segunda-feira, 29 de abril de 2013

Josias de Souza

Dilma já editou uma medida provisória com esse propósito. Mas a proposta deve expirar em 12 de maio sem que o Congresso vote. Na semana passada, os parlamentares decidiram sustar a apreciação da MP. Alegou-se que não faz sentido votá-la antes que seja desatado o nó da partilha dos royalties entre os Estados. Algo que depende do julgamento de um mandado de segurança no STF.
Produtores rurais descontentes com o governo aproveitaram a presença de Dilma para extravasar sua irritação. Abespinharam-se com a demarcação de terras indígenas. Vaiaram-na um par de vezes. Primeiro quando ela escalou o palanque (a claque a favor respondeu gritando o nome de Dilma). Depois, quando o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), chamou-a de “a melhor presidenta do Brasil” (repare no vídeo abaixo).
.

sábado, 27 de abril de 2013

Orro transmite presidência do PDT de MS a Schimidt na terça (30)

João Leite Schimidt e Felipe Orro
João Leite Schimidt e Felipe Orro
O ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Leite Schimidt, retorna ao comando do PDT de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (30), em reunião do partido marcada para as 18h no auditório do Grand Park Hotel. O fato agita o partido, que para selar a volta de Schimidt ao comando aproveitou a presença no Estado do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, do PDT. 
À frente do partido desde o dia 26 de fevereiro, o deputado estadual Felipe Orro não esconde o entusiasmo com o retorno de Schimidt. "É o nosso grande comandante, com ele à frente o partido teve avanços marcantes, suas decisões sempre foram ponderadas, é um político respeitado pela capacidade de articulação, pela sabedoria, bom senso, postura coerente, um líder nato. Tenho certeza que ganha o PDT com seu retorno."
Felipe Orro frisou que sua permanência na presidência do partido era por tempo limitado, conforme já havia sido acordado. "Sou candidato à reeleição, então é meu entendimento e dos companheiros também que o presidente precisa ser uma pessoa sem cargo, sem pretensão eleitoral, até para não ficar nenhuma dúvida quando à isenção na condução dos interesses partidários."
Ministro
Manoel Dias cumpre uma extensa agenda em Campo Grande nesta terça-feira. Sua chegada está prevista por volta das 10h da manhã. Às 14h participa de aula inaugural do Projovem Trabalhador, com a presença de milhares de alunos, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. Após, tem reuniões com sindicalistas e às 18h, reúne-se com os pedetistas. Às 19h, Manoel Dias participa, na Assembleia Legislativa, da Sessão Solene em Comemoração ao Dia do Trabalhador e outorga da Comenda do Mérito do Trabalho Ministro Wilson Fadul. O ministro será um dos homenageados.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

João Leite Schimidt volta à presidência do PDT de Mato Grosso do Sul

Na próxima terça-feira (30), volta ao comando do PDT de Mato Grosso do Sul o ex-conselheiro do Tribunal de Contas, João Leite Schimidt, durante encontro partidário com a presença do ministro do Trabalho, Manoel Dias, que cumprirá agenda ofical do Ministério em Campo Grande.
Na véspera do Dia do Trabalhado, o partido, que está sob a presidência interina do deputado estadual Felipe Orro desde que o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira renunciou, conduz Schimidt à presidência da Comissão Provisória para organizar e convocar novas eleições internas, do Diretório e Executiva estaduais, num prazo estatutário de 6 meses.
Com chegada prevista para o fim da manhã, Manoel Dias cumpre agenda com empresários na Fiems, participa da aula inaugural do ProJovem Trabalhador, visita a sede do TRT24 e ainda recebe lideranças sindicais.
No período da noite, Maneca se dedica ao PDT, comparecendo à posse de Schimidth, às 18 h no Grand Park Hotel. Já às 19h30, a convite do deputado Felipe Orro, o ministro paraticipa de sessão comemorativa ao Dia do Trabalho, na Assembleia Legislativa.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Visita de Dilma gera ciúme entre adversários políticos em Mato Grosso do Sul 
 
 Wendell Reis e Karin Seben 
 
 



