quinta-feira, 13 de março de 2014

Por 23 votos a 6, vereadores de Campo Grande cassam mandato de Alcides Bernal
 
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Juliene Katayama
Pela primeira vez na história política de Campo Grande, um prefeito é cassado. Com 23 votos pela cassação, Alcides Bernal (PP) perdeu o mandato de líder do executivo municipal após a maioria dos vereadores seguirem o relatório da Comissão Processante e julgarem o prefeito culpado das acusações de improbidade administrativa . O fim do progressista foi resultado de irregularidades cometidas logo no início do mandato com contratos emergenciais.
 
 

O processo iniciou no dia 17 de outubro quando foi aprovada a abertura da Comissão Processante por 21 votos a oito baseado no relatório do final da CPI da Inadimplência. Na época, os vereadores que apoiaram Bernal foram: Zeca do PT; Alex do PT (líder do prefeito); Ayrton Araújo (PT); Luiza Ribeiro (PPS); Cazuza (PP); Carlão (PSB); Gilmar da Cruz (PRB); João Rocha (PSDB).
A grande surpresa foi o vereador Chocolate (PP) que votou a favor da abertura apesar de ser do mesmo partido do prefeito.
Para definir a Comissão Processante, foi feito sorteio. Os aliados João Rocha e Cazuza foram escolhidos, mas declinaram. Chocolate que também foi sorteado também declinou. No fim a comissão ficou composta: Edil Alburquerque (PMDB) – presidente -, Flávio César (PTdoB) – relator – e Alceu Bueno (PSL).
O rito deveria durar 90 dias se estendeu por cinco meses depois da judicialização do processo. A comissão criou cronograma incluindo os representantes das empresas Megaserva, Jágás e Salute cuja contratação apresentou alguma irregularidade, secretários municipais e o próprio prefeito.
Bernal recorreu à Justiça para tentar barrar a Comissão Processante e no dia 20 de novembro conseguiu uma liminar suspendendo a comissão, já que seu depoimento estava marcado para o dia 25 seguinte. A Câmara recorreu e o desembargador Hildebrando Coelho Neto reverteu a situação na madrugada do dia 21. No dia seguinte, o desembargador João Maria Lós paralisou novamente o trabalho da comissão.
A comissão só retomou os trabalhos no dia 9 de dezembro, marcando a audiência do prefeito para dia 11, mas a pedido do Bernal foi adiado para o dia seguinte. No entanto, no dia 12 ele apresentou um atestado médico alegando uma intervenção cirúrgica nos olhos que deixaria o prefeito afastado das atividades entre o dia 10 e 13 de dezembro.
A oitiva foi remarcada pela terceira vez para o dia 16 de dezembro, data em que o prefeito mandou seu representante legal, Jesus Sobrinho, em seu lugar. A Comissão Processante deu como válida a representação do advogado e marcou a sessão de julgamento para o dia 26 de dezembro.
1ª sessão
Pouco tempo após o início da sessão, no dia 26 de dezembro, uma decisão do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), João Batista Marques Costa, suspendeu a comissão. No meio da tarde, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges derrubou a liminar e a sessão foi retomada. Duas horas depois, João Batista voltou a derrubar a liminar, suspendendo a sessão.
Após a guerra de liminares, a Câmara aguardou o retorno das atividades legislativas e no dia 24 de fevereiro recorreu o Superior Tribunal de Justiça (STJ) que decidiu no dia 06 de fevereiro o retorno da comissão. Segundo o STJ, a suspensão de liminar e de sentença está condicionado a ocorrência de “grave lesão à ordem, à segurança, à saúde ou à economia públicas”.
Sessão final
A Câmara marcou para hoje a sessão de julgamento. Desde a última sexta-feira (07), o oficial de justiça tentou notificar o prefeito no gabinete, mas a assessoria alegou que ele estava viajando. O prefeito precisava ser notificado com 24 horas de antecedência da sessão.
Na segunda-feira (10), Bernal foi à Brasília protocolar uma Reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) que foi destinado ao presidente Joaquim Barbosa. Ao retornar de Brasília, foi notificado no aeroporto sobre a votação. Bernal se negou a assinar, mas o oficial de justiça considerou como ciente do documento.
O prefeito não foi logo no início da sessão. Ele chegou após a leitura da defesa escrita dele, apresentada por seu advogado, Jesus de Oliveira Sobrinho. No discurso, Bernal criticou a gestão passada e alegou que é perseguido pelos vereadores.
Amanhã (13), deve ser empossado pela Câmara o novo prefeito de Campo Grande, vice de Bernal, Gilmar Olarte (PP). 

