Wanderléia Dias, de Aquidauana, é exemplo de luta e superação ao lúpus
Paulo Nonato de Souza
Mosaico mostra Wanderléia Dias Gonçalves em tratamento; ela teve diagnóstico de lúpus em 2005 (Foto: Facebook/Arquivo pessoal)
O
Dia Internacional de Prevenção ao Lúpus, celebrado nesta quarta-feira,
10, para conscientização e esclarecimentos da população sobre cuidados
necessários e combate ao preconceito, traz histórias de dificuldades,
sofrimento e superação.
Resultado de um desequilíbrio no sistema imunológico, o lúpus além de autoimune e crônica, pode ser fatal se não for tratado de forma precoce. Na doença, nossa defesa imunológica se vira contra os tecidos do próprio organismo, como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro.
Em Mato Grosso do Sul, uma história que chama a atenção é a da servidora da Prefeitura de Aquidauana, Wanderléia José Dias Carvalho, de 39 anos. Ela teve o diagnóstico positivo para o Lúpus em março de 2005, depois de uma gravidez complicada e um parto prematuro.
Desde então, nos últimos 12 anos, ela tem convivido com o Lúpus e já passou por uma série de tratamentos com momentos de muita dor e sofrimento, idas e vindas a clinicas e consultórios, internações, exames e prescrição de medicamentos de uso continuo.
Mesmo assim, lutando pela vida, Wanderléia Dias conseguiu se formar como Bacharel em Administração de Empresas e ainda fazer vários cursos e treinamentos de qualificação profissional. Ela é uma lição de quem não desiste da vida. É casada, tem quatro filhos e uma neta.
Resultado de um desequilíbrio no sistema imunológico, o lúpus além de autoimune e crônica, pode ser fatal se não for tratado de forma precoce. Na doença, nossa defesa imunológica se vira contra os tecidos do próprio organismo, como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro.
Em Mato Grosso do Sul, uma história que chama a atenção é a da servidora da Prefeitura de Aquidauana, Wanderléia José Dias Carvalho, de 39 anos. Ela teve o diagnóstico positivo para o Lúpus em março de 2005, depois de uma gravidez complicada e um parto prematuro.
Desde então, nos últimos 12 anos, ela tem convivido com o Lúpus e já passou por uma série de tratamentos com momentos de muita dor e sofrimento, idas e vindas a clinicas e consultórios, internações, exames e prescrição de medicamentos de uso continuo.
Mesmo assim, lutando pela vida, Wanderléia Dias conseguiu se formar como Bacharel em Administração de Empresas e ainda fazer vários cursos e treinamentos de qualificação profissional. Ela é uma lição de quem não desiste da vida. É casada, tem quatro filhos e uma neta.
Wanderléia
tem sido uma guerreira. Mesmo com a doença, ela conseguiu se formar em
Administração e quer cursar Direito (Foto: Arquivo pessoal)
Em 2015, Wanderléia conseguiu vaga no curso
de Direito, só fez o primeiro semestre, mas não se dá por vencida e seu
desejo é voltar a estudar, mesmo que entre internações e infusões.
“O Lúpus não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna, mas provoca dores muito fortes. Começou com dores nos joelhos, que depois chegaram ao ombro, atacando as mãos. A primeira opção de tratamento foi de reumatismo”, conta Wanderléia.
Por meio do seu perfil nas redes sociais, Wanderléia mantém contato com vários pacientes com Lúpus para trocar informações, discutir o uso de remédios e tipos de tratamento e até as dificuldades do dia a dia. Em postagem recente ela escreveu: Ter Lúpus é conviver com a dor, às vezes forte, às vezes moderada e às vezes quase nada. Atualmente, ela faz tratamento com terapia imunossupressora com infusão quinzenal.
“O Lúpus não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna, mas provoca dores muito fortes. Começou com dores nos joelhos, que depois chegaram ao ombro, atacando as mãos. A primeira opção de tratamento foi de reumatismo”, conta Wanderléia.
Por meio do seu perfil nas redes sociais, Wanderléia mantém contato com vários pacientes com Lúpus para trocar informações, discutir o uso de remédios e tipos de tratamento e até as dificuldades do dia a dia. Em postagem recente ela escreveu: Ter Lúpus é conviver com a dor, às vezes forte, às vezes moderada e às vezes quase nada. Atualmente, ela faz tratamento com terapia imunossupressora com infusão quinzenal.