quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CNT/Sensus: Dilma lidera com 51,9% e Serra tem 36,7% (Postado por Erici Oliveira)


A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior para 15,2 pontos agora

AGÊNCIA BRASIL


No levantamento anterior, Dilma Rousseff tinha 46,8% eJosé Serra, 41,8%
São Paulo - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51,9% das intenções de voto, ante 36,7% de seu adversário, o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta manhã.
A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior, na semana passada, para 15,2 pontos agora. No levantamento anterior, Dilma tinha 46,8% e Serra, 41,8%.
Ao se considerar somente os votos válidos - o que exclui nulos e brancos e se redistribui os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 58,6% e Serra, 41,4%. A rejeição à candidata petista caiu de 35,2% da pesquisa anterior para 32,5%. Já a rejeição a Serra subiu de 39,8% para 43%.
O levantamento, com margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, foi feito com dois mil eleitores, entre os dias 23 e 25 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37609/2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks


Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque

O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.

sábado, 9 de outubro de 2010

Flagrado em vídeo, deputado Ary Rigo não se reelege no MS

RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ
Flagrado em vídeo relatando um suposto mensalão a autoridades de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Ary Rigo (PSDB) não conseguiu a reeleição no último fim de semana.
Atual primeiro-secretário da Assembleia, Rigo, 63, se elegeu deputado pela primeira vez em 1979 e, desde então, venceu as seis eleições que disputou --cinco para deputado estadual e uma para vice-governador.
Em 2006, quando conquistou o atual mandato, Rigo foi o sexto mais votado no geral, com 34 mil votos.
Neste ano, atingido pela repercussão nacional de suas declarações, conseguiu 20.581 votos e ficou fora da próxima legislatura.
O vídeo, de 32 minutos, veio à tona no dia 22 do mês passado e mostra um conversa entre o deputado e o então secretário de Governo da Prefeitura de Dourados, Eleandro Passaia.
Atuando como infiltrado em um investigação da PF, Passaia levou uma câmera escondida a um encontro com Rigo ocorrido em junho.
Sem saber que estava sendo gravado, Rigo diz, em um trecho, que a Assembleia "devolve" dinheiro para o governador André Puccinelli (PMDB) e ainda faz pagamentos a desembargadores e ao Ministério Público.
"Devolvíamos R$ 2 milhões em dinheiro para o André, R$ 900 para dar para os desembargadores e para o TJ e R$ 300 para o Ministério Público", diz, no vídeo.
Após o vazamento da gravação, negou que estivesse se referindo a repasses irregulares. Puccinelli qualificou como "inverídicas" as afirmações do deputado e disse que o interpelaria na Justiça.
Procurado, o gabinete de Rigo disse que ele estava viajando e não poderia ser contatado.

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sábado, 2 de outubro de 2010

TRE/MS baixa portaria com condutas vedadas nas eleições


Escrito por campograndenews    Sáb, 02 de Outubro de 2010 08:45    PDF Imprimir E-mail
corregedor regional da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul, desembargador Rêmolo Letteriello, determinou ontem a publicação Portaria 29/2010, sobre as condutas que são proibidas no dia da eleição, que acontece domingo (3). 

É permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. 

Fica proibido até o término do horário de votação a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, bem como o uso de bandeiras, broches, dísticos adesivos, de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos em qualquer local público ou aberto ao público.

Também fica proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores, o uso de vestuário ou objeto que contenha propaganda de qualquer partido político, de coligação e candidato, no recinto das seções eleitorais e juntas eleitorais. 

Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só será permitido que, em suas vestes, constem o nome e a sigla do partido ou coligação a que sirvam, vedada a padronização do vestuário. 

Compra de voto figura como crime e no dia das eleições, a pessoa que estiver usando dessa prática estará sujeita a reclusão de até quatro anos e pagamento de cinco a 15 dias de multa. O candidato também será punido. Quem vender voto também estará sujeito as mesmas penas. 

Conforme o desembargador Letteriello, constitui crime eleitoral a realização de transporte de eleitores desde o dia anterior até o posterior à eleição, com exceção de serviço da Justiça Eleitoral, coletivos de linhas regulares e não fretados, de uso individual do proprietário, para o exercício do próprio voto e dos membros de sua família e a serviço normal, sem finalidade eleitoral, de veículos de aluguel.

Também constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços a comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício e carreata, reter título eleitoral contra a vontade do eleitor, votar ou tentar votar mais de uma vez em lugar de outra pessoa, entre outros.

A portaria foi encaminhada às coligações e ao PSOL, partido que concorre isoladamente, juízes e promotores eleitorais do estado e policias federal, militar, civil e rodoviárias.