 
A disputa pela presidente Dilma Rousseff (PT) deve ser grande na próxima segunda-feira (29) em Campo Grande. Foi só a presidente informar que virá ao Estado para começar a troca de alfinetadas entre lideranças políticas. O governador André Puccinelli (PMDB) informou que não anunciará os pedidos a serem feitos à presidente para não causar ciúmes. Já o prefeito Alcides Bernal (PP) promete falar de adversários durante o encontro.
Alcides Bernal informou que vai entregar alguns projetos para a presidente e dizer que a administração dele reconhece o trabalho e o empenho do Governo Federal em ajudar Campo Grande. “Vamos agradecer e reconhecer o trabalho. Coisa que não acontecia aqui”, alfinetou.
Puccinelli também aproveitou o anúncio da visita de Dilma para criticar adversários. “Tem gente que não tem fé no taco e tem ciúmes”. Segundo Puccinelli, a presidente Dilma dá muita coisa, mas não tudo para o Estado. “Dizemos isso é nosso, do Brasil e dos sul-mato-grossenses”, declarou.
O governador aproveitou a presença de representantes do Governo Federal no evento de entrega de viaturas ao Iagro para pedir que levassem a Dilma o agradecimento pela ajuda dada ao Estado. “Vamos olhar para frente e não para o retrovisor, como fazem os angustiados, acovardados e que não têm fé no taco”, criticou. O governador disse que não adiantaria os projetos a serem entregues para a presidente para não gerar ciúmes.
A presidente deve dividir o palanque com lideranças do PMDB e do PT, já que os partidos são aliados nacionalmente.  Em Mato Grosso do Sul o PT não aceita Dilma no palanque do PMDB, que por sua vez, avisou que pode apoiar Eduardo Campos (PSB) se for desprestigiado. Interessado na aliança com a presidente, principalmente no momento atual, quando espera o anúncio de empréstimo para o MS Forte, o governador tratou de anunciar que apoiará Dilma, independentemente da decisão do PMDB.
A visita de Dilma também repercutiu na Assembleia Legislativa. Na tribuna, o deputado Amarildo Cruz (PT) disse que o programa de entrega de ônibus é do Governo Federal e criticou a atitude de Puccinelli, ao adesivar os veículos com a logomarca do Governo do Estado. Para Amarildo, a atitude demonstra que o governador não quer parceria.
O deputado Laerte Tetila (PT) também criticou a postura de Puccinelli. Ele entende que o governador deveria fazer uma reparação publica para “apagar a luz vermelha”. Já o deputado Zé Teixeira (DEM) rechaçou a briga política. Ele ponderou que o dinheiro é público e o que importa é a entrega de ônibus e o benefício para a sociedade. “Deveriam estar preocupados em entregar o ônibus e só estão discutindo a questão política”, criticou.

 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Felipe Orro vê 2014 em dois turnos e diz que PDT "fará aliança vitoriosa"

A eleição geral do ano que vem deve ser uma das mais disputadas dos últimos anos, antevê o deputado estadual Felipe Orro, presidente regional do PDT. Ele enxerga um cenário com três ou quatro candidaturas ao governo do Estado, o que deve empurrar a disputa para o segundo turno "e nesse caso não se sabe quem vence", afirmou, no sábado, durante encontro regional do PDT em Aquidauana (MS).

Felipe Orro reafirmou que o propósito do PDT é tirar uma definição já neste ano. O partido discute se lança candidato próprio ou se faz coligação. E no caso de aliança, os militantes já estão sendo sondados sobre qual o melhor caminho a seguir. "Hoje temos colocada a candidatura do senador Delcídio. O PDT tem uma boa relação com ele, não há problema algum em fazer uma composição. Mas isso deve ser estudado. O PMDB também deve lançar candidato e tem o deputado Reinaldo Azambuja, do PSDB, que saiu muito fortalecido da disputa pela Prefeitura de Campo Grande. O PDT não tem problema em compor com nenhum deles. Uma coisa digo: vamos fazer uma aliança vitoriosa", avaliou.

Entretanto, uma condição para fechar aliança é reservar espaço para o PDT na chapa majoritária. O deputado evita citar cargos, dizendo que pode ser o de vice-governador ou de senador. "Temos bons nomes e lideranças expressivas vão ingressar no partido nos próximos dias", voltou a dizer, sem adiantar quem são essas lideranças.

No encontro, Felipe Orro fez um balanço de sua atuação parlamentar e também frente à direção do partido, citando cidade por cidade onde o PDT saiu fortalecido por vencer as eleições ou ao eleger bancadas de vereadores. Felipe Orro disse que o trabalho de reavivamento do partido continua, ele planeja realizar ainda outras reuniões e poderia ter deixado Aquidauana, sua cidade, por último, mas não resistiu aos apelos dos companheiros. Já aconteceram encontros como o deste sábado em Itaporã, Dourados, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde, Nioaque e Jardim.

