domingo, 19 de agosto de 2012

VÍDEO: Fazendeiros anunciam 'guerra' contra índios em Mato Grosso do Sul para próxima semana






Dois grupos de brasileiros se preparam para o confronto armado em Mato Grosso do Sul a partir da próxima semana e cogitam o derramamento de sangue. Ambos culpam o Governo Federal pelo conflito, que tem posse de terras no extremo sul do Estado como principal motivo.
De um lado, índios guarani-kaiowá, com mulheres e crianças, anunciam novas ocupações em fazendas que ficam nas áreas declaradas como terra indígena pela União. Eles garantem que não têm armas de fogo, mas prometem resistir no local.
Do outro, pequenos e médios produtores rurais reclamam dos prejuízos e dizem que estão indignados com a perda do patrimônio. Poucos aceitam falar, mas admitem articulações que já consideram a contratação de homens para uma ‘guerra’.
No último dia 10, os índios iniciaram em Paranhos, a 477 quilômetros de Campo Grande, um protesto contra a demora na demarcação de terras indígenas com o movimento que chamam de ‘retomada’. Eles ocuparam áreas da tekohá (espaço onde se vive, em guarani) Arroyo Corá e houve confronto.
Durante um Aty Guasu, espécie de conselho político de povos indígenas, os guarani-kaiowá decidiram ocupar todas as áreas em Mato Grosso do Sul que estão com a homologação suspensa por uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Estamos declarando guerra à enrolação. Vai ter mais retomada em Mato Grosso do Sul porque faz anos que aguardamos quietos e nada acontece", diz o líder indígena Eliseu Gonçalves, membro do Aty Guasu.
Em Paranhos, homens armados reagiram e dispararam com armas de fogo contra os indígenas. Segundo eles, um homem identificado como Eduardo Pires, de aproximadamente 50 anos de idade, estaria desaparecido desde então.
A morte de um bebê de nove meses de idade também é considerada pelos guarani-kaiowá como resultado do ataque ao grupo durante a ocupação.
'Grande desgraça'
A fazendeira Vergilina Pereira Lopes, de 83 anos de idade, é proprietária da fazenda Campina, que foi ‘retomada’. Ela nega que tenha havido qualquer tipo de reação com arma de fogo. “Pelo menos da parte dos meus peões tenho certeza que ninguém atirou”, afirma.
A produtora rural registrou queixa na Delegacia de Paranhos e foi para casa de uma filha, aguardar o desfecho da situação.
Sobre o risco de violência, a idosa é ponderada: “Eu sou uma velha e não vou mexer com isso. Mas tem muita gente revoltada demais com essa injustiça. Para isso tudo virar uma grande desgraça tá muito fácil”, analisa.
Em entrevista gravada no último dia 16, a fazendeira diz que a postura das autoridades aumenta a indignação dos produtores.
“Eu sempre trabalhei muito e paguei todos os impostos. Nunca imaginei que um dia seria tirada de lá assim desse jeito, feito cachorro tocado. E revolta porque as autoridades ficam do lado dos índios como se a gente fosse bandido”, reclama.
Outros produtores da região aceitaram falar com a reportagem e relatam que há uma articulação entre fazendeiros ‘se preparando para o pior’. Mas a maioria prefere não se identificar porque ‘a Federal tá encima’.