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23h39Bernal vai embora sem saber final da votação e diz que tudo foi golpe
23h27Bernal encerra discurso dizendo diz que luta pelos seus direitos até as últimas consequências
23h18Bernal diz que teve menos tempo que André para resolver os problemas de Campo Grande
23h17No desespero, Bernal pede até desculpas a vereador que processou
23h12Bernal diz que não existe político perfeito
23h10Bernal continua discurso na Câmara ao som de gritos: 'pede para sair'
23h08Prefeito acusa a imprensa e PMDB de manipularem cassação
22h57Bernal ameniza e diz que Mario Cesar, assim como ele, não tem culpa do despejo da Câmara
22h48Em seu discurso, Bernal confessa que estão pedindo para ele renunciar
22h27Nervoso, Bernal começa a falar, troca nome do presidente da Câmara e é chamado 'bipolar'
22h14Base se reúne para convencer Bernal de ficar até declaração dos votos
21h26VÍDEO: Vereadores baixam o nível e briga generalizada toma conta de sessão
21h11Ao som de 'vendido', público mostra notas de dinheiro e vaia aliado de Bernal
20h59Apenas nove vereadores devem comentar relatório; seis são da base de Bernal

sexta-feira, 7 de março de 2014

Infraero recebe  R$ 1,9 bilhão para aeroportos
 
PATRÍCIA BELARMINO 
 
CORREIO DO ESTADO - 08-02-2014
foto
Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado
Aeroporto de Campo Grande passa por reformas
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) recebeu um aporte financeira de R$ 1,9 bilhão do governo federal.
Para Mato Grosso do Sul, ainda não foi definido pela estatal quanto deve ser destinado em investimentos para ampliação e reforma. No ano passado, a empresa investiu R$ 14,4 milhões no Aeroporto Internacional de Campo Grande.
A autorização de repasse de até R$ 1,9 bilhão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), ontem. A verba deve ser destinada para obras de melhoria e ampliação dos aeroportos sob administração da Infraero. Ontem, a assessoria de imprensa da estatal informou que os recursos devem ser aportados, ainda, em aeroportos concedidos à iniciativa privada, como o de Garulhos, em São Paulo, e o Galeão, no Rio de Janeiro. A justificativa para investir em aeroportos concedidos é que a Infraero atua como parte societária, nestes casos.
O valor repassado à Infraero, empresa 100% estatal, saiu do Tesouro Nacional. O aporte da União, hoje, é necessário porque a Infraero não tem caixa para pagar suas despesas e realizar os investimentos necessários para a ampliação das unidades que administra.
No ano passado, a Infraero, que tem batido recordes de investimentos, gastou R$ 1,6 bilhão em obras de ampliação e manutenção de aeroportos por todo o país. Só em Campo Grande foram investidos R$ 14,4 milhões, sendo R$ 13,1 usados nas obras de reforma da pista e R$ 1,3 milhão, na ampliação da área de desembarque.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Proposta prevê estágio obrigatório para alunos de medicina no SUS
 
