Líder diz que governo anunciará corte de ministérios na semana que vem
Delcídio do Amaral (PT-MS) diz que 'inicialmente' fala-se em cortar dez pastas.
Senador afirmou que reforma administrativa começará nesta sexta (11).
O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), informou
nesta quinta-feira (10) que o Palácio do Planalto deve anunciar o corte
de dez ministérios na próxima semana. De acordo com o senador, o governo
deve iniciar, já nesta sexta-feira (11), uma série de medidas de
caráter administrativo para reduzir gastos, "enxugar" sua estrutura,
reduzir custos com ministérios e revisar contratos e serviços.
"[Corte de ministérios será] para semana que vem. Inicialmente, [ministros] falaram em dez. Mas, por exemplo, o Banco Central deixar de ser ministério vai ser trocar seis por meia dúzia. Aparentemente, o que eu estou sentindo, é que o governo vai apresentar medidas de maior profundidade", afirmou Delcídio.
O líder governista afirmou que a reforma ministerial está sendo tratada pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff. Ele reforçou que o corte deve ser conversado com os partidos da base aliada que comandam algumas pastas "para não ter nenhum tremor de terra pelo caminho".
Em conversa com jornalistas, Delcídio reconheceu, porém, que a redução do número de ministérios nem sempre implica redução de gastos. "Mas tem um simbolismo grande também. Então, as medidas são fortes do ponto de vista de déficit e medidas também que tem um simbolismo importante, porque as pessoas compreendem que o governo está tomando as medidas necessárias para dar o exemplo", explicou o senador.
Reforma administrativa
Em agosto, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou que o governo federal avalia fazer uma reforma administrativa que deverá cortar 10 dos atuais 39 ministérios. Além do enxugamento das pastas, o Executivo federal pretende fazer uma "racionalização da máquina pública", com redução de secretarias e até integração de órgãos públicos.
A reforma anunciada por Barbosa deverá seguir cinco diretrizes: corte no número de ministérios; redução do número de secretarias e órgãos dentro dos ministérios; redução dos gastos de manutenção; corte de cargos comissionados; e a venda de imóveis da União que sejam considerados desncessários.
Delcídio afirmou ainda que as "medidas de fundo", que são as decisões com maior impacto no orçamento federal, deverão ser anunciadas a partir da próxima semana. "Aí vem reavaliar os programas de governo, avaliar questões estruturais, avaliar aquelas obras que já estão na reta final, não começar coisas novas enquanto tem vários investimentos aí que estão sendo concluídos", disse.
O líder do governo informou também que, além das medidas para a redução de gastos, o Executivo deverá trabalhar em "questões transitórias que aumentem receitas e, consequentemente, fechem o orçamento".
"[Corte de ministérios será] para semana que vem. Inicialmente, [ministros] falaram em dez. Mas, por exemplo, o Banco Central deixar de ser ministério vai ser trocar seis por meia dúzia. Aparentemente, o que eu estou sentindo, é que o governo vai apresentar medidas de maior profundidade", afirmou Delcídio.
O líder governista afirmou que a reforma ministerial está sendo tratada pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff. Ele reforçou que o corte deve ser conversado com os partidos da base aliada que comandam algumas pastas "para não ter nenhum tremor de terra pelo caminho".
Em conversa com jornalistas, Delcídio reconheceu, porém, que a redução do número de ministérios nem sempre implica redução de gastos. "Mas tem um simbolismo grande também. Então, as medidas são fortes do ponto de vista de déficit e medidas também que tem um simbolismo importante, porque as pessoas compreendem que o governo está tomando as medidas necessárias para dar o exemplo", explicou o senador.
Reforma administrativa
Em agosto, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou que o governo federal avalia fazer uma reforma administrativa que deverá cortar 10 dos atuais 39 ministérios. Além do enxugamento das pastas, o Executivo federal pretende fazer uma "racionalização da máquina pública", com redução de secretarias e até integração de órgãos públicos.
A reforma anunciada por Barbosa deverá seguir cinco diretrizes: corte no número de ministérios; redução do número de secretarias e órgãos dentro dos ministérios; redução dos gastos de manutenção; corte de cargos comissionados; e a venda de imóveis da União que sejam considerados desncessários.
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"A partir de amanhã o governo já começa a anunciar as primeiras
decisões de caráter administrativo. [...] Primeiro as medidas relativas a
serviços. O Ministério do Planejamento já fez vários estudos com
relação a redução de custeio. E aí vai desde terceirização, contratação
de transporte, despesa básicas que pautam o dia a dia de qualquer
ministério. E também a reestruturação dos ministérios", disse o senador.Delcídio afirmou ainda que as "medidas de fundo", que são as decisões com maior impacto no orçamento federal, deverão ser anunciadas a partir da próxima semana. "Aí vem reavaliar os programas de governo, avaliar questões estruturais, avaliar aquelas obras que já estão na reta final, não começar coisas novas enquanto tem vários investimentos aí que estão sendo concluídos", disse.
O líder do governo informou também que, além das medidas para a redução de gastos, o Executivo deverá trabalhar em "questões transitórias que aumentem receitas e, consequentemente, fechem o orçamento".
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