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