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel 
         
Os estudantes de medicina terão de fazer estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). O estágio será na atenção básica, em urgência e emergência, e corresponderá a pelo menos 30% da carga horária prevista para o internato da graduação. Além disso, os alunos passarão a cada dois anos por avaliação obrigatória e classificatória para programas de residência médica. Essas são algumas das mudanças curriculares apresentadas hoje (26) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
No documento apresentado nesta quarta-feira, o CNE estabelece seis anos para a graduação, descartando as possibilidades apresentadas inicialmente pelo governo de que o curso tivesse a duração de oito anos.
A reformulação das diretrizes curriculares faz parte da Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos, no ano passado. O CNE ainda está recebendo as últimas sugestões e têm um mês para apresentar a
versão definitiva ao Ministério da Educação (MEC).  As diretrizes atuais foram definidas em 2001.
Pelas novas diretrizes, 35% da carga horária da graduação deverão ser voltadas à prática. Dessa carga, 30% serão no SUS. O restante da carga horária deverá incluir clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediatria, saúde coletiva e saúde mental. Quanto à avaliação dos alunos, será nacional, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
As diretrizes estipulam também uma maior articulação com a residência médica, que terá como prioridade o atendimento no SUS. A partir de 2018, a residência deverá ser universalizada, ofertada a todos os egressos de 2017.
Os cursos de medicina em funcionamento terão prazo de um ano para implementar as diretrizes às turmas abertas, após a publicação das mudanças. Os estudantes matriculados, antes da vigência das novas regras, poderão graduar-se conforme as diretrizes de 2001 ou optar pelas novas, dependendo da instituição.
A expectativa, com o Mais Médicos, é a abertura de 11.447 vagas em cursos de medicina até 2017 — sendo 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, para a universalização, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas.
Presente na reunião de apresentação das diretrizes, a coordenadora-geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina, Monique França, disse que falta detalhamento das novas propostas, como, por exemplo, de que forma as aulas práticas serão melhoradas, e que devem ser levadas em consideração as especificidades de cada região do país.
A estudante também fez críticas à avaliação nacional. Segundo ela, uma única prova para todo o país não irá abordar aspectos regionais, e, sendo obrigatória e pré-requisito para a residência, poderá prejudicar os estudantes e levar ao ranqueamento das instituições avaliadas. "As atuais diretrizes foram discutidas por quase uma década, essas em 180 dias", ressaltou, dizendo que poucas propostas dos estudantes foram acatadas.
As escolas de medicina também fizeram considerações sobre a avaliação dos estudantes. A presidenta da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Janete Barbosa, destacou a importância das avaliações institucionais. "As especificidades das instituições devem ser levadas em conta. Isso é importante para que as escolas saibam onde se encontram mais fortes e mais frágeis e possam buscar apoio nesse sentido". Para Janete, o processo de implementação das novas diretrizes é "longo, estamos trabalhando com a formação, com valores".   
O pesquisador e professor de pós-graduação do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa José Lúcio Machado comparou a avaliação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - usado como vestibular nacional para ingresso no ensino superior - e disse que considera a iniciativa um avanço na entrada para a residência médica.
O secretário de Educação Superior e presidente da Comissão Nacional de Residência Médica, Paulo Speller, acredita que o fato de os estudantes terem de permanecer mais tempo atendendo pelo SUS forçará o sistema a se preparar para receber os alunos e profissionais. "Será necessária a infraestrutura adequada para o cenário de prática. Só podemos expandir as vagas nos novos cursos se tivermos como base uma infraestrutura adequada", disse.
A criação de vagas nas particulares, que terão a maior parcela, por meio de editais foi alvo de
críticas das instituições privadas.
Atualmente, o Brasil tem uma média de 1,8 médico por mil habitantes. Com o Mais Médicos, o objetivo é chegar a 2,7 médicos por mil habitantes em 2026, além da distribuição desses profissionais por áreas com déficit de médicos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Romário diz que será candidato ao Senado

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", frisou o ex-jogador de futebol

TNOnline FolhaPress
Credito:   Romário diz que será candidato ao Senado (Foto: Arquivo) ( )
SÃO PAULO, SP, 17 de fevereiro (Folhapress) - O deputado federal Romário (PSB-RJ) anunciou hoje que será candidato a senador nas próximas eleições. O ex-jogador da seleção brasileira foi eleito em 2010 com 146.859 votos para a Câmara.

"Como senador, eu acho que, especificamente para o Rio, vou ter a oportunidade de fazer coisas mais concretas, mais diretas e mais pontuais", disse Romário ao jornal "O Globo".