Estavam presentes no auditório da Associação Comercial de Aquidauana, o prefeito Zé Henrique Trindade (PDT), o vice-prefeito Tião Sereia (PP), os vereadores Wezer Lucarelli e Moacir Pereira (PDT), Clézio Fialho (PSL), Thales Leite (PSDB), Montana (DEM), Nilson Pontim (PSDC), o vice-prefeito de Anastácio Laércio Valério (PDT) e o vereador Murilo Valério (PT), também de Anastácio.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

PDT promove encontro em Aquidauana (MS) no sábado

Neste sábado (20) militantes pedetistas de Aquidauana, Anastácio e região estarão reunidos para debater políticas públicas e partidárias e também projetos relacionados ao pleito eleitoral de 2014.
A reunião, agendada pelo presidente estadual do PDT, Felipe Orro, será na sede da Associação Comercial de Aquidauana com início previsto para as 10 horas da manhã.

domingo, 14 de abril de 2013

Desamparados por Puccinelli, prefeitos do PSDB buscam apoio de Delcídio  Lidiane Kober 

Sentindo-se desamparada pelo governador André Puccinelli (PSDB), a cúpula tucana promoveu, nesta semana, encontro dos 12 prefeitos do PSDB com o senador Delcídio do Amaral (PT). O plano é aproveitar o bom trânsito do petista em Brasília para conseguir verbas federais aos municípios, administrados pelo partido.
“O André vem demonstrando indisposição com o fortalecimento do PSDB e os prefeitos estão ficando desamparados”, disse o vice-presidente regional da legenda, deputado Márcio Monteiro (PSDB). “Então, a gente busca amparo onde vai ter”, completou sobre a decisão de acionar Delcídio.
Segundo ele, a conversa do petista com os prefeitos foi no sentido de “abrir as portas em Brasília”. “Temos o nosso deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), mas, pelo fato de ele ser de oposição, algumas coisas são mais difíceis de conseguir e, como o senador tem um bom relacionamento em Brasília, resolvemos procurá-lo”, explicou Monteiro.
A parceria de PT com PSDB no Estado começou nas eleições municipais de 2012 e se estreitou na disputa pelo comando da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul). Na ocasião, os petistas ajudaram a eleger o prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), em confronto com o prefeito de Costa Rica, Waldeli Rosa (PR), apoiado pelo grupo de Puccinelli.
Por outro lado, a relação dos tucanos com o governador a cada dia se desgasta mais. “Ele não chamou nenhum deputado do PSDB para participar das audiências com os prefeitos do partido e isso demonstra indisposição”, comentou Monteiro.
Desde o início do ano, Puccinelli vem recebendo todos os prefeitos para conversar na governadoria. Costumeiramente, os deputados que ajudaram a eleger os gestores municipais eram convidados a participar das audiências. Este ano, no entanto, o governador mandou os prefeitos virem sem os parlamentares. O veto ocorreu com a bancada tucana e com alguns deputados do PTdoB e do DEM, todos da base aliada.
Giuliano Lopes/AL

Para Monteiro, Puccinelli vem demonstrando indisposição com o PSDB

Questionado se a conversa com Delcídio aumentaria as chances de aliança de PT com PSDB em 2014, Monteiro, apesar de elogiar o senador, respondeu com cautela. “A relação com o Delcídio é mais carinhosa por causa dos atos dele, mas vamos construir nosso projeto com muito diálogo e ouviremos todos os partidos”, afirmou

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Wallas recebe Felipe Orro em Itaporã (MS) e reúne pedetistas

O prefeito de Itaporã, Wallas Milfont (PDT), recebeu na sexta-feira a visita do deputado estadual e presidente estadual do PDT, Felipe Orro. O encontro aconteceu na Câmara Municipal de Itaporã e reuniu vereadores e filiados do PDT no município.
No encontro, Orro fez questão de destacar a felicidade de estar Itaporã, cidade onde o PDT ocupa pela primeira vez o comando do poder Executivo. Ele elogiou o trabalho desenvolvido pela gestão do prefeito Wallas Milfont nos primeiros meses do ano, citando como uma das principais ações a implantação do sistema de merenda reforçada nas escolas municipais, onde atualmente são oferecidas três refeições diárias para os alunos de cada período escolar.
“Itaporã e o prefeito Wallas estão de parabéns. Em pouquíssimo tempo, o Wallas já deu um choque de gestão e implantou projetos que certamente farão a diferença para a população. As três refeições aos alunos das escolas municipais é uma ação pioneira e ganhou destaque nacional dentro do PDT, inclusive, com reportagem jornalística no site do partido. O Wallas é um orgulho para o PDT e para Itaporã. Tenho certeza que esta gestão vai revolucionar a administração pública nesta cidade. Vocês podem contar com o apoio do PDT e deste deputado para transformar Itaporã em dos celeiros de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul”, disse Felipe Orro.
Em seu discurso, Wallas agradeceu a atenção dispensada por Felipe Orro aos assuntos de interesse de Itaporã, enfatizando que o PDT vive um novo momento na cidade ao assumir o comando da prefeitura e eleger três vereadores. “Estamos iniciando um trabalho que tende a render frutos para a nossa cidade. O apoio do deputado Felipe Orro e do PDT é fundamental para construirmos juntamente com a Câmara de Vereadores uma Itaporã melhor para todos. Esperamos olhe por Itaporã e leve a nossa mensagem para todo o Mato Grosso do Sul”, enfatizou.
Os vereadores Adriano Martins, Cascatinha e Marcelo Rosales, todos do PDT, também fizeram o uso da palavra e pediram uma atenção especial do deputado e presidente estadual do PDT com os projetos e assuntos de interesse de Itaporã. Também prestigiaram o encontro os vereadores Givanildo Rondina (PMDB), Vanilton Galdino (PSD) e Juarez Barreto (PSDB).

