terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Terça-feira, 04 de Dezembro de 2007 08:34

O deputado estadual Marcos Trad (PMDB) afirmou que seu pai, o deputado federal Nelson Trad (PMDB), votou para que o deputado Ari Artuzi (que em setembro deixou de ser peemedebista para se filiar ao PDT) não sofresse ação de perda do mandato na justiça. “Mentiroso daquele que afirmou quem ele votou pela cassação do Ari Artuzi”, enfatizou Marcos Trad em entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM 95.

O voto do deputado federal e dos demais membros da executiva estadual do partido, que decidiram em votação secreta, foi revelado pelo governador André Puccinelli (PMDB), que atuou como escrutinador. Segundo ele, o processo contra Artuzi teve o aval do “Tradão, Mochi, Esacheu, Filinto, Valter Pereira e mais um que não recordo”. O sexto nome seria o do ex-prefeito Levy Dias. “Só votaram contra [a ação judicial] Celina, o Jerson e o Moka”, contou o governador.

Marcos Trad criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) quanto à punição para os políticos que já mudaram de partido. No entendimento do tribunal, o mandato é do partido e os políticos “infiéis” podem perder o posto na justiça eleitoral. “O que era permitido, passou a ser proibido. Mas retroagir é punição”.

http://www.campograndenews.com.br/view.htm?id=401012

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