Ele contou também que o seu partido não deverá ter candidatura própria ao governo estadual. Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Miro Teixeira (Pros) já pediram apoio do parlamentar. Romário preside o PSB no Rio.

Ele se desfiliou do partido em agosto por divergências internas e retornou em outubro, após intervenção do presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos (PE). Teve como garantia a promessa de que poderá disputar a Prefeitura do Rio em 2016.

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", acrescentou Romário ao jornal.

Em novembro, o deputado convidou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, a se filiar ao partido para disputar o governo do Rio em 2014. O apelo foi postado publicamente no Facebook.

Na Câmara, ele é um dos principais críticos aos gastos públicos para a realização da Copa do Mundo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 03-02-2014 (SEGUNDA-FEIRA)

03 de fevereiro de 2014
Correio Braziliense


Manchete: Violência no DF tem 12 mortes em 48 horas
Criança é baleada na Estrutural. Bandidos invadem casa de diplomata no Lago Sul e são presos

O primeiro fim de semana após a Justiça decretar o fim da operação tartaruga foi marcado por elevados índices de criminalidade no Distrito Federal. Entre sábado e domingo, aconteceram 12 homicídios, além de diversos outros crimes graves. O menino Pedro Henrique, 5 anos, brincava com o irmão na frente de casa quando foi atingido na cabeça por duas balas após uma troca de tiros na Estrutural. Na noite de ontem, assaltantes invadiram a residência do embaixador aposentado Jório Dauster, no Lago Sul. Eles foram presos em seguida. "É um acontecimento que eu jamais vou esquecer, mas gostaria de expressar a rapidez do trabalho da polícia”, disse o diplomata ao Correio. (Págs. 1 e 18)
Mensaleiros na pauta de Joaquim Barbosa
De volta ao trabalho, o presidente do STF deve mandar João Paulo Cunha para a cadeia esta semana. José Genoino fez exames cardiológicos e continua em prisão domiciliar. Nas redes sociais, petistas divulgam foto do presidente do STF com suposto foragido da Justiça. (Págs. 1 e 2)
União gay: Paris contra homossexuais
Manifestantes criticam leis que favorecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e atacam o presidente François Hollande por ter "fobia de família". (Págs. 1 e 13)
Executivo: O Ibama e seus bens sucateados
Referência mundial, Orquidário Nacional está entre os imóveis abandonados pelo instituto, que nem sequer sabe das condições gerais desses patrimônios. (Págs. 1 e 5)
Dinheiro público para comprar batom
Na lista de produtos adquiridos por órgãos dos Três Poderes estão ainda almofadas e lápis de sobrancelhas. Apesar de legais, essas aquisições deveriam seguir prioridades orçamentárias. (Págs. 1 e 7 a 9)
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Estado de Minas


Manchete: A Copa No Brasil - Hotéis pedem prorrogação
Uma notícia é boa. Dentro de um mês, já estarão em condições de operar em Belo Horizonte 19 hotéis, que oferecerão mais 2,8 mil apartamentos, visando os turistas que vierem para assistir à Copa do Mundo. Eles estão dentro do prazo estabelecido por lei municipal, que expira em 31 de março. A outra notícia, nem tanto: 17 empreendimentos vão precisar de mais prazo para concluir as obras e por isso pedem a ampliação do limite legal imposto pela legislação da prefeitura. No total, os novos hotéis previstos para a cidade somam investimentos superiores a R$ 2 bilhões. (Págs. 1 e 10)
Move: Plano prevê circulação de mais 81,5 quilômetros
O sistema de transporte rápido por ônibus em Belo Horizonte entra em operação no dia 15, mas o plano de ampliação da BHTrans prevê mais rotas até 2020. (Págs. 1 e 17)
Legislativo: No ano novo os velhos problemas
O Congresso retoma esta semana as atividades com pauta trancada e base de sustentação da presidente Dilma Rousseff em temporada de caça a ministérios. Assembleia e Câmara de BH também voltam ao trabalho. (Págs. 1 e 3 a 5)
Mensalão: João Paulo Cunha deve ter prisão decretada pelo STF (Págs. 1 e 2)