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dilma diz a Delcídio que Puccinelli tem lhe assediado para fechar aliança em MS
  (Wendell Reis e Cleber Gellio)



Delcídio afirma que Dilma apoiará a candidatura dele para o Governo do Estado



O senador Delcídio Amaral (PT) se reuniu com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em Brasília. No encontro, que durou uma hora e trinta minutos, o senador e a presidente falaram sobre vários assuntos, incluindo a eleição em 2014, onde Dilma disputará a reeleição e Delcídio tentará ocupar o posto de governador de Mato Grosso do Sul.
O senador contou que a reunião foi muito produtiva e a presidente revelou que tem sido muito assediada pelo governador André Puccinelli (PMDB), que já fez várias propostas para unir o PT e o PMDB em Mato Grosso do Sul na próxima eleição.
Segundo Delcídio, a presidente ainda não definiu o que fazer e anunciou que está conversando para avaliar bem o que é melhor. “Ela vai ter uma postura muito discreta e equilibrada para não errar. A conversa foi bem enfática. Mas, não posso adiantar nada”, explicou o senador.
Embora Delcídio prefira manter o mistério em relação à posição de Dilma, o Midiamax apurou que a presidente ainda tem dúvidas quanto a fidelidade do governador André Puccinelli. A desconfiança ainda é reflexo da eleição de 2010, quando Puccinelli apoiou José Serra (PSDB). Na ocasião, o governador justificou que Zeca do PT impossibilitou a aliança, mas não convenceu a presidente.
Esta foi a terceira vez que o senador falou com Dilma neste ano. As duas primeiras conversas aconteceram por telefone, em janeiro e fevereiro. O senador revelou que não há dúvidas quanto ao apoio da presidente, que na avaliação dele, virá a Mato Grosso do Sul pedir votos para ele em 2014. “Não tenho dúvida nenhuma. Até pela relação próxima que nós temos”, comentou.
O senador Delcídio Amaral ponderou que ainda é cedo para falar em eleição de 2014. Ele diz que está se poupando e optando por agendas mais administrativas. O senador criticou a postura do governador André Puccinelli, que um dia diz que ele é o favorito e no outro fala que não é tão forte. “Ainda tem muita coisa pelo caminho. Mas, é preciso evitar declarações contraditórias. Tem que ter o mínimo de coerência”, concluiu.
Puccinelli já declarou que vai se reunir com a presidente Dilma Rousseff para discutir aliança para 2014. Ele contou que no último encontro voltou a dizer a Dilma que pretende lhe apoiar em 2014. “Brinquei que agora ela estava tal qual noiva. Queria saber se ela estava com cravo branco na lapela lá no altar da igreja. Eu disse que estava batendo na porta e a porta da igreja estava fechada e eu queria entrar”.
A aliança entre o PMDB e o PT é esperada por filiados dos dois partidos. Porém, a união das siglas que por muito anos foram rivais em Mato Grosso do Sul têm como empecilho lideranças que não aceitam a aliança. Nelsinho Trad (PMDB) é um dos que resiste a chapa. Interessado em disputar o governo, ele diz que os eleitores não aceitariam uma aliança entre as siglas. O pensamento de Nelsinho é compartilhado por muita gente que discorda da união, considerada suicídio para a candidatura dos dois partidos. Há quem avalie que a dobradinha pode entregar o Governo do Estado de bandeja para Reinaldo Azambuja (PSDB).