Eles se referem ao inquérito da Polícia Federal sobre o ataque a índios na área de Guayviry, que recentemente colocou 18 pessoas, entre fazendeiros e até o presidente do Sindicato Rural de Aral Moreira, um município próximo, atrás das grades.
No episódio, o líder indígena Nísio Gomes foi ferido e levado por pistoleiros. O corpo ainda não foi localizado, mas já houve indiciamentos.
'Culpa dos políticos'
“A situação aqui é de desespero e raiva. Estão brincando com a paciência da gente. Nós sempre fomos gente de bem, pagamos os impostos e nunca mexemos com esses bugres, mas estão deixando todo mundo sem alternativa. Vai correr pra onde, se a Polícia, o Governo, tá tudo do lado da bugrada”, questiona o proprietário de uma área nas proximidades de Arroyo Corá.
“Veja se pode essa situação. Inverteram tudo de um jeito, que eu, um trabalhador, que vivo no lombo do cavalo ai lidando com gado, gerando emprego, comida, pagando imposto, não posso nem mostrar a cara pra falar. Estão tratando a gente como bandido, mas eu paguei por essas terras”, desabafa.
Tal qual os índios, os fazendeiros culpam o poder público pela situação: “Se tiver morte, a culpa é desses políticos que enrolam todo mundo no Brasil. Declararam essas terras como área indígena para agradar as ongs, os índios e os brancos que vivem às custas dos índios. Depois, adiaram a decisão lá no STF, sei lá onde, só para agradar os ruralistas, a bancada rural. Os bugres escutam que é deles, vão querer entrar mesmo. A gente tem escritura e pagou pela terra, não vamos querer sair mesmo. Isso aí só pode acabar de um jeito ruim”, diz um produtor que há mais de 30 anos possui área em Paranhos.
‘Lenço Preto’
Entre tantos fazendeiros acuados, que preferem não se envolver publicamente no conflito, um produtor fez questão de receber a reportagem e relatou, em entrevista gravada na última quinta-feira (16), como os ruralistas estão se organizando.
Conhecido como ‘Lenço Preto’, há 35 anos Luis Carlos da Silva Vieira é proprietário de uma área a poucos quilômetros da Fazenda Campina e diz que está convocando os fazendeiros da região para a ‘guerra’. Ele tem gado na área já ‘retomada’.
“Se o Governo quer guerra, vai ter guerra. Se eles podem invadir, então nós também podemos invadir. Não podemos ter medo de índio não. Nós vamos partir pra guerra, e vai ser na semana que vem. Esses índios aí, alguns perigam sobrar. O que não sobrar, nós vamos dar para os porcos comerem”, dispara.
O fazendeiro conta que já houve conversas com outros produtores da região e confirma que o conflito armado já é considerado uma opção. Ele diz que a intenção é aguardarem até a próxima semana, para então agir caso não haja novidades favoráveis.
“A maioria dos fazendeiros está comigo. Arma aqui é só querer. Eu armo esses fazendeiros da fronteira rapidinho, porque o Paraguai fica logo ali, e na guerra não tem bandido”, avisa.
Segundo Lenço Preto, a revolta dos fazendeiros aumentou com a forma como a retomada está acontecendo. “Se viessem numa boa, avisassem a gente, ou se o Governo resolvesse logo, e dissesse que temos de sair mesmo, acho até que a gente podia tirar o gado e aceitar. Mas assim, estão brincando demais com a gente”, diz.