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Jornal do Commercio


Dedução do IR com doméstico até R$ 1.078,08 (Pág. 1)


Petistas usam foto para atacar Barbosa (Pág. 1)


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Zero Hora


Manchete: Porto Alegre sem ônibus - O jogo de espera na greve
Grevistas esperam proposta salarial para colocar ônibus nas ruas. Empresas esperam grevistas operarem frota mínima para fazer proposta. Prefeitura espera acordo para calcular tarifa. Fortunati sugere nova audiência de conciliação.

Confira os trajetos das vans escolares que vão transportar passageiros. (Págs. 1, 4 e 5)
Calor X Energia: Fevereiro escaldante eleva risco de apagão
Mês que teve recordes de consumo nos últimos cinco anos deve ser de temperaturas altas. (Págs. 1, 26 e 27)
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Brasil Econômico


Manchete: "Dilma, cuidado com a inflação"
Um dos professores da presidenta da República no curso de Ciências Econômicas na Unicamp, Luiz Gonzaga Belluzzo, vez por outra, é convidado para conversas informais no Palácio do Planalto sobre os rumos do país. Se for convocado por agora, não tem dúvidas de que fará o alerta sobre a alta de preços: “A inflação pode ser mortal. Se acelera e sobe para 8% ou 10%, pode provocar dolo na eleição dela ”. (Págs. 1 e 4 a 7)
Energia: Governo diverge sobre o socorro a distribuidoras
Com o preço da eletricidade chegando a R$ 822,83 no mercado livre, as empresas do setor pedem nova injeção de recursos para enfrentar o impacto em seus balanços até o próximo reajuste. Em tempos de corte de orçamento, o Ministério da Fazenda resiste à ideia de utilizar dinheiro do Tesouro. (Págs. 1, 12 e 13)
Finanças: XP vai ser um banco virtual
A maior corretora independente do país vai entregar o pedido no Banco Central. A ideia é ser uma alternativa aos bancos comerciais. (Págs. 1 e 20)
Concessão: Rio-Niterói sem renovação
O governo confirmou na sexta-feira que o contrato com a CCR não será renovado, conforme antecipara o Brasil Econômico. (Págs. 1 e 9)
Expectativa: Mercado aguarda atuação de Janet Yellen, que assume hoje a presidência do FED (Págs. 1 e 22)


Informe NY: Agora é a vez do café virar doença, numa sociedade que precisa padronizar tudo (Págs. 1 e 29)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Panorama Político - 28-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

Pezão solta o verbo       
       Um dia depois do PT ser corrido do governo Sérgio Cabral, o candidato do PMDB à sucessão estadual, Luiz Fernando Pezão, abre seu voto na eleição presidencial: "Sempre falei que iria apoiar a Dilma. Meu compromisso com a Dilma está acima do PT". Um conselheiro de Cabral explicou ontem que não haveria como justificar um rompimento com a presidente.

Vem aí o mensalão mineiro
A Procuradoria-Geral da República enviará nesta quinta-feira ao STF sua posição sobre o chamado "mensalão mineiro". Na segunda-feira seguinte, dia 3 de fevereiro, o ministro relator Roberto Barroso abrirá prazo, até dia 17, para a defesa dos réus - o deputado Eduardo Azeredo (PSDB) e o senador Clésio Andrade (PMDB). O ministro revisor Celso de Mello receberá o relatório de Barroso um mês depois de entregues os últimos argumentos da defesa, entre 20 e 30 de março. A expectativa no STF é que o julgamento seja rápido e ocorra até julho. Um ministro explica que são apenas dois réus. Quando a campanha eleitoral começar, já estarão absolvidos ou condenados.
“Esse toma lá-dá-cá existe e sempre existiu, mas o PT passou dos limites.”
Cássio Cunha Lima
Senador (PSDB-PB), sobre uso da máquina do Estado na campanha eleitoral

De olho na continuidade
O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o PMDB de Alagoas, decidiram em reunião em Maceió que o deputado Renan Filho será o candidato ao governo. O pai quer ficar mais tempo no comando do Senado.



