domingo, 26 de abril de 2015

Primeira banda de percussão indígena emociona na festa do Dia do Índio
 
João Prestes
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Surpresos e emocionados os moradores da Aldeia Bananal – localizada no distrito de Taunay, em Aquidauana - assistiram à primeira apresentação da Banda de Percussão Indígena da Escola Professor Domingos Veríssimo Marcos Mihin, no domingo dia 19, no encerramento da festa em comemoração ao Dia do Índio. O cacique Izaltino Demêncio chorou ao agradecer os quase 100 componentes da banda, que assim como seus pais também estavam muito comovidos.

“Um sonho muito antigo está sendo realizado. É a primeira banda indígena do Estado, um instrumento para oportunizar aos jovens uma opção saudável de lazer, também reforça o vínculo com a escola e a intenção é se transformar num poderoso veículo de divulgação da cultura terena que vai dar orgulho e elevar a autoestima de todos”, comemorou o diretor da Escola Domingos Veríssimo Marcos Mihin, Mauro Oliveira de Jesus.

A banda tem cerca de 100 componentes no momento, incluindo o corpo musical, corpo coreográfico, porta-estandartes e porta-bandeiras. Mas pode envolver todos os 170 alunos da escola (que ministra apenas o ensino médio) quando outro sonho for concretizado. Nessa primeira apresentação os instrumentos usados foram emprestados pelo maestro. “Estamos esperando a liberação de uma emenda do deputado Felipe Orro para comprar os instrumentos e fazer os uniformes. Aí será possível ampliar a banda”, conta o diretor.

A emenda, no valor de R$ 30 mil, foi reafirmada pelo deputado durante a festa na Aldeia Bananal. A previsão é de que os novos instrumentos e uniformes sejam comprados a tempo da banda participar do desfile em comemoração ao aniversário de Aquidauana, em agosto. “Vamos ter instrumentos como a flauta e coreografias que lembram a cultura indígena. O uniforme também terá desenhos terena e será nas cores vermelho, verde e preto, que são características dos terena”, explicou Mauro de Jesus.

Festividades

A festa na Aldeia Bananal atraiu cerca de 600 moradores e se prolongou por todo o domingo. Além de danças e apresentações culturais, teve almoço com churrasco e pucherada (sopa de mandioca e carne com osso), comida tradicional dos indígenas. O deputado Felipe Orro, acompanhado do vereador Mauro do Atlântico e do ex-vereador Raimundo Pinheiro, participaram do ato.

A aldeia Bananal integra o complexo de sete aldeias localizadas no distrito de Taunay, onde estão também as aldeias Imbirussu, Água Branca, Lagoinha, Morrinho, Ipegue e Colônia Nova. Vivem ali cerca de 7 mil indígenas. No Dia do Índio Felipe Orro também esteve na aldeia Limão Verde, localizada no município de Aquidauana mas fora do distrito de Taunay.
Assessoria de Comunicação Social

sábado, 18 de abril de 2015

Parque recebe R$ 3,9 milhões para se tornar centro de visitação ambiental 
Foi aberto ao público o centro de atendimento do Parque Estadual Matas do Segredo, área remanescente do Cerrado e das nascentes do Córrego Segredo. Inaugurado por autoridades na manhã desta sexta-feira (17), até então o espaço era utilizado apenas pela PMA (Polícia Militar Ambiental) nas atividades do projeto Florestinha.

A área, de 177,8 hectares, fica na região norte de Campo Grande, no Jardim Presidente e, agora, também se torna centro de visitação, onde turistas poderão encontrar aves silvestres, pequenos mamíferos, répteis e árvores centenárias, além de trilhas ecológicas e mirante.

Investimento - Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Estado, Jaime Verruck, foram investidos R$ 3,9 milhões no parque graças à parceria do governo estadual com a empresa de celulose Eldorado Brasil.

"O recurso correspondente à compensação ambiental da empresa foi investido no parque, que foram 980 metros quadrados de construção. São duas salas de aula, um auditório, alojamento para a PMA, cozinha, quadra de esportes, 1.400 metros de muro e 2 mil metros de cerca", detalha Verruck.

De acordo com o comandante da PMA, coronel Carlos Matoso, antes do projeto Florestinha utilizar o local, a área era invadida por crianças e moradores da região para lazer, mas também acabavam ateando fogo na mata e até caçavam passarinhos.