Em Paranhos, produtores rurais contam que já existem fazendeiros maiores desistindo de lutar pela posse da área. Mas afirmam que o sentimento de revolta pode fomentar atos de vingança.
“Tem um fazendeiro conhecido aí da região que falou pra todo mundo aqui: posso até sair, e entregar para os bugres, mas assim que a poeira baixar, eu lavo essa terra de sangue”, relata um dos produtores que falaram com a reportagem.
Vieira confirma que a contratação de pistoleiros paraguaios é uma opção para os produtores rurais reagirem. “Eu acredito que vai ser por aí. A guerra vai começar aí. Eu, como a propriedade lá não é minha... Se é minha, já tinha índio estendido à vontade aqui”, diz apontando para o campo às margens da rodovia.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Após perder controle sobre concessão de rodovias, Puccinelli critica projeto de Dilma

Pio Redondo

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Depois que o governo federal anunciou que vai dar a concessão das principais rodovias federais do Mato Grosso do Sul para a iniciativa privada – BR-163, 267 e 262 - o governador Puccinelli reagiu à medida, acusando o Palácio do Planalto de plágio do seu próprio projeto., depois dele próprio ter discutido com o governo federal a privatização, desde o governo Lula.
A concessão, que é uma forma de privatização com tempo limitado, vai contar com empréstimo do BNDES de 80 % do custo de duplicação das três rodovias federais. Já o grupo empresarial que ganhar a licitação terá que pagar o empréstimo e fazer a manutenção correta da rodovia.
O critério de escolha da licitante será pela proposta técnica e menor preço de pedágio.
O projeto do governador era diferente: previa a “estadualização” da BR-163, em troca do recebimento de R$ 440 milhões do governo federal. E depois disso, a privatização com pedágios e prazo de duplicação da rodovia de dez anos. Com as negociações, os prazos caíram para oito anos e o recurso para R$ 200 milhões.
Mas o governo federal resolver fazer por si a concessão de suas próprias rodovias. Mesmo se dizendo satisfeito porque o processo vai caminhar, Puccinelli não poupou críticas ao governo federal.
“Depois de três estudos feitos, inclusive de fluxo de tráfego para comprovar que os dados eram reais, o Planalto se já tinha não copiou, se não tinha plagiou o nosso projeto de concessão de rodovia” afirmou Puccinelli.
Esse é o ponto de discordância fundamental: Puccinelli perdeu o controle que pretendia ter sobre a montanha de dinheiro que propôs ao governo federal e sobre as licitações das privatizações, com pedágio, que passariam para o comando da Agesul.
Repasse de verbas federais para rodovias tem causado transtornos
A pretendida transferência da BR-163 para o governo estadual é o mesmo processo que ocorreu na construção da BR-359, que liga Coxim ao sul de Goiás. O governo federal passou o controle da rodovia para Puccinelli e sua Secretaria Estadual de Obras Públicas (SEOP), comandada pelo deputado Edson Giroto, à época.
Assim, a Agesul conduziu a licitação a partir de 2008, e a fiscalização da construção da BR, ainda inconclusa.
No entanto, a obra teve irregularidades que dificilmente ocorreriam caso a BR fosse concedida à iniciativa privada, porque o prejuízo seria dela própria. A construção da 359 foi enquadrada no Fiscobrás 2009 por sobrepreço e falta de fiscalização.
Um dos engenheiros da Agesul, responsável pela fiscalização e autorização dos pagamentos, Hélio Komiyama, foi punido com multa pelo TCU, que declarou a sua inegibilidade, caso viesse a ser candidato. Hoje, Komiyama dirige a Agesul.
A principal empreiteira da construção da BR-359 foi a CGR, que recebeu aditivos de R$ 23 milhões. Quando quebrou, a CGR abandonou um dos seus dois trechos, que só agora está em fase de finalização. Com isso, a BR-359 ainda não pode ser inaugurada, embora a data prevista fosse abril de 2011.