Planejamento 0.0
A presidente Dilma determinou aos ministros das áreas de infraestrutura que se reúnam sistematicamente para garantir que tudo dê certo na Copa. Um desses ministros reclama que ela deveria ter priorizado as obras há mais de um ano e que é tarde demais para resolver obras de mobilidade que ficaram pelo meio do caminho.

Em campanha
A presidente da CNA e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) anda em campanha pelo Palácio do Planalto em favor do colega de bancada, Waldemir Moka (MS), para o lugar de Antônio Andrade no Ministério da Agricultura.

Nova fase
Advogada de presos políticos, Rosa Maria Cardoso está anunciando que a Comissão da Verdade vai abrir um novo veio de atuação, o do envolvimento de empresários e de empresas com a repressão, na ditadura militar. Ela prevê que, no final de março, a Comissão divulgue o primeiro documento sobre o tema.

Passando a bola
Os primos Garibaldi Alves (ministro) e Henrique Alves (presidente da Câmara) discursavam para plateia de 500 pessoas. Um grupo puxou o coro: "Henrique, governador". Sem graça, respondeu:"A claque foi contratada por Garibaldi!"
Dançou, trocou de parO PSD negocia com o PSDB de Minas a indicação de Paulo Safady Simao, presidente da CBI , para suplente de senador, na chapa com Antonio Anastasia. Simão foi preterido para o Ministério do Desenvolvimento.

O ex-presidente Fernando Henrique receberá título de “Doctor Philosophae Honoris Causa” da Universidade de Tel Aviv, no dia 15 de maio.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Panorama Político - 22-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

Corrida contra o tempo
          Os partidos aliados foram avisados ontem que seus parlamentares têm até fevereiro para apresentar as suas prioridades na execução do Orçamento. Cada aliado vai apontar municípios de sua base que serão beneficiados. O governo, em ano eleitoral, tem até junho para liberar as verbas. Coube ao secretário-executivo da SRI, Claudinei do Nascimento, em reunião com assessores dos partidos, alertar para o prazo.
O jogo de corpo no PMDB
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), diz que mais de um terço (nove) dos Diretórios Regionais apoiam uma convenção em abril. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), avisa que só falta a assinatura do Ceará, pois oito diretórios já teriam assinado. O vice Michel Temer avalia que a tese ainda não tem oito votos. A ala do PMDB, adversária do PT nos estados, pergunta se o movimento é para valer. Não quer ser usada por quem pressiona por um ministério ou uma aliança com o PT. “Ninguém quer ser massa de manobra do Eunício ou do Sérgio Cabral (RJ)”, alega um deles. Outro resume: “Agora é hora do pôquer, de blefar”.

“A quem interessar possa, deixo claro que ao contrário das ‘plantações’ não defendo a antecipação da convenção para abril. Essa pressão é boba”
Geddel Vieira Lima
Presidente do PMDB da Bahia e candidato de oposição ao governo do PT no estado
Agora é Lula
O governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) chegou à conclusão que não adianta fustigar a presidente Dilma. O responsável pelo problema eleitoral no Rio é o ex-presidente Lula, que vem bancando a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT).


Marcha soldado
O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, está sob imensa pressão. O Exército foi colocado em alerta para garantir a segurança da Copa em caso de greve na PF. Os delegados garantem que vão trabalhar, mas a Associação dos Agentes ameaça parar. A direção da PF cancelou férias e licenças durante a Copa e a campanha eleitoral.