Florestinha - "Em 1992, o cabo Valdir da Mota, da PMA, resolveu fazer um projeto no local, trazendo essas crianças para desenvolver educação ambiental", explica o comandante.

Em 1993, a área foi considerada jardim botânico e recebeu título de Parque Estadual em 2000. "Então conseguiram parceria com a prefeitura de Campo Grande e puderam ampliar o Florestinha, que ganhou reforço escolar, aulas de consciência ambiental e capacitação, além de acompanhamento das notas dos alunos", diz Matoso.

O projeto deu tão certo que foi levado, também, para outras cidades do Estado, como Três Lagoas, Aquidauana e Corumbá, chegando a atender 500 crianças por ano.

Agora, o parque será usada como ponto turístico e de visitação. Segundo Verruck, o local receberá ações de esporte e, também, terá a participação da Funtrab (Fundação do Trabalho) em projetos de capacitação. "Agora, a comunidade vai poder usar essa unidade de conservação", completa.

Estado - O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), reforçou a ideia mencionada por Verruck. Segundo ele, o parque será usado para ações não só na área de educação, mas também esporte e trabalho.

"As pessoas vão poder conhecer o bioma do Cerrado e, com esse novo espaço, haverá uma melhor estrutura para receber turistas. O objetivo é trazer jovens e crianças para esse ambiente sadio", disse. O governador aproveitou a oportunidade e plantou uma muda de Pindó.

Durante a solenidade de inauguração, foram assinados dois termos de cooperação, um com a PMA, para o projeto Florestinha, e outro com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para ações de conservação ambiental.

Capital - O prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou que a prefeitura vai ampliar a parceria com o parque no valor de R$ 92 mil. "Queremos que o projeto siga em frente e mais jovens possam ser educados e ter sucesso no mercado de trabalho", pontuou.

A área já está aberto ao público, mas quem quiser visitar, deve ir até o local e agendar horário. Só é permitida visitação com acompanhamento de guia, já que é uma área de reserva.
Campo Grande News

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Parque Estadual Mata do Segredo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Parque Estadual Mata do Segredo é um parque localizado no município de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), região centro-oeste do Brasil. Possui 177,58 hectares e utilizado também para fins de pesquisa científica, educação ambiental, recreação e turismo em contato com a natureza.

Generalidades

A Região próxima à Nascente do Córrego Segredo possui uma estrutura urbana marcada por uso tradicionalmente rural - chácaras de recreio ou de produção de hortifrutigranjeiros, destinados ao abastecimento do comércio. Na Mata, encontra-se vários animais nativos como: Macacos, tatus, Lobos, Cobras e ect. O governo do Estado de Mato Grosso do Sul desenvolve no local o projeto denominado "Florestinha" que abriga as crianças que moram nas proximidades, com o intuito de criar desde cedo na circunvizinhança a consciência ecológica; vale constar que o projeto é desenvolvido pela polícia militar florestal. Os problemas existentes no Parque são: Os caçadores e raizeiros que desmatam e retiram plantas medicinais para serem vendidos ilegalmente no mercado local. Com isso, o cerrado original foi quase todo desmatado, sendo substituído por pastos e loteamentos urbanos.
Próximo a nascente do Córrego Segredo, situam-se as áreas urbanas e as rurais. O setor urbano que possui maior quantidade de áreas próprias para o cultivo está localizada no bairro Vila Nasser, com 2,89% do total de áreas de glebas da cidade, o bairro citado juntamente com o bairro Nova Lima, possuem grande quantidade de lotes vagos englobando, respectivamente, 4,94% e 8,38% dos lotes vagos na cidade. Estes índices revelam que na Zona Norte tem a maior parte das áreas, sobretudo as situadas mais próximas dos principais acessos, já foram parceladas na forma de glebas, restando apenas as áreas mais longínquas, junto à área rural ou aquelas que margeiam os córregos.

História

O parque foi instituído pelo Decreto estadual n° 7.119, de 17 de março de 1993, sendo denominado inicialmente Reserva Ambiental de propriedade do Ministério do Exército. Anteriormente a Mata do Segredo, era conhecida como Parque Santa Inês. O Ex-governador Pedro Pedrossian, em 1996, juntamente com a comunidade local, viram a necessidade de conservar o parque.
A partir de 5 de julho de 2000, pelo Decreto 9.935, recebeu o nome Parque Estadual Mata do Segredo, e foi aberto para visitação no mesmo ano, contudo não tinha condições para a abertura pública, sendo naturalmente fechado por falta de infra-estrutura, sendo posteriormente aberto a partir de 2001. A sua criação tem o objetivo de preservar amostras de Cerrado e Matas em sua área, espécies da flora e fauna, a manutenção de bacias hidrográficas, e valorização do patrimônio paisagístico e cultural do município.