A mesma situação ocorreu nas obras bancadas por recursos federais de revitalização das BR-163 e 267, que formam o principal corredor de transporte de carga para São Paulo e ao porto de Paranaguá, no Paraná.
As duas obras, feitas pelo Dnit/MS com estreita parceria com o governo Puccinelli, como o Midiamax já demonstrou em várias reportagens, foram enquadradas no Fiscobras 2010 por sobrepreço, superfaturamento, uso de materiais inadequados e falta de fiscalização (veja vídeo da BR-163).
Uma das quatro empreiteiras foi a Delta, envolvida no esquema do Cachoeira. Outra foi a Sucesso, do Piauí, envolvida em 2002 no caso Lunus, do Maranhão, quando a PF flagrou verba irregular de R$ 1,3 milhão que seria campanha da então candidata Roseana Sarney.
As duas BR apresentam muitos defeitos nas pistas recém-entregues pelo Dnit/ MS. E a BR-262, no trecho de Três Lagoas a Campo Grande, apresenta defeitos na pista e falta de acostamento, apesar de ter passado por um processo longo de manutenção, também a cargo da CGR.
Dnit MS lançou editais milionários para rodovias que agora serão privatizadas
Há três meses, antes do lançamento da duplicação das três BR pelo governo federal, o Dnit/MS lançou editais de alto valor para recuperação de rodovias, que agora serão julgados.
O fato pode resultar em duplicidade de licitações, caso os editais sejam mantidos e as rodovias privatizadas para a mesma finalidade.
A BR-262, por exemplo, tem concorrência de R$164 milhões a ser julgada em breve, para restauração do trecho entre Três Lagoas e Campo Grande, com prazo de cinco anos de duração. Dentre as concorrentes, a própria Sucesso e outras empreiteiras que tradicionalmente vencem licitações no estado.
Veja a entrevista do governador lamentando a ação do governo federal
“Nós havíamos feito um estudo desde 2007, levamo-lo ao presidente Lula em 2008, solicitando a delegação da rodovia 163 para o estado. Se a rodovia fosse delegada, os estudos indicavam que nós teríamos o pedágio mais barato do Brasil, R$ 0,50 centavos mais barato que o pedágio mais barato brasileiro.
E duplicaríamos a 163 de Sonora até Mundo Novo em 10 anos. E teria o MS uma outorga de R$ 400 milhões de reais.
Nas várias vezes que fui a Planalto, foi me dizendo “você tem diminuir o tempo”, diminuímos para 8 anos, “você tem que diminuir o pedágio”, diminuímos mais R$ 0,50, “você tem que diminuir a outorga”, daí consegue diminuir mais.
Por fim, depois de 3 estudos feitos, inclusive de fluxo de tráfego para comprovar que os dados eram reais, o Planalto se já tinha não copiou, se não tinha plagiou o nosso projeto de concessão de rodovia. Mas eu fico satisfeito de toda forma, porque a duplicação da 163 é muito importante.
Não creio que a 262 ainda tenha fluxo de tráfego suficiente pra pedagiar, se não fica muito caro. E a 267 se não estiver com fluxo necessário para ter um pedágio razoável está próximo. Afirmo que a 163 tem fluxo de sobra para fazer o pedágio em Mato Grosso do Sul, o mais barato do Brasil.
Pergunta – E não seria mais vantagem para o estado, não ter que investir?
Se fosse exigida em 10 anos a duplicação, eles dariam uma outorga de R$ 440 milhões ao estado, para diminuir 0,50 centavos no pedágio a cada 100 km e para diminuir em 8 anos, a outorga baixaria para 200 milhões. Com o modelo que a União tá fazendo eles vão fazer em 5 anos como foi lançado no pacote ontem. A 163 tem viabilidade absoluta, a 262 o estudo ainda não tem , o pedágio ficaria muito caro e o da 163 atende totalmente os requisitos e seria duplicada, rodovia de primeiro mundo, com espaço de tempo para ambulância, socorro, telefone, apoio na rodovia como as de primeiro mundo. Esse nós já temos estudo”.
Veja a situação da rodovia:
Comentários (5)

