Após 2 mortes, Corpo de Bombeiros interdita curtume por falta de vistoria
Flávia Lima
Familiares foram ao portão de curtume buscar informação sobre mortos. (Foto:Fernando Antunes)
Tenente Vinicius Frotté disse que liberação depende de nova vistoria. (Foto:Fernando Antunes)
O curtume Qually Peles,
localizado no Bairro Indubrasil, na Capital foi interditado na tarde
deste domingo (30), após dois funcionários morrerem enquanto limpavam um
tanque de tratamento de água.
O tenente explicou que a decisão foi baseada no Código de Segurança Contra Incêndio, Pânico e outros Riscos de Mato Grosso do Sul. Não há previsão de liberação do curtume, já que agora cabe a diretoria apresentar um projeto e solicitar uma nova vistoria.
No entanto, Frotté explicou que será permitido retirar do local algum maquinário para evitar prejuízos. Todos os funcionários já foram retirados da empresa. Quanto a equipamentos de segurança, como a presença de extintores, o tenente afirmou que nenhuma irregularidade foi constatada e que o curtume dispõe de material de prevenção contra incêndio.
As mortes aconteceram na manhã deste domingo, quando dois funcionários realizavam a limpeza de um dos tanques do curtume e ao chegarem no fundo da caldeira, inalaram um produto tóxico. Um dos funcionários conseguiu sair, porém o outro, mesmo com a ajuda de mais dois colegas, não conseguiu sobreviver.
O motorista Leandro Cesário, que tentou ajudar os amigos, acabou morrendo ao inalar o produto. A segunda morte foi de Roberto Carlos Prieto da Silva, que também executava a limpeza.
Os funcionários que ficaram feridos são Wellington Britto, que foi levado para a Santa Casa em estado grave e Ademir de Jesus Ribeiro, encaminhado para o Hospital Regional Rosa Pedrossian. Ambos são operadores de tratamento de água.
Veja Mais
› Um dos funcionários que morreu em curtume tentou resgatar colegas de tanque
› Diretoria de curtume divulga nome de funcionários mortos em acidente
Segundo
o tenente Vinícius Frotté, a interdição ocorreu após a corporação
constatar que a empresa não possui certificado de vistoria, que deve ser
emitido pelos Bombeiros.› Um dos funcionários que morreu em curtume tentou resgatar colegas de tanque
› Diretoria de curtume divulga nome de funcionários mortos em acidente
O tenente explicou que a decisão foi baseada no Código de Segurança Contra Incêndio, Pânico e outros Riscos de Mato Grosso do Sul. Não há previsão de liberação do curtume, já que agora cabe a diretoria apresentar um projeto e solicitar uma nova vistoria.
No entanto, Frotté explicou que será permitido retirar do local algum maquinário para evitar prejuízos. Todos os funcionários já foram retirados da empresa. Quanto a equipamentos de segurança, como a presença de extintores, o tenente afirmou que nenhuma irregularidade foi constatada e que o curtume dispõe de material de prevenção contra incêndio.
As mortes aconteceram na manhã deste domingo, quando dois funcionários realizavam a limpeza de um dos tanques do curtume e ao chegarem no fundo da caldeira, inalaram um produto tóxico. Um dos funcionários conseguiu sair, porém o outro, mesmo com a ajuda de mais dois colegas, não conseguiu sobreviver.
O motorista Leandro Cesário, que tentou ajudar os amigos, acabou morrendo ao inalar o produto. A segunda morte foi de Roberto Carlos Prieto da Silva, que também executava a limpeza.
Os funcionários que ficaram feridos são Wellington Britto, que foi levado para a Santa Casa em estado grave e Ademir de Jesus Ribeiro, encaminhado para o Hospital Regional Rosa Pedrossian. Ambos são operadores de tratamento de água.
Torre vista do meio da Floresta Amazônica (Foto: Bruno Kelly/Reuters)
Ministro Aldo Rebelo participou da inauguração da torre (Foto: Ascom MCTI)
Caminhão carregado tombou fora da pista após o acidente. (Foto: Arquivo Pessoal)