Ligações externas

domingo, 12 de abril de 2015


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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Eduardo Tebet tem parada cardíaca e morre aos 72 anos em Três Lagoas

Simone Tebet deixou Brasília para acompanhar velório
  • Eduardo Tebet (Foto: Hoje Mais)
  • Eduardo Tebet, de 72 anos, irmão do senador Ramez Tebet, morreu nesta terça-feira (7) em Três Lagoas, em decorrência de complicações da diabetes. A senadora Simone Tebet seguiu de Brasília a cidade sul-mato-grossense para acompanhar o velório do tio.
    Segundo seu filho, Felipe Tebet, o pai foi internado na segunda-feira com complicações respiratórias e morreu por falência múltipla dos órgãos.
    O velório é realizado na Loja Maçônica João Pedro de Souza e o sepultamento acontece às 16h no cemitério Santo Antônio. 

    segunda-feira, 6 de abril de 2015

    Governador lança projeto sustentável que deve beneficiar 1.650 catadores em MS

    Mariana Rodrigues
    O projeto irá beneficiar cinco municípios de MS(Foto: Marcelo Calazans)O projeto irá beneficiar cinco municípios de MS(Foto: Marcelo Calazans)
    O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), lançou hoje (6) o "MS Sustentável", projeto que deve beneficiar diretamente 1.650 catadores de materiais recicláveis que atuam em lixões e nas ruas. O projeto que vai ser instalado em cinco municípios, visa promover a melhoria das condições de vida, trabalho, renda e acesso aos serviços públicos, através da organização e inclusão sócio produtiva e fomento aos empreendimentos econômicos solidários e redes de cooperação.
    O MS Sustentável deve receber investimentos do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), por meio da Senaes no valor de R$ 5,2 milhões e de contrapartida, o Governo do Estado e Funtrab, concederam R$ 263 mil. Os municípios beneficiados são Corumbá, Campo Grande, Ponta Porã, Três Lagoas e Dourados, que é o que se encontra em fase mais avançada.
    De acordo com o diretor presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul), Wilton Acosta, proposta é realizar um diagnóstico sobre a situação dos catadores da rua e lixões, e mobilizar aqueles que ainda não estão cooperando para capacitação sócio ambiental e geração de renda. "O projeto prevê a capacitação e o investimento, coleta e processamento e comércio dos materiais recicláveis. Partimos do princípio que ficará a cargo da Funtrab gerir o processo", disse.
    A empresa Demeter será a responsável pelo trabalho de campo, onde será possível identificar quem são os catadores e disponibilizar ao município um banco de dados.
    Segundo o presidente do Fórum Municipal de Lixo e Cidadania, a proposta é de uma política que torne visíveis os trabalhadores de forma social e economicamente , e ressaltou que só em Campo Grande, hoje haveria matéria prima para 1,5 mil catadores.
    Dados de 2014 apontam que os resíduos produzidos em Mato Grosso do Sul, chegam a 828,6 tonelada ao dia, sendo que 34,90% desse volume corresponde a materiais secos (289,2 toneladas) e 65,10% são resíduos úmidos (539,4 toneladas).
    O governador classificou os catadores como "agentes do meio ambiente". O tucano disse que é importante fazer a estruturação na capital e no interior, para que o Estado avance e " haja divisão justa dos dividendos".
    "Porque poucos ganham muito e muitos ganham pouco, queremos que a renda seja dividida a quem é de direito, além de organizar o que já se faz hoje" , destacou Azambuja.
    A catadora Marilene Camargo, 49 anos, destacou os benefícios do projeto. "Acredito que a dinâmica de trabalho vai melhorar e aumentar os ganhos mensais que atualmente são de R$ 500.
    O projeto prevê a instalação de equipamentos como prensa, caminhões balanças, empilhadeiras, esteiras para triagem, mesas para triagens, máquinas de triturar vidros/plástico e papel, carros tipo plataforma, computadores, micro-ônibus, equipamentos de proteção individual entre outros, que contribuirão com o processo de coleta, separação e comercialização de resíduos/materiais coletados.
    MS Sustentável será executado até o mês de dezembro de 2016 em todos os cinco municípios.