17/08/2012 09:21
Carolina
Graças a Deus pois deste quinhão ele não vai levar nada.

17/08/2012 09:15
marcos
Eu nao entendo, o governo federal gastou recentemente milhoes R$ , para recuperar as estradas, a reforma ficou para Ingles ver, o trajeto de Dourados a P.Pora nao tem acostamento, e agora o asfalto "esfarelou" e depois de gastar essa grana a Dilma vai privatizar, é muito dinheiro indo para o ralo!

17/08/2012 09:06
GALEANO
Melhor assim! ou alguém tem dúvidas de que caso fosse feito como o italiano queria o negócio seria viciado e eivado de corrupção como tudo que ele faz? Melhor prevenir do que pedir para esta assembléia legislativa corrupta e servil, fiscalizar o que ele faria. A política em MS está podre em todos os poderes. GIROTTO NÂO.

17/08/2012 08:38
Nilson franco de oliveira
SERÁ QUE ESTE GOVERNADOR TEM CREDIBILIDADE EM BRASILIA?,ESTES PROJETOS GERALMENTE REQUEREM QUANTIAS VULTOSAS E AÍ TODOS QUEREM ADMINISTRAR OS RECURSOS,PORQUE SERÁ?NÃO É EGO DE SER EU OU ELE,TEM ALGO MAIS,O QUE SERÁ?

17/08/2012 08:36
luiz alves
A Dilma não é uma MARIONETE que são manipuladas, graças a Deus. Essa criatura sempre trabalhou contra o Lula e Dilma e a gora queria glória. O certo é envolver a iniciativa privada e OAB em tudo que for contratos. Ficar de olho nos ladrões soltos.
Bastidores
Mala preta I
Mala preta II
DNIT
Devendo
Teló
Boxe
Pesquisa
Cansado
Sem debate
DNA
Entrevista
Nelson Calandra diz ser a favor do julgamento colegiado por ‘não dar rosto’ à Justiça

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mulher deixa filho de nove meses de idade sozinho em calçada em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

Um bebê de nove meses foi deixado na calçada sozinho por aproximadamente uma hora, em caso ocorrido no Jardim Canguru, em Campo Grande, na tarde deste domingo (5). A mãe, de 38 anos, apareceu e disse que deixou o filho sozinho para procurar o marido, depois de uma discussão.

O caso foi registrado como abandono de incapaz e aconteceu por volta das 18 horas (horário de MS). O bebê foi deixado na calçada da rua Catiguá e foi encontrado por uma moradora da região, que estranhou ver uma criança tão pequena sozinha na calçada. Ela acionou a Guarda Municipal.

Os guardas municipais esperaram por cerca de uma hora até que a mulher voltou em busca do filho. Ela foi levada à delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga e disse que não abandonou o filho, apenas que o deixou sentado na calçada para procurar o marido.

O bebê foi encaminhado ao Conselho Tutelar e, posteriormente, para um abrigo em Campo Grande. Segundo o conselho, ele somente será levado para algum familiar mediante avaliação judicial. O caso será investigado pela delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Não fo informado se a mulher está presa ou foi liberada após prestar depoimento.

sábado, 28 de julho de 2012


Nova espécie de camarão do Pantanal foi reconhecida na Grécia e pode ser renda extra

  Éser Cáceres

Um tipo de camarão comum nas águas doces do Pantanal sul-mato-grossense foi reconhecido como nova espécie pela comunidade científica mundial em junho, durante um congresso na Grécia. O Macrobraqui pantanelense, como foi batizado o crustáceo, já tem perspectiva de aproveitamento econômico e foi identificado por pesquisadores da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Para provar que o animal, encontrado nas regiões pantaneiras de Aquidauana, Miranda, Rio Negro e Nhecolândia, faz parte de uma espécie com características distintas com relação aos outros camarões de água doce já catalogados, o grupo de pesquisadores e alunos da UEMS trabalhou nos últimos dez anos.

Ao contrário do que acontece com outras espécies que vivem em água doce, os machos do camarão pantaneiro são menores que as fêmeas.  Além disso, se desenvolve com formas, cores e tamanhos diferenciados de uma espécie comum na Amazônia, da qual foi considerado parte.

Os crustáceos do pantanal atingem, no máximo, 6 centímetros de comprimento e põem no máximo 400 ovos. Mas a principal distinção para classificação da nova espécie é a capacidade das larvas se desenvolverem em água completamente doce.

Segundo a pesquisadora, estudos morfológicos com adultos e larvas foram realizados em Aquidauana, na Alemanha e em Portugal, para confirmar que se trata de nova espécie.