Sempre cabe mais um
O ex-presidente Lula sugeriu ontem à presidente Dilma, segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que o presidente do PT, Rui Falcão, e o da seção paulista, Emídio de Souza, integrem o comando da campanha pela reeleição.
Lula escala Gilberto Carvalho
Na passagem por Brasília, o ex-presidente Lula selou o destino de Gilberto Carvalho. O secretário-geral da Presidência vai para a campanha na metade do ano. Gilberto preferia ficar no Planalto, mas reconhece que não poderá desobedecer o ex-chefe. Sua última missão será monitorar os movimentos sociais durante a Copa.
Fora do campo
Socialistas e petistas trabalham para manter a aliança para reeleger o governador Renato Casagrande (PSB) no Espírito Santo. Os assessores do governador avaliam que o baixo peso eleitoral do estado facilita as coisas.
Vale ou não vale?
O TSE recebeu uma consulta sobre a validade da minirreforma eleitoral, aprovada em 2013 no Congresso, nas eleições deste ano. A consulta, que será relatada pelo ministro João Noronha, quer saber se a aplicação será total ou parcial.

Os tucanos apostam no desacerto da presidente Dilma, na reforma ministerial, para recolher mortos e feridos para o palanque de Aécio Neves.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Panorama Político - 15-01-2014 (Globo - Ilimar Franco
O PMDB blasé
          O vice Michel Temer não gostou do que ouviu da presidente Dilma sobre a reforma ministerial. Mas não há risco de rompimento da aliança nacional. O PMDB vai manter a pressão para melhorar a qualidade de seu espaço no governo. Caso Dilma mantenha o tamanho do partido, seus líderes preveem estresse no Congresso após o recesso. A falta de sintonia nos estados amplia a combustão.

Novamente não
A maior revolta entre os peemedebistas é a tentativa, no governo Dilma, de repetir fórmula aplicada no governo Lula. O ex-presidente, quando comandava o Brasil, filiou o médico José Gomes Temporão ao PMDB e pediu para o governador Sérgio Cabral assumir sua indicação para a Saúde. Agora, Lula estimulou o empresário Josué Gomes da Silva a ingressar no partido, e a presidente Dilma pensa em nomeá-lo para o Desenvolvimento. Esta mudança abriria caminho para o Turismo ser oferecido ao PTB. Mas a direção peemedebista não vai bancar Josué. Nem os deputados o consideram um sucessor do ministro Gastão Vieira. São muitas emoções.

Não dá para confiar no PMDB. Nós adiamos a saída do governo Cabral. E eles chantageiam condicionando o apoio à presidente Dilma à retirada da nossa candidatura

Lindbergh Farias
Senador e candidato do PT ao governo do Rio
O prêmio
A presidente Dilma disse ao vice Michel Temer que não tem como tirar a Integração do PROS. O ministro Francisco Coelho Teixeira será mantido. O cargo é do governador Cid Gomes, que rompeu com o governador socialista Eduardo Campos.

Apertem os cintos
O presidente da CEF, Jorge Hereda, sumiu. A Caixa se apropriou de R$ 712 milhões de correntistas, mas quem dá explicações ao público é o vice de Finanças, Márcio Percival. É sempre assim. No ano passado, quando paredes de habitações, do Minha Casa Minha Vida, apareceram rachadas no Rio, ele só falou por ordem da presidente Dilma.

O interlocutor
O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, já teve três conversas com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, sobre o Rio. Os tucanos cogitam integrar a chapa do vice Luiz Fernando Pezão, que abriria o palanque para Aécio.

Salada estadual
Candidato ao governo no Piauí, o líder do PT no Senado, Wellington Dias, terá como adversário o deputado Marcelo Castro (PMDB). Este terá como vice o ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) e concorrendo ao Senado o governador Wilson Martins (PSB). A coligação, de 17 partidos, pode ter até o PCdoB. Com o PT, o PP e o PTB.

Cai o rei de paus, cai...
A bola fora no Facebook contra o governador Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto, fez sua primeira vítima. O vice Alberto Cantalice perde o lugar. A página ficará sob a supervisão do secretário de Comunicação do PT, José Américo.

Sujeito a chuvas e trovoadas
Aliados experientes avaliam que não é prudente deixar a reforma ministerial para fevereiro, quando o Congresso retoma os trabalhos. Com o PMDB no comando da Câmara e do Senado, não faltará “pauta-bomba” para ser desengavetada.
A presidente Dilma convidou e o novo cardeal do Brasil, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, aceitou. Eles se encontram em Brasília na terça