A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antônino, em Campo Grande, geralmente possui quatro médicos que atendem na área de clínica geral e mais quatro na pediatria. Nesta terça-feira (25), a unidade contou com um reforço de mais quatro médicos que trabalharam voluntariamente.
O reforço no efetivo fez parte de um protesto 'às avessas' feito pelos médicos que realizam atendimento pelo SUS. Ao invés de aderir à paralisação nacional, que foi feita como protesto em cerca de 21 estados, eles decidiram aumentar o número de profissionais para tentar melhorar a qualidade do atendimento à população.
A manifestação é para chamar a atenção das autoridades em relação a baixa remuneração do setor, as más condições de trabalho nos hospitais e unidades de saúde, além da falta de investimentos na saúde.
Nos bancos de espera da UPA a população sentiu a diferença nesta manhã. Segundo a direção do local, alguns atendimentos chegaram a ser feitos com a metade do tempo dos dias comuns.
A aposentada Sônia Cardoso Martins, de 70 anos, afirmou que foi atendida rapidamente. Ela chegou à UPA por volta das 11 horas e foi atendida 45 minutos depois. “Hoje foi bem rapidinho. Estive aqui no mês passado e fiquei esperando por mais tempo para ser atendida”, disse ela ao G1.
Antônia Fabrícia, de 37 anos, levou o filho de seis para ser atendido na unidade. Ela contou que o bebê estava com febre e tosse e disse que o atendimento foi rápido. “Eles não demoraram muito para me atender Fiquei esperando uns 40 minutos. O médico examinou meu filho e disse que era um virose, agora vou pegar os remédios que ele receitou e depois já vou embora”, afirmou a mãe.
Já o aposentado de 70 anos, Antônio Fernandes de Lima, afirmou que demorou cerca de duas horas e meia para ser atendido. Ele chegou na unidade de saúde por volta das 9 horas e até comemorou quando foi chamado para a consulta, por volta das 11h30. “Ufa, achei que tinham esquecido de mim”, brincou ele. No entanto, o paciente disse que a consulta foi melhor do que outras vezes que esteve na unidade de saúde. “O médico foi bem atencioso. Conversou comigo, fez perguntas, me examinou e depois me encaminhou para um exame de sangue”, relatou o aposentado.
Segundo informações do setor de atendimentos, cerca de 150 pacientes passaram pela unidade de saúde nesta manhã, no período de 7 horas às 11h30. A direção da UPA informou os casos são atendidos de acordo com a classificação de urgência.
Mobilização nacional
Hoje, dia em que o SUS completa 23 anos de fundação, médicos que realizam atendimento na rede pública de saúde paralisaram as atividades em 21 estados. Já os outros estados, que não aderiram à mobilização nacional, contaram com manifestações pontuais. Em Mato Grosso do Sul a opção dos médicos, segundo o sindicato da categoria foi fazer uma manifestação diferente.
“Diversos médicos estão prestando atendimento como voluntários aqui na unidade de saúde [UPA Coronel Antonino]. Queremos mostrar para a população que com um número maior de profissionais, melhores salários e boas condições de trabalho, poderemos prestar um serviço de muito mais qualidade”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed-MS), Marco Antônio Leite.
O reforço no efetivo fez parte de um protesto 'às avessas' feito pelos médicos que realizam atendimento pelo SUS. Ao invés de aderir à paralisação nacional, que foi feita como protesto em cerca de 21 estados, eles decidiram aumentar o número de profissionais para tentar melhorar a qualidade do atendimento à população.
A manifestação é para chamar a atenção das autoridades em relação a baixa remuneração do setor, as más condições de trabalho nos hospitais e unidades de saúde, além da falta de investimentos na saúde.
Nos bancos de espera da UPA a população sentiu a diferença nesta manhã. Segundo a direção do local, alguns atendimentos chegaram a ser feitos com a metade do tempo dos dias comuns.
A aposentada Sônia Cardoso Martins, de 70 anos, afirmou que foi atendida rapidamente. Ela chegou à UPA por volta das 11 horas e foi atendida 45 minutos depois. “Hoje foi bem rapidinho. Estive aqui no mês passado e fiquei esperando por mais tempo para ser atendida”, disse ela ao G1.
Antônia Fabrícia, de 37 anos, levou o filho de seis para ser atendido na unidade. Ela contou que o bebê estava com febre e tosse e disse que o atendimento foi rápido. “Eles não demoraram muito para me atender Fiquei esperando uns 40 minutos. O médico examinou meu filho e disse que era um virose, agora vou pegar os remédios que ele receitou e depois já vou embora”, afirmou a mãe.
Já o aposentado de 70 anos, Antônio Fernandes de Lima, afirmou que demorou cerca de duas horas e meia para ser atendido. Ele chegou na unidade de saúde por volta das 9 horas e até comemorou quando foi chamado para a consulta, por volta das 11h30. “Ufa, achei que tinham esquecido de mim”, brincou ele. No entanto, o paciente disse que a consulta foi melhor do que outras vezes que esteve na unidade de saúde. “O médico foi bem atencioso. Conversou comigo, fez perguntas, me examinou e depois me encaminhou para um exame de sangue”, relatou o aposentado.
Segundo informações do setor de atendimentos, cerca de 150 pacientes passaram pela unidade de saúde nesta manhã, no período de 7 horas às 11h30. A direção da UPA informou os casos são atendidos de acordo com a classificação de urgência.
Mobilização nacional
Hoje, dia em que o SUS completa 23 anos de fundação, médicos que realizam atendimento na rede pública de saúde paralisaram as atividades em 21 estados. Já os outros estados, que não aderiram à mobilização nacional, contaram com manifestações pontuais. Em Mato Grosso do Sul a opção dos médicos, segundo o sindicato da categoria foi fazer uma manifestação diferente.
“Diversos médicos estão prestando atendimento como voluntários aqui na unidade de saúde [UPA Coronel Antonino]. Queremos mostrar para a população que com um número maior de profissionais, melhores salários e boas condições de trabalho, poderemos prestar um serviço de muito mais qualidade”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed-MS), Marco Antônio Leite.
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