“Com os avanços dos estudos, observamos que a espécie do Pantanal era uma nova espécie, enviamos materiais para uma taxonomista da Europa e a mesma identificou que realmente o camarão do pantanal é uma espécie nova, ao qual chamamos de Macrobrachium pantanalense”, diz a doutora em Aquicultura, Liliam Hayd, que conduz os estudos.

Renda extra

Agora, a viabilidade para a criação em cativeiro se tornou o foco dos estudos. Uma pesquisa em andamento no campus de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, já acompanha o ciclo reprodutivo e o desenvolvimento do camarão pantaneiro. A intenção é analisar os custos de criação e ainda o potencial de comercialização.

Apesar de resultados abaixo do esperado para se tornar carro-chefe em um projeto de aquicultura, a nova espécie poderia ser utilizada como cultura paralela aliada à piscicultura. Nestes casos, segundo os pesquisadores, o custo para criação do crustáceo seria praticamente zero e a produção seria uma fonte de renda alternativa.

Uems, Divulgação

Nova espécie de camarão do Pantanal se reproduz em águas totalmente doces

“Podem ser criados nos mesmos tanques dos peixes e podem se alimentar das sobras de ração. O camarão come tudo, inclusive as excretas dos peixes. Dessa forma, quando ele fizer a despesca, ele acabará tirando dois produtos ao invés de um, o camarão e o peixe", explicou Hayd. (Com informações do Agrodebate.com.br)


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jovens invadem pátio do Detran em MS e colocam fogo em 40 motos (Postado por Lucas Pinheiro)

Três jovens – entre eles, dois adolescentes de 13 e 16 anos – invadiram o pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS) em Mundo Novo, a 462 km de Campo Grande, e incendiaram 40 motocicletas. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na madrugada de domingo (22), quando eles furtaram três motos.

Conforme registro da ocorrência, o incêndio aconteceu às 2h15 de domingo. Os dois adolescentes e um rapaz de 19 anos rasgaram a tela de proteção e entraram no pátio do Detran. Além de furtar as duas motos, eles jogaram gasolina nas outras motocicletas estacionadas no local e atearam fogo.

A PM foi informada da ocorrência e acionou o Corpo de Bombeiros. Segundo a polícia, as 40 motocicletas foram destruídas.

A Polícia Militar foi acionada e a equipe encontrou as três motos furtadas em um terreno baldio. Os jovens foram detidos no período da tarde. O rapaz de 19 anos foi preso anteriormente por furto de motos e havia sido liberado há 10 dias. Ele foi indiciado por furto qualificado e destruição de patrimônio da União e os dois adolescentes vão responder por ato infracional análogo a furto e destruição de patrimônio.

O gerente do Detran em Mundo Novo, Silvio Darlei dos Santos, disse que são comuns os furtos de motocicleta no local. Segundo a polícia, no período de um ano, foram dez furtos. Os veículos incendiados já estavam há 20 dias no local, apreendidos durante fiscalizações, a maioria, por conta de documentação atrasada.

Santos explicou que os proprietários que tiveram as motos destruídas devem entrar em contato com a agência do Detran e pedir abertura de processo de ressarcimento.

sábado, 21 de julho de 2012


Delcídio e Zeca confessam divergências, mas garantem deixá-las de lado para ajudar Vander
 Na presença do presidente nacional do partido, Rui Falcão, o senador Delcídio do Amaral e o ex-governador Zeca do PT não posaram de bons amigos, mas indicaram deixar de lado as divergências para ajudar o deputado federal Vander Loubet (PT) a acabar com a hegemonia do PMDB no comando da Prefeitura de Campo Grande.

As duas principais estrelas petistas do Estado se encontraram na manhã deste sábado (21) em ato do PT na Capital. Nem Zeca, nem Delcídio buscaram uma aproximação, no entanto, garantiram que a prioridade é o crescimento da agremiação.

“O PT é um partido democrático e todos nós vamos andar juntos, independentemente de eventuais divergências que existam”, disse o senador, confessando os atritos. “Minha preocupação agora é o PT, fora isso nada a declarar”, completou o ex-governador. "Não faço política com ranço, com o fígado, não faço política olhando no retrovisor, eu olho para frente", reforçou o senador.

Recentemente, em resposta ao apoio de Delcídio à reeleição da prefeita Márcia Moura (PMDB) em Três Lagoas, o presidente regional do PSD, Antonio João Hugo Rodrigues, declarou que o senador teria se reunido secretamente com o governador André Puccinelli (PMDB) para tramar o enfraquecimento do grupo de Zeca nas eleições deste ano.

A acusação caiu como uma bomba entre os petistas e voltou a acirrar os ânimos entre as principais lideranças que, depois de suposto entendimento, voltaram a trocar duras farpas. “Essa história é uma história ultrapassada, nós estamos bem definidos em relação às candidaturas”, afirmou Delcídio para garantir que o foco, agora, são as eleições municipais.

Ciente de que divido o PT perde força, Vander acredita que o bom senso irá prevalecer na corrida por votos. “A presença, nesta mesa, de todas as lideranças que tem voto em Campo Grande nos da a segurança que nós vamos fazer uma campanha unificada e vitoriosa”, comentou.

Rui Falcão também evitou polemizar e apostou na unidade dos petistas pelos menos nestas eleições. “Com a candidatura lançada, eu sinto um clima de unidade, com mobilização e vi muita expectativa de vitória. Isso é o que eu pude sentir nas primeiras conversas aqui”, declarou.
Fonte: LIDIANE KOBER

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cadela paralítica faz fisioterapia para se adaptar a cadeira de rodas em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

A vira-lata Mel, que ficou paralítica depois de ser atropelada por um carro em março de 2012 em Campo Grande, vai passar por uma cirurgia até o fim de julho para se adaptar a uma cadeira de rodas especial para cães. Enquanto a operação não é feita, ela está passando por três sessões de fisioterapia por semana porque, segundo a médica especialista em fisioterapia e ortopedia veterinária Helen Cristina Calvino, que está dando assistência ao animal, o incidente comprometeu o desenvolvimento da cadela.

“Ligamentos e tendões não acompanharam o crescimento do osso e por isso acabaram atrofiando. Ela vai passar por uma cirurgia que vai cortar o músculo para dar espaço para que os ligamentos e tendões se desenvolvam”, disse ao G1.

A Polícia Civil chegou a investigar se houve maus-tratos contra Mel, mas foi descoberto que o dono a havia atropelado sem querer e depois, para se desfazer dela, levou até uma clínica veterinária. O caso então foi arquivado.

Helen explica que Mel faz vários tipos de exercícios na fisio e se diverte durante os procedimentos. “Ela faz alongamento, ultrassom terapêutica para aquecer musculatura, hidroterapia para fortalecer a musculatura”, relata.

Ente uma sessão e outra, a cadelinha costuma brincar no jardim do local. A especialista diz que ela aprendeu a se movimentar sem a ajuda das patas de trás. A cadeira de rodas vai facilitar ainda mais a locomoção.

Solidariedade
A médica veterinária Ana Lúcia Salviatto, que cuida de Mel desde o acidente, explica ao G1 que todo o tratamento da vira-lata está sendo bancado por meio de doações. Segundo ela, várias pessoas ficaram sensibilizadas com a história do animal.

“O dinheiro das doações manteve ela até agora, mas ainda não sabemos quanto será a cirurgia. Já estamos pensando em pedir doações para entidades de proteção animal ou para as pessoas que quiseram ajudar”, afirma Ana Lúcia.

Depois que Mel estiver adaptada na cadeira de rodas, a clínica vai procurar alguém para ficar com a cadelinha.

terça-feira, 26 de junho de 2012


Resumo das Notícias Publicadas pelos Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras), do Dia em que o Internauta Clicar no LINK abaixo:




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sexta-feira, 22 de junho de 2012



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